8.7.05

O Túnel Caramelo

O texto que se segue foi gentilmente cedido pela Rádio Antena Caramela.
O seu conteúdo é a transcrição integral de um comunicado proferido por Joaquim Beatildo das Neves, conhecido historiador e antigo secretário do Ministério Caramelo do Património Arquitectónico, sendo obviamente da sua exclusiva responsabilidade.

“Caramelos e caramelas:

Que foi feito do nosso túnel?
O túnel caramelo, conhecido por Arco da Ponte, que durante várias dezenas de anos estebe situado junto à linha do cabalo de ferro, dasapareceu há já algum tempo.
Este Túnel, era a berdadeira porta de entrada na capital. Por aqui passavam os caramelos de toda a região caramela que por motivos económicos ou sociais se deslocavam a Pinhal Novo, marcando várias gerações. Este objecto era mais do que um túnel, era uma jóia arquitectónica, do ponto de vista simbólico-afectivo, fazendo parte do imaginário caramelo colectivo. Era o Arco do Triunfo Caramelo, a porta de entrada ou saída da capital do extenso Império Caramelo. A sua forma em meio bidon invertido, foi mais tarde copiada (ver arquivos de 04/30/2005) para uma construção destinada a ser o Marcado de Pinhal Novo. No entanto, os seus arquitectos não conseguiram copiar a perícia caramela do início do século, ficando muito longe da original técnica do meio bidon ovalado invertido. Apenas se encontram referências a este tipo de construção se recuarmos à Grécia Antiga, ou à arquitectuira romana que por sua bez, adoptou téicnicas da arquitectuira Grega.
As únicas informações de que disponho são as mesmas de que dispõe o pobo caramelo, ou seja practicamente nanhumas.
Este arco (túnel) foi desmontado peça a peça, quando começaram a construir a nova ponte sobre o caminho do cavalo de ferro, sendo estas obras da responsabilidade da empresa Refer. Na altura foi referido que o túnel teria sido desmontado desta forma para posteriormente ser colocado noutro local da capital caramela. Os caramelos, não gostando da ideia de o retirarem do seu local ancestral, preferiram obviamente esta solução à sua destruição. No seu entusiamo natural e caramelo e à falta de um referendo sobre qual seria o local mais apropriado para a sua (re)colocação, foram deitando ideias à bala (da merda), umas mais brabias do que outras. Chegou mesmo a colocar-se a hipótese de ser colocado junto à biblioteca, no antigo (futuro?) local da Raforma Agráira.
O que é certo, caramelas e caramelos, é que o nosso Túnel desapareceu sem deixar rasto, e mais uma vez ficámos lesados no nosso património, que continua a desaparecer, sem que nos consultem, nem tenhamos oportunidade de dar as nossas caramelas opiniões.
Eu, Joaquim Beatildo das Neves, morador em Valdera, agricultor de nascênça, historiador de vivênça, apelo a todos os caramelos que se interroguem (mesmo que seja de mine na mão à volta do meio bidon, enquanto a intarmiada assa) sobre o seu patrimóine. Temos direito, indibidual e coletibamente, como pobo, como nação, como páitra, a saber o que fazem ao nosso patrimóine.
Pemitam-me deixar-bos um pequeno poema que escrebi sobre isto (a ber se cunsigo lêr, mesmo sim óiqueles):


O Arco da Ponte

Sou caramelo historiador
Mas antes disso
Quando nasci
Já era agricultor

Sou balente
Sou brabio
Já fui presidente
Das lagameças e Rio Frio

Sou caramelo professor
De tudo o que é nosso
Da mine sou defensor
Se a buer com um tramoço

Bibó Arco
Bibá Ponte
Na me cálo
Nim caponte (cu dedo)

O patrimóine caramelo
Nã se destroi
nem com um martelo


19 comments:

Anonymous said...

