2.9.05

BAILAÇÃO NA COZINHA CARAMELA

Seguindo um velho costume caramelo, a Ti Cacilda Colmeia (Vale da Vila), convida todos os homes e mulheres caramelas para uma grandiosa bailação na sua nova cozinha.
Este antigo costume foi desaparecendo das nossas casas quando o chão das cozinhas passou a ser de tijoleira, substituindo a tradicional terra batida.
O baile na cozinha, tinha como objectivo, que as pessoas ao dançarem alisassem e calcassem a terra, criando assim um belo e natural chão para a nova cozinha.
A típica cozinha caramela permitia ó home da casa vazar todos os restos de buída (auga ó binho) para o chão, pois a terra absorvia-os. Os restos sólidos de comida (restos de coiratos, intarmiadas, prasuntos, chispes, cabeças de porco), também podiam ser atirados pelo home caramelo (de forma brabia) para o chão, pois normalmente debaixo da mesa, havia sempre um cão, pronto a traçar (reciclar) tudo.
É este o costume que a Ti Cacilda Colmeia quer reavivar na sua casa. Um exemplo a seguir por todos aqueles que se consideram caramelos.
O baile na cozinha será abrilhantado pelo fabuloso acordeonista Belarmino Pançudo, que de forma gratuita, se quis associar a este evento caramelo.

5 comments:

Anonymous said...

Boa ideia a ideia do baile.

Assim sempre se bebiam umas minis, sempre que a cozinha era nova.

E as miudas aqui do Costa tambem gostam...

Alguem do Costa Bar

Anonymous said...

Vou fazer também um bailarico na minha cozinha da garagem. Nunca tinha pensado nisso.

Anonymous said...

Os caramelos estão representados na festa do avante pela sopa caramela. Há pelo menos dois tascos que vendem "Sopa Caramela". Só que deveriam estar lá caramelos brabios para o controle de qualidade pois as sopas são vendidas frias e um tanto ou quanto aguadas!!! Isto não está bem para a nossa imagem.

Anonymous said...

Na Tasca do Xico esse costume ainda se mantem vivo (atirar coisas para o chão).

Anonymous said...

Isso faz-me alembrar os famosos balhos do Zé Casero com o belo do choiriço de sangue na braza.
Ze Manel Ratoeira Sem Mola