31.5.10

O intulho do leitor

Com o aproximar das Festas Caramelas, a FLC tem recebido tanta cartaria a cagulo (via pombo correio) que até já temos intulho pa dar e bender. Com a ajuda dos nossos colaboradores, disfarçados de fichas de carrinhos de choque, temos seleccionado algum desse intulho opinativo, que na sua maioria demonstra o entusiasmo do povo Caramelo pela chegada das balentes festibidades.
No meio de tanto intulho seleccionado, não podíamos dixar de publicar estas quadras alusibas às Festas da Capital Caramela, que nos foram inbiadas pela Ti Grunhilda da Palhota. A Ti Grunhilda tá im grande forma escriturária e nã fica a deber nada à grande Ti Balbina Acocorada, a poetisa cá da Grei.

As Festas Caramelas

Tão aquaise
Aquaise tão
Bamos lá ber intão
Atei parece uma procissão

Bamos todos
Bou eu e bai ela (a Ti Juila Espezinhada)
Se éi pa comer sopa caramela
Atei lambo a nha gamela

Ódepois há bailação
Os cuncertos e cumpanhia
Oiço tudo cum atinção
Até me dar azia (dos óbídos)

Ódepois há o Cortejo
Ma na gosto do que bejo
Parecim parbos-inbalsamados
Naquilo na me rebejo

Ódepois há a buída
Qual áuga qual carapuça
Benham de lá essas mines
E uns tintos tipo camurça

Ódepois bamos ó farelo
Quéi como quim diz à traçaige
Éi no Pátio Caramelo
Eia! Tanta galfaraige!

De bez im quando há garreia
Uns da rojo pelo chão
A Ti Juila tamém bareia
Dá coices e punhadão

Atão só pá acabar
Falo à parba sou assim
Mas Festas como estas

Foi coisa a que nunca bim

Bou às Festas
Bou buer e traçar
Se nã bens éi porque na prestas
Atinção que bão começar!