12.2.06

CERIMOINAS NA COLETBIDADE DO RIO FRIO

No passado Sábado várias carradas de caramelos foram à coletbidade do Rio Frio olserbar o 78º ano da grande capital da nossa nação que é Pinhal Novo. Como não podia deixar de ser, os nossos agentes da FLC infiltraram-se no evento, disfarçados de ramos de flores.
Foi olserbada muita coisa, mas o que mais gostámos foi o discurso comemorativo de fabrico caramelo à porta da coletbidade. A ideia partiu da FLC e foi “munto positiba” (opinião unânime da assistência mais brabia). O objectibo foi dar oportunidade de mostrar às grandes personalidades locais, a beleza acústica dum debate-garreia caramelo como pano de fundo aos discursos oficiais de efeito derrubante. Enquanto isso, agentes secretos do Centro de Olserbação Inteligente de Gavetas e Buracos (KOIGB – órgão privado do presidente da FLC) descobriu na casa da Ti Marvília Descuidada, no buraco dum tijolo, um saco de moedas de vinte e cinco tostões e um importante documento de 1928 que comprova que esta foi a primeira vez que os caramelos tiveram presença activa nas cerimónias da capital. Transcrevemos aqui uma parte desse documento:

“…chegaram 600 carroças d’genthio de ppé deschalço pheito parbo pra intrar drento da noba Junta de Phreguesya. No entanto a GNR, de bella physionomia, barrou-lhes a intrada impedindo a caramellaige de cumbersar e balhar…”

O mesmo documento servirá para escrever um livro totalmente dedicado à Recta de Pegões a lançar no próximo ano.

As comemorações tiveram tamém um interesse cinentífico.

O Rancho Fóclórico do Rio Frio, teve uma reunião prévia com altas patentes do departamento estratégico da FLC, com o fim de armar uma ratoêra para a cabecilha palmelona amais os seus comparsas, no interesse de testar a eficácia da nossa cultura nos agentes mais resistentes e fugidiços.
A ratoera resultou na perfeição, pondo-os andar à roda, a balhar, a comer sopa caramela e pão com chóriço. À saída a cabecilha foi pesada e interrogada. Concluímos que, no total, ficou 5,3% caramela. Pelas nossas contas seriam necessárias 60 horas de cerimónia comemorativa ininterrupta e 54 kg de sopa para a converter numa caramela brabia.


Segundo este estudo, e em comparação com outras civilizações ao longo da história da humanidade, a cultura caramela é a mais eficaz do mundo.

4 comments:

Anonymous said...

Repaziada brabia essa do Rio Frio.
Eu tibe lá, e gostei de ber os homes e mulheres caramelas todos a comerem sopa caramela.

Anonymous said...

Eu tamém estive lá e tamém gostei da malta brabia de conversa paralela. Uma manifestação tipicamente caramela que deveria ter tido outra atenção e carinho pois a malta estava toda de costas para eles!

Anonymous said...

Eu tamém, e gostei muito, mas o melhor foi a sopa caramela.
Na mesa tamém tava um repaz caramelo da Benda Alcade queu bem no conheço, só foi pena ele na ter falado mais ca gente nã fazia tanto barulho.
Ah! já me esquecia nã sei o que se passou, mas o binho nã chegou p'ra todos.

Anonymous said...

Boa tarde ó pandleraige.
Pa mim ei uma mine.
Ora atão falam do Ri Frio. Pois cá o Ti Toino das Mines tamém lá tebe. O que mais gostei foi do primero home que falou e que a gente cumpreendia. A malta falaba parbamente mas acho quera por protesto por na parceber nada do que os otros homes diziam.
Debiam de dixar esse home falar mais, tou de acordo, caramelo manhoso. Tenho o libro, belas kodaks e tou a ber se leio, mas nã sei porque nã sou home de lituras, e ódepois dá-me sede de mines.
E a sopa caramela taba balente sim senhora, emborquei 4 e 7 mines pó galguino.