13.7.05

A ROTUNDA DOS CAIXOTES

Há uma obra pública na nossa capital que surgiu dum pequeno incidente, quando o Tó Mané Tendêro passou a zapar numa lomba-passadeira da Rua 25 de Abril ao pé do cemitério velho.
Tão a ver onde é?...
Ia ele a zapar com a Toiota Dina, cheia de caixotes de melão-verde, deu um salto de quatro patas, espalhando os caixotes e a fruta pelas imediações. A FLC foi imediatamente contactada e socorreu prontamente o estimado caramelo, metendo os caixotes na viatura com os melões (já amadurecidos), mas não evitou as interpretações de alguns mirones-curiosos que por ali estavam. Um desses mirones achou tão giro, tão giro, que recriou o acontecimento numa escultura para ser pespegada logo ali na rotunda mais próxima. No entanto teve azar porque já outro mirone-serralheiro estava a plantar uma antena em inox para captação de sinais caramelos, que vivem noutros planetas (agente tamém sabe que existem caramelos noutras galáxias).
Por sorte, foram construídas mais rotundas e o tal mirone-curioso hoje já pode ver com orgulho a sua escultura na Praça da Independência. No entanto os caramelos estão apreensivos pois a obra não relata fielmente o espectacular incidente do Tó Mané Tendêro.
- primeiros: os caixotes não rebolam assim, nim som berdadeiros.
- segundos: os melões não estão lá nim verdes nim maduros nim nadinha.
- terceiros: não sabemos se os caixotes se estão a lebantar ou se estão a deitar.
Por isso, caramelos

Queremos saber o que se passa que isto não está bem.

Ou os melões são lá metidos como prova dos nossos costumes
ou fazemos uma manifestação
à porta do matadouro para repor toda a verdade.

42 comments:

Anonymous said...

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Anonymous said...

Gostam as autoridades de pensar que temos caixas vazias na cabeça. Quanto é que deram o Arquitecto Amigo do Amigo Tacho para desenhar isso, gostávamos nos os desempregados da agricultura do tomate verde de saber essas coisas, como se chama o artista, o que quer dizer com isso (que significado). O é mesmo aquela historia do caramelo, mas onde estão os melões, para provar se tem açucare que chega para podermos os transformar em caramelo liquido é que a vizinha precisa de fazer uma sobremesa.

Anonymous said...

13 julho/2005
Em busca do ser sensível.

Houve um tempo em que se pensava muito na evolução que a tecnologia iria trazer à arte. A literatura, o cinema, a pintura, a música, para citar alguns exemplos. Todavia, pergunto: O resultado da vertiginosa evolução das tecnologias que testemunhamos nas últimas décadas, recompensou o esforço e a ansiedade? A participação do computador, propiciou o surgimento de um Jean Paul Sartre? Os efeitos especiais, viabilizou outro “Cidadão Kane ”? O virtual 3D, com milhões de matizes e formas, inspirou um novo Miguelangelo? E o Pro Tools? Outro Mozart? A impressão que eu tenho, é que nada disso aconteceu. A sensibilidade, inerente aos animais de todas as espécies, é, em particular na espécie humana, algo divino. A capacidade de amar, no sentido absoluto da palavra, é o único dom que possuímos, mais importante, do que a fusão da sensibilidade com a inteligência. O objectivo maior, da evolução humana, não foi muito além do económico e do político. Na corrida da evolução, a sensibilidade, ficou muito atrás do raciocínio, especialmente, nos últimos séculos. Em um passado não muito distante, a sensibilidade, era irmã da inspiração. A técnica, era submissa ao coração, e, a busca de métodos, provocava sempre, um mergulho profundo nos mares da criatividade. Na música, a partitura surgiu para padronizar sinais de leitura e execução de uma obra musical, não para limitar a criatividade, a composição ou a performance. A tecnologia evoluiu em detrimento da sensibilidade. A qualidade da arte e do pensamento humano, não tem mais sentido, neste vasto shopping em que se tornou o mundo. Não gravamos mais a música na cera, nem no vinil. O cone de gravação, do jurássico estúdio do passado, é uma verdadeira aberração diante de uma mesa de 100 canais de gravação automatizada, ou de um estúdio virtual. O sampler, trás a sinfônica à minha casa, e, com um teclado midi, posso inserir no arranjo, o instrumental que eu quiser. Não obstante, tal tecnologia e facilidades, a arte plástica de qualidade estejam em extinção! Por que? Porque o sistema, subestimou a necessidade do homem ser sensível. Não o motiva a depurar-se. Instituiu o mercado de consumo indiscriminado, e, ao invés de desenvolver a sensibilidade do consumidor, optando pela qualidade, optou por estagná-lo, e, privilegiar e estimular o consumo fácil da mediocridade em quadrados. Uma coisa é certa: Sem desenvolver a sensibilidade, não podemos identificar nem explicitar nossas emoções naquilo que fazemos. A Arte, é uma manifestação da alma, e a alma, está no homem, não em sua tecnologia.

