23.12.07

CARAMELOPÉDIA

(Segunda continuação da resposta do consultóiro do dia-a-dia)
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Ora como távamos a dzer, o mundo de intigamente era Valo-cêntrico mas, mais tarde, já no sec XX, tudo se modificou, não só deribado à linha do cumboio como tamém deribado ao binho. Zé Maria, um home local, defindeu que a razão da existência caramela estava ligada às argolas de tinto que os copos dixabam marcadas nas mensas e balcões de pedra. As argolas eram o ícone do cosmos, símbolo do alimento da alma, a materialização do conhecimento. As argolas eram, ao fim e ao cabo, a razão do ser. Esta visão radical alterou a bida social de toda a primeira metade do sec. XX., e o crescimento da vinha na Caramelândia, ao ponto de se tornar a maior vinha do mundo. Era intão o mundo Argolo-cêntrico. Dizia-se então por todas as coletbidades e tabernas, que as argolas tinham que ser infinitas se não o universo acabava e éramos todos chupados par dentro dum comprimido.

Mas a maior modificação do pinsamento filosófico-caramelo ainda estaba pra bir.
Mas, como temos tempo, isso fica ainda para o próximo serão.
Até lá intão.

1 comment:

Anonymous said...

Mais q´na foce deribado ao farelo, não branco mas coinarosado que fica no beiço