25.1.11

Bolsas de estudo caramelas

O Ministério Caramelo da Educação anunciou a abertura de um concurso publico para atribuição de bolsas de estudo.
Foi no café 'Mines a Intulho', na Carreguera, que o secretário geral da cultura e educação, Ti Toino Paulo da Ti Paula da Palhota deu uma valente punhada na mesa para os clientes vips (situada entre o balcão e a arca congeladora com as mines sempre á descrição) declarando im boz alta a primeira atribuição de bolsas de estudo no nosso território. Odepois disse ainda: 'agora quim estiber interessado im estudar, só tem de garriar pelas bolsas e depois a ber se na gastam tudo im putas e binho berde, quei cume quim diz, cafés, boates e matines dançantes'.
As bolsas de estudo serão nas áreas da Engenharia e Tecnologia de ponta, Cultura e Artes (bolsas para apoiar e desenvolver a criação caramela contemporânea na Pintura criatiba com cal, Performance e Nobos Midia -tipo misturar a televisão com a telefonia e uma cassete dos Balha Ca Carroaça tocar, tudo ao mesmo tempo),Ecologia e Ingricola Natural.
Os intarassados debem de dixar a papelada concursiba debidamente preenchida nos dibersos centros culturais caramelos- cafés e tascas im jaral, bares do domingo de marcado, barbearia do Albarinho, Barbaria do Piu, Centro de trabalho do Partido Comunista (na zona do conbibio-res do chão) e ainda nos centros exteriores de pousio-reibindicatibo dos belhotes caramelos – parede solar da Caixa de Credito Agrícola, bancos dos autocarros e junto a porta de entrada principal da estação de Pinhal Nobo.
Quim quiser pode tamem inbiar bia pombo correio electrónico para a gente daqui da FLC.
Os projectos seleccionados serão divulgados aqui neste baldio e odepois serão afixados num Pinheirinho da Rorunda dos mesmos, na capital Caramela.
As bolsas de estudo serão entregue simbolicamente em sacos da Cunpratiba, especialmente transformado em saco-bolsa para este efeito.
As bolsas abrangem um ano de estudo, com comida e buida á descrição im bários cafés e colectividades recreatibas, uma motorizada pa serbentia do freguês-estudante e ainda a possibilidade de continuar a ter o Cata-Bento intregue na caixa do correio im versão normal de luxo.

Se es home ó mulher,
na intaressa a idade,
ba lá ber esses estudos,
na percas esta oportunidade

(quadra-slogane oficial do Ministério Caramelo da Educação e Cultura)

21.1.11

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS CARAMELAS

Esta nas ruas as próximas eleições presidenciais da nação caramela, um dos maiores ebentos da nossa cultura, patrocinado e bistoriado pela FLC. Este ano temos a nobidade do nosso boletim de voto ser feito de guardanapos usados da pastelaria Zé Beu, e conta com mais de 40 candidatos iguais, dos quais 39 são versões de personalidade do nosso querido Toin das Ideias Parbas, e mais um, isolado, que é primo dele, o Xico Sovina. Portantos, temos garantida uma segunda bolta, então com guardanapos da pastelaria Primavera.

A campanha tem sido ranhida onde tudo é possíbel, sabendo que o pobo caramelo nã bai na cumbersa com beijos e abraços parbos. Assim, os candidatos tiberam que puxar pela imaginação para andar na a caça ao boto como uma matilha de perdigueiros a ladrejar de roda dum ninho de ouriços. Durante toda a semana o Toin das Ideias Parbas tem entrado nas bombas de gasolina da BP, assentado num carrinho de mão (empurrado pelos seus fieis comparsas), pra fingir que bai meter gasoil e dar a ber que é um home sensíbel aos nossos costumes e tamém à gasolineira. Enquanto isso, já o Xico Sovina tinha passado mais de 50 bezes plas bombas de gasolina da Galp, do outro lado do Pinhal Nobo, a acenar dentro dum carrinho de supermercado (empurrado por uma comitiba de fieis apoiantes). Pelas sondaiges feitas pelo cobrador do Pinhalnobense, quer um, quer outro, estão empates, o que é o mesmo que dizer que a população está dibidida entre o tradicional carrinho de mão na gasolineira Inglesa, e o moderno carrinho de supermercado na gasolineira portuguesa!


Tudo pode acontecer!... E todos estão im pulgas.

Mas até lá alimpa-te à bontade aos guardanapos dessas coletbidades porque pode haber uma terceira ou até uma quarta bolta nestas eleições... OU MAIS!!! Caso, não se decida à 50ª volta, os candidatos têm que mostrar a sua belentia fazendo uma pega sozinhos, a um toiro de 400 quilos (e em pontas), treinado no montado do Rio Frio. O escurtínio terá lugar nas Festas do Pinhal Nobo e será Parsidente Caramelo aquele que lebar a melhor cornada.

14.1.11

O SEXO CARAMELO

É com grande cuidado e rigor que a FLC apresenta aqui uma série de dois episoides do documentário premiado pela BBC (Bamos Ber Caramelos), que retrata um dos mais delicados assuntos da nossa vida: o sexo caramelo.

