25.8.08

TODA A BERDADE DOS JOGOS OLÍMPICOS


Agora que os Jogos Olímpicos dos chineses acabaram, a FLC já pode dizer toda a berdade de alguns acontecimentos que, por razões de segurança, só hoije é que podem sair da clandestinidade.
E que berdade é essa?
Intão é assim, no momento em que os chineses ficaram de fazer os Jogos Olímpicos começaram logo a pinsar: “Xim Pan Zé!!! Como é que agente vai descalçar este chinelo? E será que conseguimos fazer um estádio que aguente a mesma qualidade durante 15 dias? E se fizéssemos um estádio rolante com um megafone que diz, em todas as línguas, a hora e temperatura no cruzamento da Palhota? E se…”
Bem!... resumindo, com o mesmo jeito com que os caramelos regam as flores com a mangueira, as entidades chinesas regaram a cumbersa com uma rajada de metrelhadora, e disseram “Xô Pan Zás! Vamos mazé abrir um concurso internacional para o projecto do estádio pra ver quem é que manda”.
Foi aí que a FLC disse “Oláááá temos aqui mais uma missão de libertação do nosso povo”, porque é oportunidade da gente se internacionalizar e de mostrar ao mundo a importância dos povos livres e em especial do Caramelo Livre e Brabio.
Bai daí que a FLC meteu mãos à obra e reuniu, clandestinamente, todos nossos ingenheiros, arquitectos e artistas pra desimbolberem o estádio olímpico. O gabinete técnico escolhido foi à sombra dum pinheiro manso em Valdera, a obir a bxeza a cantar ao ritmo dum motor de rega. Os estudos desembolberam-se por bários meses e quando o estádio já estava a tomar a forma duma fatia d’ovo o Xquim Estica Borregos e mais oito ingenheiros, puzeram-se em silêncio, parbo-introspectibos, a fazer contas de cabeça, mexendo só as beiças e os dedos e a olhar lá pró alto das ramaiges. Nesse momento todos desemramelaram os olhos pra um ninho de pardal escondido atrás duma pinha lá im cima e todos tiberam a mesma ideia ao mesmo tempo: o estádio olímpico bai ser mazé um ninho de pardal e na se fala mais nisso.
E assim foi.
Como o ninho tinha lá dentro pardalaige esgalgada cum fome, a equipa técnica (aconselhada pela FLC), esperou pelo fim da criação pra o tirarem e enviarem a concurso. Quando a pardalaige se fez à bida, finalmente ficamos com a maquete do estádio e infiámos o ninho numa lata de bolachas da mercearia do Ti Alberto Caracol, ópois atáme-zia com um baraço e enviáme-zia pelo correio.
Ao fim duns meses recebemos a notícia de que o nosso ninho foi o projecto que os chineses mais gostaram, ainda que o resto do mundo esconda esta berdade, imbentando histórias e mintiredo. Mas como toda a gente pôde ber na TV, o estádio olímpico é um estádio berdadeiramente de estilo caramelo, com o nome e o fitio dum ninho de pássaro.
Depois disso, a FLC já foi contactada para desenbolber o projecto das novas instalações olímpicas para Londres 2012 e pode já adiantar que os estudos do novo complexo andam entre a forma dum Pão-de-quilo e a dum selim duma pudaleira. No entanto a FLC exige em contrapartida a inclusão de pelo menos cinco jogos caramelos como modalidades olímpicas (para além do tiro de flober que já existe). As modalidades são: a largada de toiros (que desenbolbe não só toda a massa muscular como as miudezas cum home tem cá dentro); o lançamento do saco cheio de restos; os 100 metros muros com a bilha à cabeça; o salto em altura com o pau do estendal; e o triplo salto em comprimento com carrinho de mão cheio de ovos caseiros.
Muitas outras coisas nestes Jogos Olímpicos foram da autoria das forças da FLC, mas por razões de segurança não podem ser aqui divulgadas. No intanto todas elas foram pela libertação da cultura e pela autodeterminação dos povos, contra a exploração infantil, e em especial pela libertação da cultura caramela que está cada bez mais melhor e sadia.