Anonymous said...

Dialéctica, etimologicamente, seria "arte da discussão", "arte de esclarecer", "arte de enganar", "arte de esclarecer através das ideias". No curso da história da Filosofia, o conceito de dialéctica já passou por altos e baixo. Platão, o escolástico e Hegel a exaltaram. Aristóteles, o renascentista e Kant a desdenharam. De meados do Século XIX ao XX, seu sentido foi um pouco deturpado com o fito de atender os interesses de correntes ideológicas. Marx usou a dialéctica materialista para criar seu Materialismo Histórico, a fim de explicar a marcha da humanidade sem necessitar de uma Providência Divina. O conceito de dialéctica usado hoje pelos intelectuais é um misto da forma idealista de Hegel e da materialista de Marx.

Anonymous said...

Marx não aceitou a forma idealista dos Caramelos e dessa teoria dos melões e forneceu-lhe uma explicação materialista muito quadrada e rectangular. Não é justificável neste trabalho, explicarmos a distinção precisa entre essas duas formas de pensamento lógico. Basta que o Caramelo entenda que a Arte se resume didacticamente na sequência infindável de tese, antítese e síntese.

Anonymous said...

A natureza do Caramelo é a imperfeição, o erro, a desobediência civil. Com a importação em 1974 da união soviética do liberalismo vermelho pelos dissimulados em lugar a muito tempo, vai acontecer a mesma coisa que aconteceu a todos as outras correntes de conversa com o povo que mais ordenha, gerando sucessos e insucessos, sendo prosseguida por bons e mas estratégias, colhendo bons e maus efeitos. Mas não percebo o drama ou a novidade assim tão quadrada.

Anonymous said...

Faltam os melões. É que era imediatamente muito mais sensual.
Sensualidade é o que falta nesta terra, liberdade sensual.
Vi um cartaz de uma bela mulher, na redonda em frente a Biju, mas quer que sejamos todos, eu, essas coisas só na intimidade.

Anonymous said...

Benfica, ganho 3 a 0

Anonymous said...

A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;A!;

Anonymous said...

Em Portugal o dinheiro a criatividade passa em WC de ministros da cultura, terão eles os manhosos uns cus diferentes do povo. Se pode que eles sejam todos E.T.
E depois é o que se enxerga por ai com monumentos todos bem geométricos, é normal toda a gente sabe que os Marcianos são muito mais evoluídos de que nos, isso são pontos de comunicação inter galácticos para recebermos ondas para nos tornarmos todos umas ovelhas, assim nos comerem com mais facilidade através do que eles chamam o IVA.

Anonymous said...

Triste paisagem nos abandonam por ai feita realmente de caixotes, será que a obra é tão valiosa, por medo que o pessoal não a estragar, quando bêbados de caro se espeta na rotunda. Mas isso se acontece é perigoso ir contra aquele metal que esta já enferrujando…

Anonymous said...

Gostava de uma cultura construída com o apoio da população Caramela.
Devemos ter muitos mais palavreados sobre a Cultura. A população deve ser chamada a interessar-se na construção da sua identidade (e na sua Cultura se assim entender). Sempre que se fizer um novo trabalho público no futuro, este deverá ser apresentado aos Artistas Plásticos da nossa população Caramela para esse efeito e não por pessoas nomeadas pelos que estão no poder mesmo local. Não adianta fazer nada contra a opinião da população Caramela.
Acima de tudo deveremos ter calma. A construção Cultural de uma nova identidade no presente deste século XXI deve ser uma misturada com o passado. As pessoas levam tempo a habituar-se às novas situações e têm aversão à mudança, por isso não de deverá mudar tudo ao mesmo tempo e passar do Folclore a Arte Minimalista Realista, a qual querem que domine nesta margem do Tejo. Temos que procurar o justo meio.

