Espaço anteriormente baldio ocupado agora pela cultura caramela.
15.12.05
Um Pai Natal da FLC na arriscada tarefa de imbestigar a secaige da roupa, olserbando se ainda há surro nos punhos e golas, e o sabão utilizado.
3 comments:
Anonymous
said...
Apoio de forma incondicional os homes de bermelho e afirmo que a nossa luta é para a independência da cultura, desanarquizada de qualquer espécie de mito preconceituoso em relação ao espécime caramelo. Eles devem espiar tudo. Já agora, porque não colocar um à janela da nossa querida presidente da Camara de Palmela? Assim sempre poderiamos saber o que pensa do nosso povo, e o que faz em relação à nossa autodeterminação reivindicativa.
O pai natal espião estava distraído a olhar através de uma das vidraças da janela da sala, deu conta de um brilho diferente que se escondia por detrás dos cortinados da janela em frente. Era quase de noite e percebeu o que era a intermitência luminosa, toda ela em forma de cone. Já é Dezembro, pensou surpreendido. O Natal chegara-lhe às mãos na altura errada, e dera por si a detestar a árvore que adivinhava do outro lado dos cortinados. Ele, sempre tão ávido do encantamento que via irromper aqui e ali nas ruas da cidade, a íris brilhante com a magia das luzes. Sempre gostara do Natal, dos enfeites das lojas dos trezentos misturados com os de saldo do ano anterior, desta ou daquela loja mais cara. E das luzes tremeluzentes, e de decorar a árvore. Antigamente os colegas de trabalho até troçavam - pinheiros e luzinhas a piscar são coisas de mulher - ainda que agora prefiram calar-se, transformando o Natal em tabu ao seu lado, sabendo que lhe suscita lembranças de actos do passado. Daqueles riscados a encarnado num exame, já sem emenda. Após determinada fase da vida, os erros cometem-se por nossa conta e risco e ele fizera alguns, sem lhe ser possível pedir revisão de provas. "Errar é humano" diz-se por aí, mas sem Caramelo para perdoar as falhas, somos espiaos examinador numa só pessoa. E tornamo-nos implacáveis connosco. A vida é tão imprevisível, pensou, e opõe-se sem excepção às certezas traçadas. Por isso, passou a gozar o seu dia de Natal fora de época, nada de dias 24 ou 25, podia ser 23, 26 ou por aí, mas nunca na data oficial. É que nessa época tem de trabalhar para a FLC, em espia.
Amanda a tua mensaige via pombo correio (mensaige diurna) ou via sinais de pitromax (mensaige nocturna) ou intão via modernices parbas para
frentecaramela@gmail.com
Libro-do-Focinho
Tamem tamos lo Libro-do-Focinho
(Facebook) como
FRENTE CARAMELA FLC torna-te tal qual a gente um actibista pela libertação da Cultura Caramela
3 comments:
Apoio de forma incondicional os homes de bermelho e afirmo que a nossa luta é para a independência da cultura, desanarquizada de qualquer espécie de mito preconceituoso em relação ao espécime caramelo.
Eles devem espiar tudo.
Já agora, porque não colocar um à janela da nossa querida presidente da Camara de Palmela?
Assim sempre poderiamos saber o que pensa do nosso povo, e o que faz em relação à nossa autodeterminação reivindicativa.
O pai natal espião estava distraído a olhar através de uma das vidraças da janela da sala, deu conta de um brilho diferente que se escondia por detrás dos cortinados da janela em frente. Era quase de noite e percebeu o que era a intermitência luminosa, toda ela em forma de cone. Já é Dezembro, pensou surpreendido. O Natal chegara-lhe às mãos na altura errada, e dera por si a detestar a árvore que adivinhava do outro lado dos cortinados. Ele, sempre tão ávido do encantamento que via irromper aqui e ali nas ruas da cidade, a íris brilhante com a magia das luzes.
Sempre gostara do Natal, dos enfeites das lojas dos trezentos misturados com os de saldo do ano anterior, desta ou daquela loja mais cara. E das luzes tremeluzentes, e de decorar a árvore. Antigamente os colegas de trabalho até troçavam - pinheiros e luzinhas a piscar são coisas de mulher - ainda que agora prefiram calar-se, transformando o Natal em tabu ao seu lado, sabendo que lhe suscita lembranças de actos do passado. Daqueles riscados a encarnado num exame, já sem emenda.
Após determinada fase da vida, os erros cometem-se por nossa conta e risco e ele fizera alguns, sem lhe ser possível pedir revisão de provas. "Errar é humano" diz-se por aí, mas sem Caramelo para perdoar as falhas, somos espiaos examinador numa só pessoa. E tornamo-nos implacáveis connosco. A vida é tão imprevisível, pensou, e opõe-se sem excepção às certezas traçadas.
Por isso, passou a gozar o seu dia de Natal fora de época, nada de dias 24 ou 25, podia ser 23, 26 ou por aí, mas nunca na data oficial. É que nessa época tem de trabalhar para a FLC, em espia.
Eu proponho que o natal seja no dia 14 de Agosto.
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