26.10.10

MAIS UM EPISOIDE DE COIRATOS CUM AÇORDA

Mais uma bez a FLC traz aqui o resumo de um episoido de Coiratos cum Açorda, a nobela da tarde totalmente garriada em caramelo moderno. Esta obra telebisiba está cada bez mais entrelaçada caté parece as linhas intigas da estação do Pinhal Nobo que um home parecia que ia im direito ao Poceirão, mas num solavanco pró lado ficava im direcção à Funcheira e, noutro solavanco estava mazé im direito ao Pintiado...

Eis agora o resumo dos últimos 8047 episoidos:

Horácio Urinolindo comprou um litro de criolina na mercearia do Xico do Pitroil, pra desinfectar a retrete, mas afinal levou por engano um litro de alpista.

E agora o resumo do próximo episoido:

É Segunda-feira, nove da manhã, o ruído das bcicletes-a-motor faz-se obir pelas ruas e abenidas do Pinhal Nobo como o concerto duma orquestra sinfónica a tocar em Ré sustenido. Chispalhudo, home que nã sabe tar parado nim calado, atrabessa a chispes largos a rua empedrada im direcção à Junta de Freguesia. Bai decidido, tipo tiro. A porta da junta, abre-se altomaticamente mal ele se aproxima. Ele garreia:

- Mas isto é um supermarcado ó quê? Isto agora é só portas parbas importadas da China a adibinhar a entrada dum home?! A junta debia ter aqui era um portão cheio de ferruige pra um home bater com ele cum força pra toda a gente saber quem sai e quem nã sai sastesfeito daqui de dentro! Bem bamos lá a ber... quero falar com o parsidente.

- O parsidente tá ali dentro naquele gabinete. Pode intrar. - responde uma funcionaira 20 minutos depois.

Chispalhudo segue o caminho para o gabinete (conhecido por “a toca do lagarto”). Ao entrar apercebe-se que nã tá lá ninguém (som de suspance com rufo dos Bardoada). Ele olserba e precura por todo o lado, debaixo da secretária, atrás dos carimbos... até que... descobre!!! O home está agarrado ao tecto tal qual uma osga (este enfeite bisual e fantasioso foi feito num truque que só o realizador é que sabe). Chispalhudo espanta-se:

- TÓÓÓ!!!! Até pargou um susto a mim!!! Atão bocê tá aí agarrado ó tecto?!!!Hã?!! Leba já uma bassoirada caté... olhe que eu nã gosto de osgas. Lagartos ainda vá que nã vá!

O parsidente, percebeu a piada e dá uma gargalhada: Ah ah ah rrrr rrrr rrr.

Intertanto, nas bombas da Lagoa da Palha, Bernardo Gota-a-Gota, mete 30 cêntimos de gasolina na sua Famel.

De volta para a toca-do-lagarto, na Junta de Freguesia.

O parsidente assenta-se na poltrona, na posição dum home normal e diz:

- Atão diga lá, caro Chispalhudo, o que o traz por cá.

- Intão é assim. Anda por i de nobo o Esfregalhudo a chirar a cuecaige nos estendais. E o que acontece é que ele agora bai todas as noites chirar as cuecas da minha Venãiça e deixa as cuecas dela todas esfregadas e emborneadas. A nha Venãiça até já apanhou sarna na snáita e por causa disso agora só sabe é coçar a snáita caté parece uma perdida.

- Oh home, bocê nã diga isso a mais ninguém ca sua mulher ainda fica ca alcunha de “Venãiça Coça-a-snáita”. Siga o meu conselho.

- Bom conselho! Mas o que eu quero é que bocê apanhe o Esfregalhudo ca boca na botija.

- Hummm!!! O que bocê quer dizer é que quer eu apanhe o Esfregalhudo a esfregar com o fucinho na cueca? - Disse o parsidente enquanto escrevinhaba.

- Pois tá claro. Se calhar o melhor é bocê contratar os inspectores Patilhas e Bentoinha pra apanhar ele im cima da esfregadura.

- Mas esses inspectores eram dos Parodientes de Lisboa, pá!