Anonymous said...

O Partido Comunista Português (PCP) é um partido comunista, fundado em 1921. Tem deputados na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, onde integra o grupo Esquerda Unitária Europeia - Esquerda Verde Nórdica. Carlos Carvalhas substituiu o líder histórico Álvaro Cunhal em 1992. O líder actual é Jerónimo de Sousa.
O PCP publica o jornal semanário Avante! E a revista bimensal O Militante.

Anonymous said...

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Anonymous said...

Vai másé uma mine na tasca.... já tou baralhado!!!!

Anonymous said...

o xico não tem minis, temos que ir à do paulinho cachimbão.

Anonymous said...

Vamos mas é o Airbag tem lá um terraço formidável, e penso que tem minis….
Agua é que não bebo….

Anonymous said...

outro cativo do balcaõ da tasca DO XICO

sou cativo, tou sempre na tasca do xico.
Acho que lá devia haver mines. sempre era mais barato do que as médias.

Xico, vende mines.

Anonymous said...

vive às mines

Anonymous said...

Ao largo vão as passagens que não me fazem o caminho do vivido.
O desassossego atravessa as barreiras e vai ter com a rua, onde um secreto cão amortece até o próximo rumor. Não gatuna, pois não irá me ajustar, posto que permaneço insinue e inquieto.
Autêntico e insuspeito, rasgado e trespassado me sei, mas acondicionando na alma um resto do efémero primor de antigamente. Quem dera fossem caminhos dalém da criatividade. Eu não estaria aqui, olhando portas reservadas, orgulhosas gentes, nem atalhos tortos, copos rachados ou corpos aborrecidos.
Há no silêncio um maravilhoso enigma que me estigmatiza, muito apesar de eu não consiga esclarecer lá.
Sobeja-me apenas nesta noite, persistir ouvindo o derradeiro barulho do meu coração que teima em continuar pulsando…
E vibra para proporcionar!

Anonymous said...

As Noites de Verão, em Pinhal Novo constituem um projecto já com uma década de existência. O seu programa congrega várias expressões artísticas, dando ênfase às actividades desenvolvidas pelas entidades artísticas do concelho, e trazendo novas propostas.

Data: Fins-de-semana
Local: Pinhal Novo
Organização: Câmara Municipal de Palmela com os impostos do povo que mais ordenha

Anonymous said...

O deputado Carlos Vitorino, não quer que ficamos em casa em Outubro, no dia das eleições, isso é que não ficamos em casa estamos todos na esplanada do Costa a comer uns caracóis e beber muitas minis… o que é que ele pensa que vamos nos deslocar para ele…
Outro que fala muito, e que só quer um tacho, mas nunca vem o Chico pagar umas minis a malta ordenhadora.

Anonymous said...

Não vem o Chico porque não há minis no Chico, seus parvalhões.
Pensem um pouco seus Caramelos.

Anonymous said...

Viva os Caramelos, e a tertúlia do mesmo nome.
Este espaço esta destemido, deve ser as mines do Chico.

Anonymous said...

Com tantas mines ainda se inventa outra escultura em grade quadrada para uma rotunda. Mas desta vez vamos nos colocar lá em frente da câmara em Palmela, para ficarem de boca aberta com a emoção que há falta de minis no Chico, e assim ficam com sede de outras sensibilidades.

Anonymous said...

Noite que eu não pregue duas gajas não e noite. 2005-07-16
Valinho, no Costa Bar a 1hora e meia da manha.
A Mimi estava bonita.

Anonymous said...

Mas foste muito rápido - para estares já aqui na coletibidade! Os meus coelhos também são assim, e isso acontece muito nas coelheiras open-space.

Anonymous said...

Nos dias de hoje a informação anda na rapidez da luz, pela fibra da noite.
É assim fica registado.

Anonymous said...

Penso que já ingerimos mines, que devem conferir para o monumento: “Caramelo não sabe que fazer, por falta de verbas e local para poder aleitar e ter algum para umas mines no Chico, ou no costa, ouvindo historias quentes sem cu, em partida para ferias escaldantes mas com camisinhas, ou mesmo estar no fresco da esplanada do Airbag meditando nas actividades o longe no castelo de Palmela, vendo na rua numa medida formiga, aquela dama em sexo-a-pilhas passear os seus cãezinhos”. Os de autarcas é que vão estar contentes com uma obra de alta dimensão, e pagou se IVA sobre aquele liquido ingerido pela noite Caramela, onde pouco mais a que fazer.