Bamos pôr a cassete e...


Imaige em pormenor duma flaita a deslizar pra um lado e pró outro, nos beiços dum hume brabio e a produzir um som que nã deixa ninguém indiferente.

Som dum patardo...


TRATADO TELEBISIBO DO SEXO CARAMELO


Narrador:

Desde os tempos do Coirato-ressequido (o equibalente ao jurássico tardio) que os caramelos acasalam com as caramelas com tal frequência, que, enquanto outras espécies se extinguiram, hoije estes seres marabilhosos existem em elevado número na nossa nação e com tendências pra aumentar (graças às palabras de alento da FLC). No intanto, ao longo da história, as técnicas de acasalamento caramelo têm-se alterado com altos e baixos, belas curbas, bem como abanços e arecuos sucessibos.

Calcula-se que, assim que os caramelopitecus começaram a usar as mãos pra fabricar ciroilas de folhas de parra, descobriram tamém a possibilidade de agarrar as caramelas que andabam por i à solta...

Imaige:

Uma caramela a comer uma melancia escondida atrás duma moita ao som de rouxinóis. Num plano de pormenor podemos ber algumas grainhas coladas ao seu sedutor buço. Opois bê-se um caramelopitecus (um home brabio com patilhas até às nalgas), a atirar-se que nem um leão a caçar a caramela agarrando-se com unhas e dentes. Eles estrabucham até ficarem todos bersuntados de melancia. Por fim, ao de perto, vê-se o último dinossauro a desfalecer, enquanto ao fundo, aproxima-se uma resma de caramelas de barrigada amais uma ninhada de caramelinhos atrás!

Narrador:

Como pudemos olserbar, caçar caramelas como quem faz uma pega de sarnelha não era um método fácil e foi logo considerado um método selbaige e banido do território. A técnica foi reavaliada e impôz-se para toda a comunidade uma prática mais eficaz, nascendo assim a época romântica em que, antes do acasalamento deveria dizer-se a frase “Anda cá nina que eu nã t'alejo.”

Criou-se intão a cultura nupcial caramela que o passar dos tempos tem bindo a desfalecer que nem tarmoços sem sal receitados por um médico parbo. Historiadores desconfiam que os caramelos, na era da Costeleta-espatada, aprindiam as lides do sexo por olserbação da natureza, especificamente o comportamento de alguns animais como os coelhos, canzoada, arrãs, saparia, e alguns pássaros. Sabe-se que ainda hoije resistem algumas lembranças desta prática ancestral...

Imaige:

Uma bateneira a fazer uma panelada de cimento e uma caramela a passear pa rua; o homem das obras dá um assobio fuiiii fuiiiuuu de cariz piropo-cumbidatibo para a caramela transeunte despertar o seu desejo de acasalamento.

Narrador:

Como pudemos obir, o assobio atractibo lá do alto da obra indica que o home ainda usa galanteios ancestrais oriundos da olserbação de pássaros. Um outro tipo de lisonja passa pela frase inspirada na olserbação de sapos (o sapo amais a sapa) quando chafurdam no amor fazendo sabão de cuspo. Assim, quando o home diz a frase romântica “És tão boa caté te fazia a ti um pijama de cuspo!” quer dzer que não só está pronto para acasalar, como possui conhecimentos e capacidades especiais capazes de despertarem a curiosidade da caramela. Nesta era, os caprichos da fauna circundante faziam escola e determinavam a nossa selecção natural, razão porque hoije ainda nos mantemos brabios e sadios. Contudo, por razões ainda não determinadas, acredita-se que este tipo de expressões deram início à era do amor-não-correspondido de onde saiu a celebérrima frase “Só m'apetece é chorar e comer escalrracho!”

Já no século XIX, as coisas alteraram-se, e a cultura do cortejo passaba pela bailação ao som da flaita de beiços, e à luz do pitroil. Esta nova modalidade ganhou tal eficácia que se tornou necessário desimbolber apertadas vigilâncias por parte das progenitoras das reparigas, obrigando elas a usarem mais de cinco saias, amais as culotes, meias e cuecas de arame farpado. Assim, por muito que os homes se esfregassem ao seu par, habia sempre um mundo complexo a explorar como quem entra na Câmara de Palmela pra pedir o parecer duma obra pra uma capoeira de piruns. No entanto, apesar de todas dificuldades, a esfregadura da bailação adquiria um eboluir clandestino da relação, até ao desfolhamento total, longe do alcance da luz do pitroil...

Imaige:

Escuro! Um negrume dum luar intenso de Lua-noba a ber-se uma escuridão que um home arregala os olhos e só sabe que nã tá cego porque consegue ber o seu pensamento imaginatibo dum filme porno-folclórico.

Narrador:

Nesta época calcula-se que 99,9% dos acasalamentos eram fruto de um momento esfregatibo ao som da concertina, ou da flaita de beiços. Mas esta moda acabou, dando lugar a outros costumes... mas isso é o que a gente bai ber no próximo episoide.

Até lá nã fiques feito parbo a coçar-te por dentro das algibeiras.