9.5.05


Não se esquecemos que nos últimos anos os caramelos já estavam um bocado acabrunhados a andar à roda nos carrosséis, praticando as bélhas técnicas de equitação nas zebras, girafas e burros de plástico. Não, não se esquecemos!
Como não se esquecemos, este ano puxámos os nossas arrédias. Assim, com uma caramela nossa parenta à frente das operações, levamos a Junta de Freguesia a montar logo ali no parque de estancionamento, uma reforma agrária dedicada aos cavalos e mulas berdadeiros, assim como carroças de caixa aberta em tamanho real. Foi uma grande alegria e os carrinhos de choque, (embora não pareça) foram os que mais sofreram.

3 comments:

Anonymous said...

A casa da festa era a casa dos futuros noivos.

O recheio da casa era todo obra da noiva ou encargo de seus pais.

Na véspera do casamento, ao princípio do serão, os compartimentos da casa enchiam-se de convidados.

Num deles, homens e mulheres entregavam sacos, em geral com um alqueire de trigo e outros com dois e mais alqueires. À entrada, ao lado, estava uma mesa, onde um homem anotava a oferta e o nome de quem a dava. Depois de entregue a oferta era-lhes servido vinho.

Lá fora na rua, dançava-se animadamente, enquanto o mulherio, com curiosidade, visitava a casa da festa, não ficando nada por examinar. Na cozinha contavam as peças de amarelo (cobre) do friso da chaminé: caldeiras, candeeiros, castiçais, almofarizes, etc. O estanho em estante de madeira: pratos de arrumar, trinchas, jarros, bacia e pichéis, a cantareira, com três lindos potes pedrados, grandes pratos de porcelana, chamados pratos de meia cozinha e outras peças de loiça, o trem de cozinha, etc.

O que mais atraía a atenção de todos era o quarto dos noivos.

Sentada à cabeceira da cama estava instalada a noiva e em frente uma das melhores amigas ou parente.

No leito de ferro, com cerca de um metro e meio de altura era costume sobrepôr todas as peças recobertas pela cama grave, colcha e ante-câmara (rodapé para poder tapar a parte de baixo dos lados da cama).

A cama grave em geral, era de alinhavados ou caramelos - trabalho regional. A colcha e a ante-câmara eram de damasco.

A noiva e a amiga, sentadas no leito, constantemente punham a descoberto as antecamas, colchas, lençóis, cobertores, ... para que as visitas contassem e apreciassem tudo minuciosamente.

Em tempos muito atrás os leitos de ébano eram cobertos pelo céu da cama e resguardados pelas portas - espécie de cortinas e rendas ou caramelos.



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A casa da festa era a casa dos futuros noivos.

O recheio da casa era todo obra da noiva ou encargo de seus pais.

Na véspera do casamento, ao princípio do serão, os compartimentos da casa enchiam-se de convidados.

Num deles, homens e mulheres entregavam sacos, em geral com um alqueire de trigo e outros com dois e mais alqueires. À entrada, ao lado, estava uma mesa, onde um homem anotava a oferta e o nome de quem a dava. Depois de entregue a oferta era-lhes servido vinho.

Lá fora na rua, dançava-se animadamente, enquanto o mulherio, com curiosidade, visitava a casa da festa, não ficando nada por examinar. Na cozinha contavam as peças de amarelo (cobre) do friso da chaminé: caldeiras, candeeiros, castiçais, almofarizes, etc. O estanho em estante de madeira: pratos de arrumar, trinchas, jarros, bacia e pichéis, a cantareira, com três lindos potes pedrados, grandes pratos de porcelana, chamados pratos de meia cozinha e outras peças de loiça, o trem de cozinha, etc.

O que mais atraía a atenção de todos era o quarto dos noivos.

Sentada à cabeceira da cama estava instalada a noiva e em frente uma das melhores amigas ou parente.

No leito de ferro, com cerca de um metro e meio de altura era costume sobrepôr todas as peças recobertas pela cama grave, colcha e ante-câmara (rodapé para poder tapar a parte de baixo dos lados da cama).

A cama grave em geral, era de alinhavados ou caramelos - trabalho regional. A colcha e a ante-câmara eram de damasco.

A noiva e a amiga, sentadas no leito, constantemente punham a descoberto as antecamas, colchas, lençóis, cobertores, ... para que as visitas contassem e apreciassem tudo minuciosamente.

Em tempos muito atrás os leitos de ébano eram cobertos pelo céu da cama e resguardados pelas portas - espécie de cortinas e rendas ou caramelos.

Anonymous said...

Muito bem. Venham mais destas.

Anonymous said...

Eu, no meu tempo, era de burro que ia para Setúbal, e que levar a carga pela CP era muita dispendioso, e tinha que ir vender o produto das colheitas da nossa pequena fazenda que o meu avó tinha herdado de aquele grande senhor José Maria dos Santos,
Que hoje esta com o senhor Jesus, do menos era o que me dizia a minha mãe, e que isto não foi sempre assim, naquele tempo não avia pai Natal, avia o pequeno Jesus que nos trazia uns rebuçados por vezes uma peça de farpela a qual começávamos a usar os dia de festa e a seguir ao domingo, na missa de anos do José também a saída recebíamos uma moedinha.
Depois vieram os do partido, disseram, agora tem liberdade, e a seguir veio o pai natal que era da mesma cor de que a bandeira do partido, e depois veio o supermercado que fez que agora e mais difícil de vender as nossas colheitas…