21.8.08

As férias dos caramelos famosos

A FLC entrevista, sim chatear muito, alguns dos mais famosos caramelos, para que todos saibam como e onde estes homes e mulheres passam o seu merecido tempo de férias.
O nosso primeiro entrevistado é Celestino Bombista, antigo presidente da Confederação dos Lançadores de Foguetaige e Fogo Rijo, actualmente presidente da F.C.F.R. (Fundação Caramela da Fogetaige Rija), sediada na Atalaia.
A entrevista decorreu no Lau, em sua casa, onde amavelmente nos recebeu.

FLC- Boa tarde senhor Celestino.
Celestino- Ora Biba, entrem e sirbam-se repazes balentes da FLC!
FLC-Como costuma passar as suas férias?
C- Atão, tou com os chispes ao léu, ditado dentro de casa e com os pés de fora, par lá da janela, e as unhas crescim à buntade na araige do Lau, tal comê gosto.
FLC- E o que faz durante as férias?
C- Muita coisa, homes. Nã sou bicho pa tar parado. O quê mais gosto de fazer éi ditar-me de bucho pó ar a comer sandes cum manteiga e a buer mines traçadas com binho branco, isso éi quê gosto, sou um pardido por isso, posso passar assim um dia todo, as unhas dos chispes sempre a crascer na araige. AH, e também adoro passar horas a óbir na nha aparelaige as grabações dos lançamentos do fogo rijo na festa da Atalaia, com o bolume ó lá o quéi aquaise no máximo!
FLC- Qual o seu sitio para umas férias de sonho?
C- ÓHH! (pausa para lember dos beiços a manteiga e pinsar para trás). Par mim as féiras de sonho eram num charco perto da casa do Ti Toino Nabalhudo. Taba de molho o dia todo, a aranhaige e bicheza rastera já nim tinham medo de mim, atei me comiam a piolhaige da cabeça. Agora já não há charco, ei o parque de estacionamento da Sela, tiraram de lá o charco. Mas só pa embirrar ainda lá bou, não ó charco mas à Sela, digo à nha pariga que bou ós cugumelos nocturnos, mas bou mas éi ber as parigas balentes, aquelas caramelas rijas, que atei apetece a um home dar umas palmadas naquelas nalgas e ..sirbam-se à buntade, bebam binho ó mines… (a conversa foi interrompida pois a sua mulher entrou na marquise e pareceu óbir a cunbersa).
FLC- Só pa terminar, cum quem passaria as suas férias de sonho?
C- Óh! Atão cum quem?!! Ca nha pariga, anda cá mais eu buer uma mine (pega na mulher por um pé e arrasta-a para si, ela sorri e pega na mine). E ódepois bamos ó marcado a Pinhal Nobo e eu compro-lhe um rajá e uma intarmiada, ei ó nã ei?, e ao mesmo tempo que pargunta dá-lhe uma punhada nas costas, demosntrando o seu afecto.
FLC- Boas férias senhor Celestino!
C- São balentes, são! Quando quiserem benham, bamos buer umas à sede e óbir grabações da foguetaige rija, se são da FLC são amigos!

16.8.08

Grande Entrevista de Verão a Anastácio Babuíno (2ª parte)