- Pois eram, mas descobriam sempre o mistério.

- Pois eu sei, mas eu nã quero cá balhana dessa. Eu tenho cá os meus inspectores caramelos, recrutados pela Académica Pinhalnobence. Até fumam cachimbo e tudo.

- Ah!! Desses é que a gente quer. Atão resolba lá este problema.

- Bou já tratar do assunto.

Passado umas horas, nos Batudes, Vanessa da Tatuaige-no-rego (neta de Chispalhudo), salta um muro para dentro dum quintal e esconde-se atrás duma capoeira cheia de codernizes. Agacha-se. Nesse instante salta tamém o Esfregalhudo e põe-se esfregar e a chirar as cuecas pinduradas como quim cheira a frafrância duma intermiada no pão depois de sete dias de fome. Nesse instante saltam dois inspectores da Junta e aproximam-se sorrateiramente ao encalço de Esfregalhudo, como dois perdigueiros a aproximarem-se duma moita a cagulo de coelhos. Nesse instante, aparece em camisola de cavas o dono da casa, o Márinho Salivado, pra saber o reboliço que se passa no seu quintal. Nesse instante, entra de rompante, a assapar em cima do tractor, a sua mulher brabia, a dona Joaquina dos Queijos. Nesse instante, Bernardo Gota-a-Gota agita apressadamente a sua Famel, deitada na estrada, pra ber se consegue fazer escorrer as últimas gotas de gasolina no carburador, e chegar a tempo aos Batudes, ao quintal da Joaquina dos Queijos.

Vanessa, agachada (e a ver-se em grande plano a Tatuaige-no-rego pra atrair audiência) espreita por entre as codernizes...


E agora? Parquê tanta intriga?

Será que Esfregalhudo é apanhado e o Parsidente da Junta resolbeu mais um caso doméstico?

E o que é que Vanessa estaba ali a fazer? Ia-se às codernizes, ou ia-se ao Marinho Salivado?

E a Joaquina?.... E o Gota-a-Gota?...


Nã percas o proximo episoide de Coiratos cum Açorda se não tamém és apanhado a chirar adonde nã debes e opois nã te benhas queixar.


(qualquer semelhança dos personaiges com a bida real, como por exemples a semelhança do Presidente da Junta de Freguesia com o Parsidente da Junta de Freguesia, é uma parecença parba e isso quer logo é punhada pra acabar com as parecenças)

13.10.10

ÍDOLOS DA FOGUETAIGE

Por razões ainda não apuradas, (talbez debido à falta de foguetaige nas festas palmelonas) a Associaçãio de Festas Populares do Pinhal Nobo tem recebido um elebado número de propostas de homes e mulheres brabias que querem ser lançadores de foguetaige. “Agora toda a gente quer lançar foguetes nas Festas do Pinhal Nobo... até parece que tão com medo de alguma coisa!” disse o Cigonha, cabecilha das festas, numa entrebista ao semanário local “Toma e Embrulha”. O mesmo jornal referiu que numa carta podia ler-se em tom ameaçador: “se as Festas do Pinhal Nobo não tiberem fogo rijo, a Caramelândia, de lés a lés, organiza um regimento de lançadores furtivos de fuguetaige que bai chover mais canas no Pinhal Nobo do que a enchorrada d'auga na ilha da Madeira”. Em comunicado oficial, a FLC não reinvidicou a autoria desta onda popular, mas disse que apoiava “todo e qualquer caramelo que queira lançar o seu patardo festibo.” Dadas as circunstâncias, e para manter a ordem na última noite de festibidades no Pinhal Nobo, a Associação de Festas entregou a difícil tarefa à FLC, e à TV Caramela, de organizar um concurso para apurar o melhor atirador de fuguetaige rija. Por essa razão, já está no ar o concurso ÍDOLOS DO PATARDO.

