Este ano, a esquadra operacional para a ambientação carnabalesca (da FLC), decidiu limpar o céu caramelo de toda a espécie de nubéns e araiges, deixando apenas uns restos de mau tempo em cima do Castelo de Palmela. Sabendo disso, a nossa capital ficou a cagulo de tanto bisitante (muitos deles, só saem em dias de sol e, quando há nubéns, gostam de ver o corso pela telefonia). Eles binham em cachos de todo o lado e "só com trinta marcados do Pinhal Nobo ao mesmo tempo, e mais uma aparição de Fátima, é que se conseguia superar este gintio", disse Norberto das Nalgas, comandante do pelotão de vendedores de balões.
A FLC distribuiu pelas entranhas do corso, 232 agentes à paisana, assegurando a normalidade e a força da mais alta expressão do mundo caramelo moderno. Bamos lá intão ber a nossa reportaige.
Com medo que o corso fosse pequeno, a GNR decidiu, este ano, participar com um dos seus carros alegóricos. Os foliões bestidos a rigor com colete florescente, abriam alas com coreografias centrífugas. Mas nada que chegue ao nível do Rancho Folclórico das Lagameças.
Já se percebe melhor porque é que a GNR está ao comando do corso. É porque, logo atrás, os motards do Motoclube do Pinhal Novo, se transformaram em mines. Eh pá! Debe estar praí bem mais de duas grades de mines a apoquentar a guarda.
Os bardoada, atiçados pela FLC, mantêm a sua luta contra a música importada do Brasil que teima em sair das aparelhaiges palmelonas (como forma de boicotar o cortejo). Aqui nesta imaige podemos ber como eles trazem à gente o ritmo caramelo que tanto apreciamos.
Este ano dedicado à etnografia, convinha dar ao corso uma interpretação caramela. Por isso, qualquer que seja o povo representado, ele não sai deste carnabal incólume. Aqui pode-se ber a Cleopatra com um jerrican de binho da Cascalheira, mascarado de relicário.
Este ano dedicado à etnografia, convinha dar ao corso uma interpretação caramela. Por isso, qualquer que seja o povo representado, ele não sai deste carnabal incólume. Aqui pode-se ber a Cleopatra com um jerrican de binho da Cascalheira, mascarado de relicário.
Aqui é uma holandesa com ares de caramela da Palhota.
A FLC, não se responsabiliza por este momento. Não era assim que estava combinado.
A primeira aparição genuínamente caramela:
uma pudaleira-alegórica com elementos rurais. Olserbem as ramaiges ao volante.
Alem das ramaiges, leba atrás um cabaz da loja dos chineses com produtos bariados. Como a qualidade do cabaz não garante que que o conteúdo chegue ao fim do corso, é preciso um segundo caramelo para vigiar e manter a estabilidade. A evolução do povo holandês depende destas sugestões.
O carro alegórico dos Amigos de Baco, com um foguetão(??) feito de canas.
Lá vai ele destemido.
Uma alusão ao caso Freeport e à crise, com um toque arquitectónico de um pombal.
As motarizadas em grande estilo. Já deram mais de mil voltas à Caramelândia e ainda estão aqui para dar mais uma volta ao Parque José Maria dos Santos. Nesta imaige está a acontecer uma rábula do "pegas ou não pegas, hã?" ... e ela pega ou não pega.
A FLC, não se responsabiliza por este momento. Não era assim que estava combinado.
A ideia era: subir e descer um taipal com um balde de massa de cimento, fingindo que se estava a encher uma placa clandestina (antes que a Câmara palmelona descubrisse). O que aqui se pode ber é uma actibidade importada da América que é subir e descer sempre o mesmo degrau. Gracinda Adiposa (porta boz dos bendedores de banha da reforma agrária) disse "é uma actibidade parba que não leba ninguém a lado nenhum, e na serbe pra nada".
A primeira aparição genuínamente caramela:
uma pudaleira-alegórica com elementos rurais. Olserbem as ramaiges ao volante.
Alem das ramaiges, leba atrás um cabaz da loja dos chineses com produtos bariados. Como a qualidade do cabaz não garante que que o conteúdo chegue ao fim do corso, é preciso um segundo caramelo para vigiar e manter a estabilidade. A evolução do povo holandês depende destas sugestões.
O carro alegórico dos Amigos de Baco, com um foguetão(??) feito de canas.
A FLC tem na forja o projecto dum corso carnabalesco dedicado só ao carrinho de mão. O que seria um caramelo sem um carrinho de mão? Como teria ele feito a maior binha do mundo sem carrinhos de mão? Como é que se transporta as hortaliças de um lado para o outro? Enfim...
Eis aqui um carrinho de mão alegórico como prelúdio de um futuro carnabal.
A entrada em grande da segunda parte do corso, totalmente apoiada pela FLC. É a parte clandestino-espontânea que todos mais anseiam.
A abrir caminho, pode-se ber com todo o pormenor como um caramelo transforma um computador Magalhães.
Considerando que esta codaque não deixa ler bem o que está escrito ali, aqui vai: "O Caralhães de cana larga e intermete". Mesmo assim, não chega nem de perto à obscenidade propagandista dos computadores Magalhães.
Lá vai ele destemido.
Uma alusão ao caso Freeport e à crise, com um toque arquitectónico de um pombal.
As motarizadas em grande estilo. Já deram mais de mil voltas à Caramelândia e ainda estão aqui para dar mais uma volta ao Parque José Maria dos Santos. Nesta imaige está a acontecer uma rábula do "pegas ou não pegas, hã?" ... e ela pega ou não pega.
Vai um despique de roda im pei? Librete contra librete.
A Banda da SFUJA uma banda que, tal como os Bardoada, toca tamém músicas cá das nossas. O maestro vai com as nalgas ao leu, o coreto vai superlotado, e os instrumentos são oriundos da Canofer e da Drogaria Alegria.
O carro dos alentejanos é, na berdade, um autocarro da FLC, sempre de fogareiro aceso com coirato em fumaça. A FLC utiliza este beículo para fazer excursões aos charcos mais históricos da Caramelândia. As cadeiras eram do antigo cinema da SFUA.
É bom que se veja que o beículo está equipado com um belo de um sobreiro para fazer sombra e o chofer usa uma técnica de condução dos carrinhos de rolamentos.
É bom que se veja que o beículo está equipado com um belo de um sobreiro para fazer sombra e o chofer usa uma técnica de condução dos carrinhos de rolamentos.
E finalmente o último modelo do comboio caramelo. O tal que nos acompanha em todos os carnavais. Só que de uns anos para os outros a evolução é tal que nem a CIA nem a KGB conseguem acompanhar (andam todos almariados numa guerra pra saber como é que isto se faz). Nesta codáque ninguém cunsegue saber adonde começa nem adonde acaba este cumboio. Vamos por partes...
Aqui é visto de frente a fazer uma curva em alta belocidade. Pode-se ber que possui dois andares...
A carruaige de trás é mais reserbada à leitura e ao combibio, sendo o andar de cima destinado à gaiataige.
E a locomotiva, com o respectivo maquinista e todos os apetrechos.
Uma panorâmica geral do ebento, que proba a dimensão que o carnabal caramelo tomou. Esta multidão é a proba do balor do trabalho que alguns caramelos têm tido ao longo dos anos. Assim, os elementos da FLC prestam aqui homenagem ao Gonçalves, o maior dos foliões, que muito trabalhou para que o carnabal do Pinhal Nobo se tornasse no que é hoije. Ao Gonçalves, que nos deixou, estará sempre com a gente, e onde o humor caramelo estiber. Uma salva de patardos.