Entre mais uma mine de litro (Babuíno Aluado tem uma gamela só dele, tipo alguidar do marcado com um gargalo de inox na ponta, pra donde imborca várias mines até fazer um litro), apresenta-nos o seu plano para a conquista do espaço e conta-nos as suas memórias de “gaiato parbo”.
Foi caixeiro viajante como o pai, começou aos 5 anos a galgar terreno com a sola dos pés, chegou ser o maior distribuidor da Loja do Toino Brinca na capital caramela, Pinhal Novo. Depois especializou-se em tanques de lavar roupa, “chegaba a levar quatro tanques no lombo, sim cuntar com os quilos de sabão azul e branco, a galgar a pradaria caramela, do Lau à Lagoa da Palha, das Lagameças ao Forninho. Nessa altura era conhecido pelo Anastácio dos Tanques”. Depois disso, já com o serviço militar feito e já um home cobridor, fez umas temporadas no Circo Mariano, como trapezista secundário mas o seu maior número e principal atracção do circo durante algum tempo era a pega de porcos caramelos mirandeses, que na altura estavam muito na moda e dos quais, Anastácio era o único pegador. O seu tempo de estrela circence durou “atei lebar um tareão dum bicho-porco com aquaise 600 kg!. Dixei de me armar im parbo e boltei a bender tanques e máquinas de rega. Ódepois ainda trabalhei na cantina da estação, abria as sandes com uma nabalha e punha manteiga e era tão bom nisso que foi a mim que pediram para preparar uma sandes de presunto para a Rainha de Inglaterra quando ela apanhou o cumboio no Pinhal Nobo, daquela bez que cá beio, a pariga atéi debe ter limbido os beiços ca nha sandes de parsunto!”, referiu orgulhoso (talvez por isto se considere monárquico).
Depois desta conversa toda, deu uma punhada seca na mesa e boltou ao motivo da nossa entrevista- a ida ao espaço.
Sobre o modo como o home caramelo vai chegar ao espaço, Babuíno fechou-se im copas, só revelando muito a custo (a toque de mines despejadas no alguidar de litro) que tem um projecto com os Círios da Atalaia e com o Celestino Bombista, para “desinbólberem um sistema de propulsão a foguetaige rija, caté andam todos parbos. A própria nabe aboadora bai ser como uma festa da Atalaia im desenbolbimento circular, com luzinhas e música dos carros de choque e fumo de intarmiada e coirataige rumo à Lua!”. Depois disto, ainda ofegante, com o olhar fixo no candeeiro do tecto do café “Imborca Mais Uma”, imborcou de penalti mais um alguidar de litro e tombou suavemente a cabeça lá dentro, a uivar em voz alta e a dar coices sentado (tipo esperneado mas às secas). Deve ter tido mais alguma ideia brilhante, pensámos nós. A Ti Alcinda Balística, sempre observadora lá ao longe, tirou o avental às riscas e com duas palmas, fez-nos sinal para o deixar-mos.
Lá fora, o sol caramelo começava a abrandar a brutidade e alguns gaiatos sentados nos bancos do alpendre deliciavam-se com os despiques de motorizadas e algumas sessões de punhada que de bez im quando floresciam recreativamente.
Nós ligámos a motorizada e arrancámos de cabalo im péi e pezes a arrastar no chão engrabilhado, a olhar para a Lua que começava a aparecer no horizonte selvagem da Palhota. Para a mesma lua com que Babuíno sonha. Aquela que um dia terá um home caramelo (e uma mulher caramela amais a bicheza suína e a gaiataige parba a correr pelas crateras que ódepois bão ser charcos).
Boa sorte Anastácio Babuíno, também a FLC quer o primero home caramelo na Lua!

11.8.08

Supermercados à rabanhada



Consultóiro do dia-a-dia

Atão como é que ei, ó FLC? Tudo rijo? Escrebo esta carta porque tenho andado desostinado cá com uma data de coisas na cabeça. Atão é assim: tudo começou nas festas do Pinhal Nobo, quando eu comi mais de cinquenta sardinhas ali no jardim. Ópois fui bailar pró ringue, mas como eu nã aguentaba com o buxo cheio e com a azia, vim pra casa aqui na Cascalheira. Ao fim duns dias, quando me passou a azia e dixei de arrotar a sardinha pinsei cá pra mim “Ó Gilberto, tu tens que boltar a comer se não morres de fraqueza. Bai mazé fazer ali um abio de morfes à mercearia.” E fui. Só que quando saí de casa já nã havia a mercearia e o que estava ali à roda era um rebanho de supermercados. Até fiquei perdido. Era o Modelo, o Aldi, o Lidl, e sei lá mais o quê, caté fiquei parbo. E intão disse cá pra mim “Eh pá, ganda bzaina ó Gilberto, tu nã tas na Cascalheira tu fostes mazé parar à América!” Agora hoije pergunto a bocêzes da FLC, afinal tou na Cascalheira ou não? E adonde é que eu bou fazer o avio?