Quatro bombas rasgam Londres
Atentados que fazem pensarem ao modo operacional de Al-Qaeda.
Sexta-feira 08 de Julho de 2005 (Liberation - 06:00)
8 h 51 em Londres (uma hora mais à Paris), uma primeira explosão golpeia rame de metro, proveniente da estação Aldgate East, que se aproxima de a Liverpool Street no bairro financeiro do City. Cinco minutos atrasados, novo atentado, esta vez entram as estações de King' s Cross e Russell Praça. À 9 h 17, terceira explosão, na estação de metro de Edgware Road. Por último, uma meia hora atrasado, uma bomba golpeia um autocarro, perto Russell Praça. "Vínhamos de King' s Cross" [...], entendi uma "explosão", voltei-me: toda a parte superior do autocarro bem como a parte traseira tinha explodido [...]. Havia pessoas que corriam por toda a parte ", contarão um testemunho à cadeia de televisão" de informações contínuas Sky News. Último balanço provisório fornecido por polícia londrina ontem à 19 h 30: 37 mortes e 700 feridos, numerosas em um estado grave. Nicolas Sarkozy, que teve ao telefone o seu homólogo britânico do ministério do Interior, falou, ele, sobre a radio Caramela, de 50 mortes.

Anonymous said...

tristes novas

Anonymous said...

Sim, nesta terra há muita coisa histórica que não se dá o devido valor e destroi-se. É pena.

Anonymous said...

“Caramela_24 disse...
O que é a "cultura caramela" afinal???
É verdade o racismo não tem lugar aqui.
"A cultura Caramela, esta assim porque é os de Palmela que mandam, mas eles tem de saber, se os do Pinhal Novo não lhe dão os votos, o Partido, não estavam lá…" – TERÁ ISTO A VER COM A CULTURA CARAMELA???
Manter o mesmo partido pode ser perigoso vejam o Alberto no seu jardim…
Pode ser, o que vejo por ai neste blog, que há por ai qualidades artísticas que deviríamos ajudar, é não só padrinhos de aqueles do nosso grupo ou partido.
E os políticos eleitos são para todo não só para aqueles que meteram a cruzinha na cor deles.
E agora “Que foi feito do nosso túnel?”, Eles os políticos responsáveis por o nosso património, podiam responder, estão convidados assim que os técnicos.

Anonymous said...

sim, este blog não é politico. não utilizem esses comentarios. eu rio bastante com o que aqui escrevem, e concordo também com o tunel. não sei onde fica, sou de ca, mas nao sei, nunca vi, mas nao devem estragar o que esta ca da terra que e nossa e de todos como nos, devem deixar essas coisas todas, o patrimonio, nao o destruir e estragar com essas ideia, eu por mim concordo, nao façam isso.
quem manda nas coisas abra os olhos, e proteja o que é do povo.
para mim, este blog é para ler, não é politico, de politica temos na assembleia, vejo-os sempre a discutir, e quem ganha não é o povo.
sou uma caramela e dizem que sou boa, ando por aí nas ruas a mostrar que sou boa, sou caramela.

Anonymous said...

Amanha, ATA, na biblioteca.
Depois há os Inteiros com poesia.
Todos á biblioteca.

Anonymous said...

Fala-se em caramelos e de politica e muito mais, mais há muita gente que já tem vaidade em ser caramelo e nem é recenseado aqui nas freguesias do Pinhal Novo, Poceirão ou Marateca. Deveriam ser denunciados.

Anonymous said...

Guerra dos Mundos

Anonymous said...

Aqui só há, politica de povo Caramelo, e dos povos oprimidos os quqais querem robar a identidade... não temos de ter medo de conversar, o fascismo já era, mas se temos receio, pode voltar, a historia nos interroga, o totalitarismo pode vir de varias formas. Para mim do momento que não insultem, pode se falar em tudo mesmo de politica de rua, de aborto, sabermos o que aqueles para quem votamos, concluíram do nosso pobre património, é que pinhal novo já tem tanta pouca coisa da suas memorias, que se não fazemos algures ficamos num vazio e depois qualquer partido faz de nos o que querem, um rebanho de ovelhas.
A assembleia aqui é do Povo que se quer Unir para a festa e para a Luta da nossa Liberdade Cultural.