A selecção dos candidatos dos ÍDOLOS DO PATARDO, é feita no campo de futebol de Baldera, à sombra dum toldo gentilmente cedido pela Laurinda das Varetas, (bendedora ambulante de sombrinhas). A quantidade de lançadores de foguetaige tem sido tanta caté fez uma fila até à Marateca, razão pela qual a FLC decretou feriado im todo o territóiro caramelo.
Apresentamos aqui alguns momentos especiais do cuncurso. De lembrar que os canditatos seleccionados têm direito a um estágio de lançamento de fuguetaige, durante um mês, nos Círios dos Olhos d'Áuga.

-Atão comé que bocê se chama?
-Sou o Nestor Corleone de Betencourt e Sotto Mayor.
-E aicha que com um nome desses pode ser um Ídolo do Patardo?
-Bem... eu posso mudar de nome.
-Com um nome desses, bocê bai mudar mazé pró cuncurso da mitraige política. Rua daqui pra fora!
PRÓXIMO:
-Ora atão diga lá à gente, porque é que beio parar a este cuncurso brabio com as calças pu meio das nalgas?
-Bem, eu vim cá porque lá em casa toda a gente me diz que sou bom a lançar foguetes, e isso...
-Eh eh! Quer dzer intão que já lançou foguetaige rija?
-Bem, não é bem assim, lá em casa em dias de festa, sou eu que abro as garrafas de espumante e a rolha salta tipo foguete, com um estalido.
-Então responda lá: é estalido, é rebentamento ou és toiro?
-Acho que é estalido.
-Pois eu aicho que és toiro.
-Mas tamém podia ser rebentamento, né?
-Pois podia, mas és toiro.
-Então se calhar é isso mesmo.
-Decida-se lá ó repaz, afinal és toiro... sim ou não?
-Sim, prontus!
-É melhor bocê continuar a arebentar garrafas lá im casa, e pense naquilo ca gente disse. Entretanto bái mazé pastar, de nalgas pró ar, ali pró montado do Rio Frio que a boiaige faz de ti um home rijo. Pra já, isto nã é bida pra ti.
PRÓXIMO:
-Boa tarde.
-Boa tarde.
-Diga lá à gente donde bocê éi?
-Ah, eu sou ali de Palmela.
-PALMELA!!! Atão bocê não foi capaz de lançar foguetaige em Palmela e agora quer bir práqui como Ídolo dos Patardos? Mas o qué que bocê pensa que ei? Hã? Ponha-se mazé ó fresco e bá lá pro morro arrebentar balões que é o que bocê sabe fazer!
PRÓXIMO:
-Atão comé que bocê se chama?
-Helder.
-Quer dzer intão que bocê acredita que nessa figura parba, de fato e grabata, com uma pochete pindurada e a chirar a pandleiraige, pode ser um Ídolo do Patardo!
-Eu tenho fé que sim, vim cá tentar.
-E o que é que bocê traz aí na mão além do foguete?
-Ah, isto é um santinho pra dar sorte.
-Um santinho! Ora que porra! Atão tente lá amandar o foguete só prá gente ber o enfeite.
O home lança-o e o juri responde logo:
-Pois, esse patardo que bocê lançou deu um estralo que mais parecia aqueles estalidos quando um home abre um frasco de xarope pá gosma.
-Mas eu acho que...
-Bocê aqui nã acha nada. O seu lugar é a bender bíblias de porta im porta, nã é a assustar os anjinhos com fogo rijo. Obiu? Gelo daqui pra fora.
PRÓXIMO:
-Boa tarde. Ora diga lá o seu nome.
-Sou o Palinho Nocivo.
-Hummm. E é donde?
-Sou da Bela Vista, alí daquela zona de Setúb...
-Tá bom, já sabemos donde éi. E agora diga lá à gente porque é que traz o seu foguete infiado dentro dum melão?
-Bem, eu acho que vocês gostam de ideias novas, assim puz-me a pensar com os meus amigos e veio esta ideia bué da fixe: rebentar um melão com dinamite, porque sabemos que o director das festas vende melões na praça. Posso rebentar já?
-Tás parbo ó fazes-te. Põe-te mazé quietinho. Ainda saimos daqui todos cagados de melão e ainda por cima hoije tomei banho com a auga do poço. Toma trambelho que isto nã é bida pra ti.
-Mas eu sei que sou um bom foguetista, tenho a certeza. A malta da minha rua sempre disse isso. Deixe rebentar.
-Tu bái mazé arrebentar os tomates lá pró Fganistão. Bá... xispa-te daqui pra fora e bai trabalhar.
PRÓXIMO:
-Intão bocê quer mesmo ser uma Ídola da foguetaige, hã? Como é que se chama?
-Virgínia Prematura, tenho 27 anos e...
-O que é que bocê faz na bida?
-Faço coctails e pudins para vender.
-E porque é que bocê traz aí uma garrafa de binho com um trapo infiado no gargalo?
-Isto é o meu foguete. É um Coktail Molotoff que eu fiz lá na minha cozinha com a ajuda da minha avó. É pra rebentar.
-Mas bocê pensa que isto é um concurso de galfarraige incendiária ó quê?
-Não, é que...
-Ponha-se mazé na alheta daqui pra fora que isto nã é a culinária incendiária. Agora trazem essas balhanas, qualquer dia trazem a bomba de neutrões! Xôô!... E da próxima bez traga mazé uma terrina de pudim e essa garrafa cheia de binho prá gente traçar aqui.
PRÓXIMO:
-Atão diga lá como é que se chama bocê.
-Sou ali da Carregueira.
-E como é que se chama bocê?
-Sou primo do Celestino Bombista o chef...
-Tal tá a merda! E como é que se chama bocê?
-Sou o Francelino Arrebentadiço.
-Ah! Belo nome! E porque é que traz o cão?
-Olhe que o bichinho é de raça fogueteira.
-Intão tá bem. Se é primo do Tino Bombista, e se acha que é home brabio capaz de lançar fogo rijo, arrebente lá os tímpanos à gente.
O home lança o patardo... O rebentamento deu-se com súbita precisão do susto, bem nos tímpanos da nubem caté começou logo a chover e a regar as hortaliças das redondezas! O estrondo, muito superior a uma traboada, chigou ao alto do morro estilhaçando os bidros da Câmara de Palmela, e toda a bicheza fugiu como se nã houbesse mais amanhã!