Ó meu repaz, a resposta nã foi fácil pois os agentes da FLC tiberam que andar às voltas com canzoada pra saber se aquilo era zona caramela ou se era território internacional.
Pois intão fique sabendo.
É berdade que as nossas terras têm características únicas no mundo, mas agora ainda mais porque se descobriu que são muito férteis para a plantação de supermercados. Cientistas da FLC já fizeram a experiência entre o semear uma couve e semear um supermercado, e não há dúbidas: ao fim dum mês, ainda a couve não tem talo, já o supermercado mostra o seu esplendor com um edifício iluminado, e belas folhas de panfletos nas caixas dos correios. Portantos, é uma novidade esta força das nossas terras que, pensávamos a gente, só serviam pra plantar vinha, e produtos hortícolas em giral. A comunidade científica internacional tem vindo à caramelândia para estudar esta extraordinária fertilidade nos terrenos para a plantação de supermercados e hipermercados, tendo chegado à conclusão que é bem provável que, se a FLC não atacar Palmela, daqui a um ano, haja uma seara de supermercados da Carregueira até ao Poceirão.
Esta forte plantação de supermercados, implicou uma rápida adaptação ao comércio local caramelo. Tem-se já notado que o ramo comercial mais especializado para esta realidade é a loja vazia. Qualquer rua do Pinhal Novo tem pelo menos uma loja que se rendeu a esta actividade comercial da exploração do vazio à porta fechada. Fontes seguras da FLC dizem que “este ramo do comércio tem grandes tendências em prosperar e tornar toda a caramelândia um berdadeiro centro comercial de lojas bazias.”
Esta nova vertente do comércio local está a preocupar as altas patentes da FLC porque consideram que este tipo de comércio não se enquadra na tradição caramela. No entanto, se a cultura da loja vazia prosperar ao ponto de ser uma atracção turística (atraindo gentio de todo o mundo), para ver ruas inteiras com belas montras tapadas com papeis de jornal, então a FLC reconsidera esta actibidade uma especialidade local e dá-lhe o título de “Comércio Tradicional Caramelo à Loja Fechada”, com dois níbeis que qualidade: a loja limpa e a loja com restos.
Antes que isso aconteça, em prol da libertação dos nossos costumes e produtos, a FLC está a construir um chaimite de sulfatar pra fazer um ataque surpresa aos supermercados e espantá-los de uma bez por todas do nosso territóiro, antes que eles acabem com a gente.
Portanto, Gilberto, a zona dos supermercados na Cascalheira é territóiro parbo internacional que na interessa ao caramelo brabio. Bá à procura duma mercearia tradicional (ainda aberta), coma produtos locais e deixe-se de pandleirices de supermercados.
Resposta de Sulfurino Azedo.

7.8.08

Grande entrevista de verão

Anastácio Babuíno, mais conhecido entre as suas gentes por Babuíno Aluado. Home alto dos pensamentos, cientista rural, sonhador, pesquisador auto-didacta, monárquico, (apesar de “nã gostar da bicheza Reística”) e antigo caixeiro viajante da caramelândia. Diz de si que não tem sonhos. Apenas… quer colocar o primeiro home caramelo na lua e nim quer que lhe digam que não é possível. Para ele o sonho comanda a bida “dos homes e dos cabalos selbaiges de crina ó bento”.