Anonymous said...

Já acabou o tempo da Pide, falem a vontade.

Anonymous said...

O que é a cultura????????????
Só me deram a saber na escola de agricultura.
Será o semear das batatas.

Anonymous said...

O ducado de Palmela foi instituído por decreto da rainha Maria II de Portugal de 18 de Outubro de 1850, em benefício de D. Pedro de Sousa Holstein, diplomata e herói das Guerras liberais, que fora já, sucessivamente primeiro conde (decreto de Maria I de Portugal de 11 de Abril de 1812) e primeiro marquês de Palmela (decreto de João VI de Portugal de 3 de Julho de 1823).

Lista de duques de Palmela
Pedro de Sousa Holstein (1781-1850)
Domingos de Sousa Holstein (1818-1864)
Maria Luísa de Sousa Holstein (1841-1909)
Helena Maria Domingas de Sousa Holstein (1864-1941)
Domingos de Sousa e Holstein Beck (1897-1969)
Luís Maria da Assunção de Sousa e Holstein Beck (1919-1997)
Pedro Domingos de Sousa e Holstein Beck (n. 1951)

Anonymous said...

Por enquanto só tenho a dizer q tô um camarão de vermelha Caramela!! Fui à praia nesse fds e to aqui toda me ardendo. uhauahuah...... Faltou o Quim e eu aproveitei a brecha para ir ou mercado mensal Caramelo! Tenho q ir ao MARIA em Santos mas isto só é lá para setembro!
Bjocas!!!

Anonymous said...

oi malta.
o blog caramelo diz o que deve ser dito.
somos um povo oprimido mas acomodado que nada faz.
Há por aí pessoas com vontade de fazer, no pinhal novo há poetas, pintores, muita gente que sabe e diz o que quer, sem ter medo de ser preso pela bófia armada.
Só bebem cerveja e nada mais fazem do que discutir futebol e depois dizem que isto assim e mais não sei quê, e o não sei quantos e o não sei que mais, que isto assim, e o outro disse, e a outra falou e os outros disseram, que isto e aquilo e mais não sei quê.
aqui fala-se e pronto.
continuem caramelos.

Anonymous said...

flc, grupo honesto e amigo.
sou bófia mas estou convosco.
gosto de meios bidoms com couratos e cerveja.

Anonymous said...

Primeiro acho mque toda a gente deve falar daquilo que quer! Viva a liberdade! A Luta Continua! Viva a FLC.

Anonymous said...

Quem quiser ver o que resta do túnel, basta que ao subir a ponte nova (onde estava o túnel) no sentido sul norte (sem dividir nada) olhar para o lado direito. Se verificarem no local, as pedras ou o que resta delas, dá a entender que todas foram marcadas. Talvez antes da desmontagem existisse a vontade de executar a montagem noutro local, facto que ainda não aconteceu, nem parece já ser possível. É pena.

Anonymous said...

Estou contigo camarada.

Anonymous said...

Se havia alguma dúvida acabou de se desvanecer mesmo debaixo dos nossos narizes caramelos.A nossa valente Nação é a descendência mais pura, mas berdadeira dos Gregos e Romanos.Quiçá não encontrarão aqui os cientistas a Atlântida perdida? Não sei se o nosso Arco ainda vive (talvez dascanse em paz, algures despedaçado...)mas não será esquecido.O nosso patrimóine pode ser despedaçado pelas mãos de vis de arquitectos anti-caramelos, mas não pode ( nunca, jamais!) ser esquecido.O nosso patrimóine é o nosso orgulhe.