Anonymous said...

O fundamental para a modernidade é a criação daquele “ícone” que possa reflectir a “memoria”, a interioridade de cada artista na vibração colectiva. Entretanto, não se salvam as “colagens-caixas”, que antes estariam vinculadas à categoria “tesouros de curiosidades no interior das caixas surpresa”, pois não tem delineamento que possa estruturá-las, pelo que é destinado ao “decadente político”. E também não escapam ao mau humor do crítico povo Caramelo as “produções do realismo Minimalista”, embora haja aqui o reconhecimento da transição da escultura enquanto uma arte destinada ao gozo particular para uma arte de dimensões públicas. Sustenta-se, que com esta transição a escultura deixa de ser tanto uma arte associada à forma sólida para tornar-se uma investigação sobre o dinamismo e a “ocupação de espaços”.

Anonymous said...

Hoje tô mais animadinha do que ontem... Eu e o Caramelo do meu novo Amante saímos ontem a noite. Sentamos na esplanada do Chico e conversamos muuuuuuito, acho que meu mau humor era carência de conversa e de Carinhos mesmo... Carência de falar, e de mexer no corpo dele, é que o meu namorado esta sempre ausente, hahhaha Se deixar, falo com as mãos e os pés por debaixo da mesa. Hoje liguei para umas amigonas minha e fiquei horas no tel... E fiquei a manhã toda papeando no msn com a Mini e com a Marisa... Pronto! Era do que eu mais precisava era lhe contar tudo sobre a noite, de amor que tive com o meu novo amante, um cota.
Também fiquei feliz por que o meu amante me ensinou coisas novas no preser animal, desde ontem que não parei de esperar que isso aconteça outra vez, com estes exercícios todos vou ficar um "pouquinho" mais magra, quero ver se chego lá até Outubro!!...
Hoje demanha subi na balança e emagreci dois quilos, Eba!!!!Viva!!!! Tô tão feliz, hahahah

Anonymous said...

O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;O Costa bar;

Anonymous said...

os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,os Alentijanos,

Anonymous said...

Os Aleijadinho,Os Aleijadinho,Os Aleijadinho

Anonymous said...

Os Alentejanos, Os Alentejanos,

Anonymous said...

A Mini ontem no Costa Cervejaria tinha um lindo sorriso. Fez me palpitar o coração.

Anonymous said...

Isto já parece um blog de bêbados.
Podiam mas é falar de Arte, e qual é a vossa visão.
E onde passaram os melões.

Anonymous said...

Melão com presunto e um moscatel da Cascalheira, é bom.

Anonymous said...

Vale melhor beber umas mines de que ouvir as embustices dos nossos políticos.
Que andam numa campanha a gastar capital para poder-mos olhar para os retratos deles, será por isso que nos colocam essas esculturas em bloco sem esquerda, para nos gostarmos mais de olhar para a face deles. E nos no conselho de Pinhal Novo não compreendemos porque os cartazes dizem Palmela, ainda bem que a Teresa é bonita.

Anonymous said...

as mines deviam ser do povo caramelo.
e as caramelas tambem

Anonymous said...

Caramelo começou a tua era, a «Era do Homem Comum». Mas não és tu que o dizes, Caramelo, são eles, os vice-presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes do proletariado, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos. Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado.

Anonymous said...

Por falar em rotundas...Há uma nova!( gaúdio caramelos, gáudio!!)
É verdade esta grande e valente Nação tem uma nova rotunda...e é mais do que uma rotunda, é um monumento megalítico!Sim porque a dignidade caramela não se coaduna com uma simples e tradicional rotunda ( daquelas com montinhos e relva).NÂO.Pinhal Novo merece mais, merece melhor.Merece o seu próprio Stonehenge.Eu proponho mesmo que para o ano formemos uma comissão(nome a designar, aceito sugestões) para comemorar o Solstício de Verão em grande estilo.
O único senão ( e o motivo de toda esta ironia) é que este novo polo de atracção na Avenida da Liberdade é um autêntico perigo.Já imaginaram se o nosso Tó Mané Tendêro em vez de se esparramar ao longo da rotunda do cemitério velho, se vier a esparramar (God forbit it)nesta nova rotunda? Passem por lá e vejam por vocês mesmos.Realmente,este país está cheio de idiotas (em ambos os sentidos que esta palavra pode ter)...