Mais uma grande entrevista de verão da FLC. Enchemos o depósito à motorizada, direcção Palhota. A canzoada canta o meio dia. O sol caramelo é ausente de timidez parba. Lança as lavaredas sobre o povo que o respeita. A esta hora nem as lagartixas saem à rua. Nas colectibidades, todos esperam de mine na mão que o calor abrande, nem apetece andar à punhada. No interior do café “Imborca mais uma”, local marcado para a entrevista, os homens têm o olhar no gargalo da garrafa e as palavras parecem secas como as guelras de um sapo anão, espécie caramela já em extinção.

Aparecemos à hora certa. O nosso entrevistado já lá está ao canto da sala, apoiado nas grades de mines vazias, com um ar orgulhoso e meio aluado. É um cientista caramelo, do mais puro e berídico que existe, um home rijo e enrejado pelo frio das ideias que lhe brotam constantemente e que quando são boas o fazem uivar e dar coices no ar. Alcinda Balística, empregada de balcão do “Imborca Mais Uma” refere que quando isto acuntece, o Babuíno Aluado “atei parece um home meio aparbalhado e desóstinado, os gaiatos nim se aproximam dele e as mulheres fecham as janelas e apregam-se par dentro de casa às cambalhotas silenciosas, ninguém se mete cum ele”. Foi numa destas vezes, quando andava pela rua, em busca de vasilhame pa incher de produto alcoólico, que lhe veio uma grande ideia à cabeça. Uivou tão alto e esperneou tantos coices pró ar que todos pensaram que o Lobisome tinha chegado à Palhota! Babuino Aluado, conta-nos com os olhos a brilhar que foi aí que teve a ideia da sua vida, aquela pela qual irá lutar até ao fim “dos mês chipes, nim que tenha de parir duas ó três arganaças, com’a muntanha!”.

Esta ideia, este desejo, este objectivo de vida de um home sereno mas determinado é nada mais, nada menos do que o sonho de por o primero home caramelo na Lua, “de preferência um home e um meio bidon, para que seja nã só o primeiro home caramelo a pôr os chispes na Lua, mas também a levar a nossa cultura ao cosmos brabio, “a um mundo onde só quim tebe mais perto dali foram os pássaros que aboam alto, mas nã tão alto como os nossos pinsamentos!”.

Já está a trabalhar neste projecto à quatro anos. Reúne-se frequentemente com o Ministério Caramelo da Tecnologia e está a preparar a criação do Ministério Caramelo da Exploração Espacial, do qual será presidente e único funcionário. Pensa que em 2020, o home caramelo na Lua será uma realidade, e para que tudo corra bem, está já a planear enviar primeiro um porco de raça caramelo-mirandesa (com nunca menos de 450 kg), na primeira missão não tripulada, que está prevista para 2014. Sobre isto diz-nos:”já ando a ber os porcos da redondeza, a ber qual deles tem mais jeito pá biaige, tenho já uma lista de 10 ó 20 suínos e uns atei são balentes cobridores, secalhar até bai um porco e uma porca e ódepois cobrem na lua e quando o primero home caramelo lá chegar, já tem lá bicheza com fartura, ei só acinder o meio bidon e traçar coirataige, fome nã há de passar. Ódepois quando o home da Lua tiber a criação de porcos im andamento, enbiamos uma caramela balente daquelas cum saia pelo joelho e ódepois o hóme quando ela lá chegar bê-a (ela bai trenada pa fingir que tá a apanhar azeitona do chão) e tenta cobri-la e ódepois já temos uma colónia de caramelósapiens na Lua, catéi bai parecer o marcado do Pinhal Nobo im hora de ponta. Prontos, o plano é mais ó menos este, tá ó na tá balente?”.

A entrevista continua*.

*apesar da entrevista a Anastácio Babuíno ter sido feita de impreitada numa só tarde no café “Imborca Mais Uma”, na Palhota, para conforto do leitor caramelo a FLC decidiu publicá-la em duas partes. Assim, podem ir buer umas mines e pôr os chispes no tanque da áuga, ca gente bai fazer o mesmo. Ó depois lêm o resto. Podim ir. Bão agora.

Uma codáque tirada no preciso momento em que acabou de imburcar uma mine a dizer Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!