24.11.11


Caramelos de todo o mundo uni-bos!!!


Em tempos de crise global que atéi a nós afecta ei tempo para colocarmos im prática os nossos ancestrais conhecimentos. Os mesmos que permitiram ao homo-caramelus sobreviver e desinbolber-se como povo e sociedade selbaige-ordenada desde que o primeiro home, armado im parbo, olhou para as estrelas lá im cima no céu atei aos dias de hoje im que já nos tratam como caramelos e todos querem ser como a gente. „E se querem ser como a gente ei porque nos admiram e reconhecem a nossa capacidade de ser como samos e se samos como samos, o melhor ei começar a saber o que samos quei para sermos ainda mais o que samos”, disse o Toino das Ideias Parbas, na Festa da Atalaia, entre o estraçalhar de dois patardos embrutecidos e mais um gole numa mine.

Atão e porquêi esta cunbersa toda e na bão directos ó assunto que bus trouxe aqui?! Sim, a ber se se desinmerdam (continuam a pensar bocês) e botem mas ei cá par fora o que querem propor á gente.

Atão se assim ei, cá bai. Prestem atenção agora. O que a gente da FLC quer de dizer a bocemecezes ei que a gente se quiser podemos ser auto-suficientes, continuando a biber como homes e mulheres libres e atei mais libres do que éramos atei agora. E para tal, ei preciso que todos comecemos a dar pequenos passos (tipo quando os leitõezinhos começam a andar, sempre com o olho nas tetas da porca- e a porca aqui ei o nosso objectivo final).

A FLC já tem em marcha um conjunto de medidas que vão apoiar esta noba emancipação económica e cultural das nossas gentes. E como na queremos que pensem que temos a maniazinha bamos começar pelas coisas simples e cuncretas, ainda sem os desbarios filosoficos do Toino das Mines que nos inbalsa os pinsamentos.

E o simples ei que cada um pode plantar a sua própria horta, para dai retirar tomates, alfaces, coubes e pupinos. Se na der pa nos impanturrar-mos sempre dá para fazer uma sopa e com uns bocados de pão, sempre ei uma balente refeição.

Portantos, para os que moram no campo caramelo isto ei uma coisa natural, mas para os caramelos urbanos, os da capital, nem por isso. Mas estes podem, com criatibidade e balintia criar pequenas hortas nas suas barandas e aqueles que intraram na moda das marquises podem assim criar belas estufas e tornar-se mini produtores de tomates, só pa dar um exemplo. Para qualquer uma destas possibilidades só pracisam de: recipientes belhos, terra, sementes, áuga e tempo. Também pracisam de curiosidade e buntade de aprinder. Se na soberem, aprobeitem a nossa internet móvel, que ei como quim diz os nossos anciãos que tudo aprinderam com os pais que aprinderam com os abós que aprinderam com os bisavôs, e os tetras e por i fora atéi ao nosso Biriato caramelo que um dia também bus falaremos nele. Portanto chispes e mãos á obra, queremos ber essas barandas e marquises a transbordarem de ramaige berde, fazendo assim uma berdadeira cidade-campo, um nobo habitat para o homo caramelus citadino.

Para quem ainda na ficou cunbencido ou bai ber se tem tempo para isto, inquanto esperam podem sempre ir a Raforma Agraira ós sábados, ber quem realmente bende produtos caramelos e incher a alcofa.


Quim na sua terra se abia

tem probeito e balintia

(antigo proberbio do Lau)