26.7.05


Um caramelo coitado, a quem roubaram a roda da frente da sua máquina.

6 comments:

Anonymous said...

Ainda bem que não foi se espetar na famosa rotunda.

Anonymous said...

Não vou ao Fiar.... É coisa para cotas, e é preciso 10€ para ver o pino do verão, o povo dos mais jovens não vão poder ver… não importa fico no pinhal novo e vou beber umas mines… os outros, todos para Cines. Nem tenho caro.

Anonymous said...

Festival Vilar de Mouros 2005
É o mais antigo festival de Verão e não se livra da mística de "Woodstock português". A peregrinação até Vilar de Mouros é obrigatória para quem gosta do contacto com a natureza, de cenários idílicos a convidar à letargia e, claro, de música. A nona edição do festival recebe, entre 28 e 31 de Julho, nomes de esferas diversas: Nightwish, Peter Murphy, Joss Stone, Robert Plant...
28 de Julho
A primeira noite, dedicada aos sons extremos, vem com um fenómeno à cabeça: Nightwish. A banda finlandesa é um caso à parte. Viu nascer à sua volta um culto subterrâneo propagado pela melhor forma de publicidade: o chamado "boca a boca". A raiz do fenómeno está na forma com as vocalizações líricas de Tarja se encaixam numa rede de textura metálica e épica. Quem ainda não ouviu, só tem de deitar a mão a "Once" para começo de conversa. Antes, tocam os holandeses Within Temptation, com alinhamento centrado em "The Silent Force", metal gótico na linha de uns Evanescence. Os britânicos Anathema levam mais longe a lógica de contrariar as expectativas em torno do metal e deixá-lo abrir-se a melodias delicadas e intimistas, sem prejuízo do peso. O "power metal" dos portugueses Oratory também marca presença. Os únicos que contrariam a tendência da noite são os Johnny Panic, banda que tem feito furor no circuito indie-rock londrino com "The Violent Dazzling".
29 de Julho
29 de Julho dá conta das possibilidades do rock. Negro, forte, indie... agora escolha. No topo está Peter Murphy, eterno líder dos extintos Bauhaus. Regressa três anos depois de um concerto inesquecível no festival Sudoeste. Acaba de lançar novo álbum: "Unshattered", representante do lado sombrio - porque gótico - da força. Força é o que não falta aos Blues Explosion (para os menos atentos, a antiga Jon Spencer Blues Explosion). É um indie-rock potente e contaminado de blues feito para provocar "Damage". Antes, apresentam-se os autores do êxito "Right here, right now", os britânicos Jesus Jones. De Inglaterra chegam também Echo & The Bunnymen, uma das mais influentes bandas do planeta indie e pós-punk. Já estiveram em Vilar de Mouros, na longínqua edição de 1982, a partilhar o palco com os U2. Mais de 20 anos depois, convidam a uma viagem a "Siberia", o novo disco. As electrónicas de Phil Hartnoll (dos Orbital) completam o menu do palco principal. Antes, pelo palco dedicado aos projectos "tugas", passam os Secrecy, Civic e Spitout.

30 de Julho
O terceiro dia é uma mistura de pop, soul, indie e electrónicas que mostra o quanto Vilar de Mouros continua a cumprir o encontro de gerações que lhe está associado. No mesmo palco estarão Joe Cocker e Joss Stone, por exemplo. O veterano britânico lembra canções feitas êxitos na sua voz rouca, ao mesmo tempo que apresenta o novo "Heart & Soul", um conjunto de versões de temas de amigos/ídolos como Paul McCartney, John Lennon, R.E.M., Marvin Gaye e U2. Joss Stone, protagoniza um dos momentos mais aguardados do festival. É ela a dona da voz que tem arrepiado a América e o mundo - uma senhora voz para tão jovem cantora. O álbum em exibição chama-se "Mind, Body & Soul". O final da noite está entregue aos londrinos Faithless e ao seu "mix" de pop, house e electrónica, devidamente atestado com a recém-editada compilação de sucessos "Forever Faithless". A antecedê-la estarão os Alabama 3. O nome pode enganar e a música ainda mais. Não são norte-americanos, mas "cowboys" britânicos fora-da-lei ("Outlaw" é o nome do novíssimo disco) ou "a melhor banda ao vivo do país", segundo o "Guardian". Por esta altura, já os festivaleiros terão ouvido os portugueses The Plot, Tara Perdida, Aside e The Starvan.

31 de Julho
Para o final, está reservado o concerto de uma lenda viva para qualquer melómano: Robert Plant, ex-vocalista dos míticos Led Zeppelin. Depois de ter caminhado solitário, o músico arranjou nova banda, The Strange Sensations. "Mighty ReArranger" é o disco de estreia neste novo formato. Outro veterano, mas português: Jorge Palma, com os seus Demitidos. O trovador leva ao norte do país o seu próprio "Norte", o tal novo rumo que encontrou no último álbum, marcado por uma lucidez e sobriedade que inaugura nova etapa nos 30 anos de carreira. O palco da última noite recebe também os Porcupine Tree, que trazem o novíssimo "Deadwing", directamente da linha da frente do novo rock progressivo "made in the UK". The Wedding Present (indie e pós-punk via "Take Fountain"), Andy Barlow (metade dos Lamb) e os portugueses Kidnap completam o cartaz do palco principal. No palco secundário, a música fica por conta dos Lullabye, Blunder, Bliss e Carving.

Anonymous said...

Isso é que não é bom a musica e festa por todo lado, viva o FIG.

Anonymous said...

O FIAR, não vou

Anonymous said...

Nao me parece um caramelo.

Desculpem mas a foto nao é de um caramelo.

Os caramelos nao têm dessas menardas.