… s-i-l-ê-n-c-i-o...



(silêncio: por um home ter presenciado um fenómeno de tão rara beleza... e pra ter tempo de voltar ao pinsamento)



Juri:
-Óoooh hoooome!!! Isto foi um patardo caté me arrepiei todo! Parece o cântico dos deuses. É disto que a gente quer prás Festas do Pinhal Nobo! Além disso bocê tem boa apresentação: falta-lhe uma mão e tem a cara toda esburgada caté parece a parte de trás dum esquentador. É disto tudo que se faz um Ídolo do Patardo! Opois, essa sua maneira de acinder o rastilho com o o tiçanito do cigarro foi pra mim um...
A cumbersa é interrompida. O canito chega todo cuntente, a abanar o rabo, com a cana na boca e oferece ela ao juri. Ele fica extasiado:
-Isto é uma berdadeira obra d'arte!...Estou brutefacto! Até me bêm as lágrimas aos olhos. E digo mais, pla maneira como introu, de cigarrinho ao canto da beiça, o canito atrás, e a cana já apondada prós intestinos das nubens disse logo cá pra mim “este é o home certo”.
-Brigadinho.
-O cuncurso acaba já aqui, e temos fogueteige rija prás Festas do Pinhal Nobo, caté a Camara de Palmela tem que isolar as janelas com taipais emborrachados, prós bidros nã se partirem. E nã se fala mais no assunto.


PORTANTOS... TEMOS FOGUETAIGE RIJA PRÁS FESTAS DA NOSSA CAPITAL.

MAI NADA!!!

ROQUE POPULAR CARAMELO

A FLC, amais as comunidades actibistas da nação Caramela apoiam com uma salva de foguetaige os maiores embaixadores do Roque Popular Caramelo.



Se os Shivers (isto tamém nã é nome nim nada!) precisarem dalguma coisa pró cuncerto desatarrachado do Pátio da Bila é só pedir. Temos fita-cola, arame farpado, tábuas pra cofraige, naperons, sacos da compratiba, carrinhos de mão, colchões usados, chumbinhos pra floberes, hortaliças im giral, ou bicheza im particular.



