Já dissemos coisas parbas de abiões e até já foi limbrado (aqui nas cumbersas da coletbidade), aqueles caramelos que tiraram o brébê no intigo abião do parque. Mas a nossa mobilidade na acaba nos abiões. Após bários estudos clandestinos feitos palmo a palmo à linha do cumboio berificaram-se bários fenómenos que só têm paralelo na CP do sul da Índia e nas províncias do interior de Moçambique.
Belhos são os tempos em que uma pessoa podia ir de cumboio de Algeruz à Jardia, ou da Lagoa da Palha ó Poceirão, ou do Pintiado à Benda do Alcaide, ou… Bem, isto quer dzer que agora tá tudo acabado e até na estação do Pinhal Novo só param os cumboios que bão pra Madrid, e ninguém bai feito parbo pra Madrid cumprar uma dúzia de ovos caseiros, se tem a reforma agráira logo aqui à mão.
Foi berificado que, à medida que as estações e apeadeiros foram fechando e os cumboios foram passando em alta belocidade sem parar, os caramelos aperfeiçoaram a técnica de embarcarem no cumboio em movimento usando zundápes a punho cerrado a açaparem lado a lado (na recta do Poceirão), pró pendura poder saltar par drento do cumboio im segurança. Até se contam muitas histórias sobre a maneira elegante de como as caramelas voavam das zundapes para o estribo da carruaige sem mostrar as cuecas e sem despentearem os seus belos caracóis.
Uma outra técnica era apanhar o cumboio em movimento, saltando do alto das pontes pró tejadilho das carruaiges, usando uma manta pró frio e sintir o conforto da queda. Com o tempo tudo isto acabou porque a Fertagus abançou com uma espécie de cumboios escorregadios que na dá pra ninguém se agarrar e ainda por cima incheram os tejadilhos com cabos eléctricos de alta tensão prós caramelos nã se chegarem lá perto.
Temendo que a Nação Caramela retire oficialmente os cumboios da sua belhíssima cultura ferrobiária, remetendo os cumboios ao desprezo, a FLC anda a estudar táticas de apanhar estes cumboios com potentes ventosas. Os testes já foram efectuados com resultados satisfatórios. E porque o caramelo é um ser que se adapta facilmente a soluções brabias, acreditamos que ainda é possíbel sustentar o cumboio na nossa cultura, quanto mais na seja pra saber onde fica o lado Norte e o lado Sul da nação!
Mas… pelo sim, pelo não, já está no nosso pinsamento, muitas outras formas de transporte, como por exemples o transporte pudaleiro-caramelo e o transporte equídeo-propulsionado como se pode berificar na feira aqui na nossa capital. Mas há muitas mais formas de como o caramelo do futuro bai andar dum lado pró outro, e isso é o que a gente bai ber já nos próximos dias.