13.12.05


O Vitor Santos com muitas surpresas no REVEILON (só com um lê). Está nas Areias Gordas, com fogo de artifício e Caldo Verde.

2 comments:

Anonymous said...

Em cima da mesa surgiu o tema da igreja católica. Desde logo, quando esse tema é abordado por algum fervoroso crente o meu sistema nervoso começa em ebulição.
Curioso, que nunca se tenham apercebido, de que a Igreja católica, tão rápida a disparar excomunhões contra a ciência, nunca tenha excomungado o bem-amado Führer ou até mesmo para disfarçar, tivesse incluído «Mein Kampf» no Index Librorum Prohibitorum. Bem pelo contrário! A crueldade dos padres, bispos e papas é óbvia e a estupidez é deveras surpreendente. Só o ódio vesgo de crápulas anti-semitas (até estou a ser bastante simpatica) a pode justificar.
Para a ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana) o assassínio era o castigo justo dos judeus pelo mal que estes tinham feito ao seu Deus - Jesus Cristo - e estes não podiam perder terreno face a uma religião tão concorrente como o judaísmo. Não é por acaso que Pio IX os chamava de «cães» e autorizava o rapto de crianças judias para baptizar. Personagem sinistra que foi beatificado pela mão de João Paulo II. Mas a inqualificação de tal entidade não se fica por aqui. Ao assinalar o aniversário da Primeira Guerra Mundial, uma breve pesquisa revela factos históricos que muitos senhores de saias gostariam que ficasse silenciado para sempre: a colaboração directa com o regime Nazi.
Dúvidas? Os factos históricos não mentem! Ora vejamos:

1 - A ICAR aprova o rearmamento da Alemanha, indo contra o tratado de Versalhes (...);
2 - A ICAR assina uma concordata com Adolf Hitler após a chegada do chanceler ao poder em 1933 (que giro! Pouco tempo depois estala a Primeira Grande Guerra com o patrocínio da ICAR!!);
3 - a ICAR silencia o boicote aos comerciantes judeus, cala-se na proclamação das leis raciais de Nuremberga em 1935, guarda silêncio após a Noite de cristal em 1938 onde proliferaram os incêndios das Sinagogas, a destruição dos lares e instalações comerciais judaicas, da matança indiscriminada, da perseguição desenfreada, das prisões arbitrárias, do ódio racial e religioso solto pelas ruas das cidades e povoados alemães…;
4 - a ICAR fornece o seu ficheiro de arquivos genealógicos aos nazis que sabem a partir daí quem é cristão, portanto não judeu (bela compaixão);
5 - a ICAR reivindica, no entanto, o «segredo pastoral» para não comunicar o nome dos judeus convertidos ao cristianismo ou casados com cônjuge cristão;
6 - a ICAR sustenta, defende, apoia o regime pró-nazi de Ante Palevic na Croácia;
7 - a ICAR dá a sua absolvição ao regime colaboracionista de Vichy a partir de 1940;
8 - a ICAR, ao corrente da empenhada política de exterminação desde 1942, não condena, nem em privado, nem em público, jamais ordena a algum padre ou bispo que condene o regime criminoso perante os fiéis.

A 27 de Janeiro de 1945 as forças aliadas descobrem Auschwitz. Que faz o Vaticano? Continua a apoiar o regime derrotado. O cardeal Bertram, ordena uma missa de Requiem à memória de Adolf Hitler ficando em silêncio e não manifestando a reprovação pela descoberta do genocídio, das câmaras de gás e dos campos de exterminação; pelo contrário, organiza para os nazis sem Führer a fuga dos criminosos de guerra para fora da Europa com vistos oriundos do Vaticano activando uma rede de mosteiros europeus como esconderijos para assegurar a segurança dos dignitários do Reich desmoronado…

Com estes factos, como se pode acreditar numa religião tão nefasta? Já não basta ter que engolir as tretas da Virgem Maria - concebida sem pecado - , do Espírito Santo e seus afins … da amputação de ideais civilizados no 3º Mundo, aínda tenho que ouvir os crentes desenfreados cegos pela sua burrice!!!

Anonymous said...

Numa cama desfeita, pendurados na corda da vida como roupa acabada de lavar, com cheiros a inundar o quarto e a pele fresca, saborosa, quente e lavada.
É estranho, nesse dia tudo acabava como no primeiro dia em que a conheci, tinha idealizado esta cena de amor, tudo se tinha passado sem seguir o guião, nestas coisas não há actores principais nem guiões, tudo parecia um sonho, melhor ainda, porque tudo foi vivido e sentido até ao mais ínfimo pormenor.
Já a tinha conhecido antes de a conhecer no Costa Cervejaria, já a tinha amado, já sabia de cor as palavras de amor que me diria, os beijos que me daria, as loucuras que faria, tudo, mesmo tudo. E que feliz sou.

Havia uma casa igual a tantas outras, com um quarto como tantos outros, num bairro da capital da Caramelandia como tantos outros. Naquele sítio havia duas pessoas, assim como eu e ela, iguais a tantas outras, só que eu estava lá com ela, não nos outros tantos sítios iguais a tantos outros. E assim começa a história. A minha com a minha Caramela.