5.10.10

A BONECAIGE DA CAPITAL CARAMELA



O regresso im força da FLC às lides da libertação da cultura caramela vai ter um impacto tal caté parece um toiro do Rio Frio desalmariado dentro duma loja dos chineses num dia feriado (como por exemples o dia da comemoração dos 100 anos da república). Como é sabido, a FLC estebe no Brasil, a dar a conhecer a cultura caramela e a dar cunselhos ao Tiririca para ser o cabecilha lá do sítio.


Cumprida a missão voltou.
Quando os agentes da FLC regressaram e abriram os portões do quartel, introu logo uma galfarraige de tractores, com o reboque a cagulo de cartas, ávidas de respostas e intrebenções urgentes. De toda essa cartaria e postalaige que nos chigaram às mãos, muitas falabam da bonecaige de índole escultórica que anda a inbadir as nossas rotundas, pátios, quintais e marquises. Entre elas falava-se do boneco dos bumbeiros espatado na rotunda. Sabendo disto, os suíno-diplomatas da FLC (aqueles que tamém ajudaram o Tiririca)arregaçaram logo as mangas das camisas (isto é: rasgaram as mangas curtas pra ficarem com camisolas à manga de cava, com a peitaça à mostra cheia de pêlo-de-arame), e jogaram-se ao trabalho, que o Verão já se foi e os banhos nos charcos já começabam a ingelhar os túbaros dos homes mais balentes e a amolecer as unhas de suas mulheres.





A FLC meteu intão mãos à obra.
Bamos lá ber intão esse bumbeiro, e saber o que é que o home está lá a fazer feito parbo no meio da rotunda.” Disse o Adventino Ruminante, mais conhecido por Tino Romina, especialista em suíno-diplomacia e outros assuntos delicados.
E foi essa precura que a FLC fez, im cima dum taipal panorâmico, a andar à roda, à roda, à roda, na rotunda do bombeiro, durante um dia inteiro...
- Eu aicho que o home tá a dançar uma música da Linda de Suza.
- Ele tá mazé a dançar na Sela e tem uma tenaz pra caçar caramelas pas canelas.
- Tás parbo. O home agora ia todo mascarado prá Sela. E nã bês que aquilo não é uma atanaz…
- Atão é o queim?
- Éi um desintupidor. O home bai desintupir a bala da Salgueirinha e por isso é que leba a máscara.
- Nã! Aquilo éi um abridor de mines, automático.
- Nã, é nada. Éi um aspirador, a minha avó tinha um igual que jogou ele prá estrumeira.
- Humm, Ná! O que o home tem é uma bomba de sulfatar. Ele está birado pa Palmela e quem intrar no Pinhal Nobo bai ter que lebar uma labagem de desinfestação com criolina.
- Mas se o home é bombeiro o que ele tem é uma mangueira, néi?
- Sim. Mas tu já bistes alguma bez uma mangueira com aquele fitio parbo?
- Éi uma mangueira do espaço e o bumbeiro éi tamém do espaço.
- Pois éi.
- E agente nã quer cá bombeiros do espaço com balhanas dos supermercados e a dançar músicas da Madona. A gente quer mazé bombeiros caramelos com mangueiras caramelas e a dançar no rancho da Palhota.
- Mai Nada.
- E o que é que um caramelo faz com uma mangueira na mão, hã?
- Rega. – responderam todos im conjunto.

E foi assim que a FLC decidiu logo desencarcerar o boneco das culturas aparbalhadas e fazer dele um Home Caramelo às direitas, empunhando uma mangueira de sete polegadas a regar uma bela duma coube.





O bumbeiro a dançar as modinhas do rancho folclórico da Palhota enquanto rega a coube.



Agora toda a população pode re-olserbar a obra com nobos olhos pois a nossa cultura nã é de brincadeiras.







O bumbeiro a regar a coube ao luar (e a dançar modinhas do rancho)







Mais uma missão de sucesso da FLC em prol da libertação caramela.