Caramelândia candidata-se a patrimóine da Humanidade
A FLC, atrabés de dois agentes disfarçados de reloiges suiços de parede, tebe acesso ao documento ultra-secreto do ministério da Cultura Caramela, enviado antesdonte, logo que a chuba acalmou (bia pombo correio caramelo de longo curso, ), para a sede da UNESCO im Paris, França.
Como tal, apresentamos em primeiro chispe, a notícia de que oficialmente nos bamos candidatar a Patrimóine da Humanidade.
De saguida, mostramos o texto cumpleto inbiado ós homes de Paris, escrito probábelmente por Alambúzio Canalhadas, 1º vogal do Ministério da Cultura Caramela:
"Caro sr. dótor home dono-prasidente das Nações Unidas:
Somos um pobo digno, respeitador, respeitoso, de direitos assumidos e cunbicto do seu patrimóine excepcional e balente, tanto natural (árbores, , tarrenos baldios, musgos, porcos carameló-mirândez, becheza de bárias espéces, homes e mulheres caramelas), com construído ( barraiges, meios-bidons, gaita de foles, chispe com mão de baca, binho Tinto balente, motorizadas, Círios e foguetaige do mais rijo que pode haber, típicas casas caramelas, vestuário etnográfico caramelo, etc, etc, etc). Par além de tudo isto que bócê pode cumprubar quando cá bier, temos ainda aquilo que mais nos identifica: a nossa língua caramela, parte da nossa identidade. Pracisamos de libros editados nesta língua, de apoios para cursos à gaiataige parba, que esta língua seja tamém oficial nas nossas escolas. Caremos tamém o apoio à nossa arquitectura tipicamente caramela, para que na sejam só préides na capetal sim jeito nenhum, nim nada a ber cumnosco. Caremos que o espaço democráitico, o abre-mines, o espelho social, o reflexo im mobimento no charco das rãs, as acindalhas de uma cultura, de um pobo, de um país, cujos habitantes se reconhecem pelo nome de caramelos seja a nossa candidatura a Patrimóine.
Os caramelos são um pobo garreador, balente, expressivo e aberto, amigo do seu amigo e amante de belos insaios da mócada, bulgarmente denominados (de forma mais moderno-democrática) debates-garreia.
Cunbidamos bossa excalência a bir bisitar o nosso país, pode ser ó dia de marcado (um dos ex-libres do nosso pobo) e se puder benha um dia mais cedo, pa irmos à Raforma Agraira, outra montra de uma das nossas principais actibidades econóimicas: a agricultura. Se tiber cunsigo uma nabalhita (de bolso) traga tamém, que ó depois bai parceber porquêi. Benha e probe as nossas especialidades gastronómicas (chispes com mão de vaca, cabeça de porco, coiratada, intarmiada, tudo acumpanhado de boas mines e tinto da região), e cuncerteza sairá daqui cum a çarteza de que este pobo balente e oprimido marece a bossa cunsideração e raspeito e ódepois bócê mais os seus homes logo bêem se este pobo marece ó não ser patrimoine da humanidaide.
É cá tenho na maniazinha de ca sim (e na debe ser bócê - cum todo o raspeito- que ma bai tirar)!
Respeitosamente e cum balintia,
Alambúzio Canalhadas