"Poesia com Chispes de Luz" é o título do seu novo trabalho.
O lançamento oficial será na S.F.U.A. em Pinhal Novo, capital caramela, no próximo sábado, pelas 21h e a autora convida todos os caramelos e caramelas que gostam “d’óbir e ler palabras” a estarem presentes.
Sobre a autora (ver grande entrevista de 16.5.2005), António Estalisnau Tarimba, escreve no prefácio do livro: (...) a poesia de Balbina Acocorada, caracteriza-se por um assumir da sua língua materna, o caramelo. É através desta, ca Ti Balbina canta o mundo e o molda à sua pessoa.
As suas palavras transportam-nos para a terra-mãe, para uma mulher que nos abraça “de chispes na terra” e ao ouvido nos fala de flores, enquanto na mão segura uma faca, a mesma que serviu para a matança do porco.
As suas palavras transportam-nos para a terra-mãe, para uma mulher que nos abraça “de chispes na terra” e ao ouvido nos fala de flores, enquanto na mão segura uma faca, a mesma que serviu para a matança do porco.
Poesia sensitivo-rude, de tradição feminista selvagem, que nos embala num regresso à nossa alma gémea caramela, que é afinal uma só.
Intigamente
Intigamente era pariga
Comia e buía sim parar
Hoije sou uma belha bádia
Mas nunca eu dixei de pinsar
Intigamente era pariga
Comia e buía sim parar
Hoije sou uma belha bádia
Mas nunca eu dixei de pinsar
Das bailações e despiques em Setembro
Ainda eu ma lembro
Dançaba cús chispes na terra
Na nha querida Baldera
Ainda eu ma lembro
Dançaba cús chispes na terra
Na nha querida Baldera
Ai! Quim ma dera a bailação
Mais o home do acórdeão
Aquilo era sempre a rasgar
Até ó depois eu impranhar
Poema retirado do novo livro “Poesia com Chispes de Luz”
Mais o home do acórdeão
Aquilo era sempre a rasgar
Até ó depois eu impranhar
Poema retirado do novo livro “Poesia com Chispes de Luz”
14 comments:
Windows Development Processes Torn Apart
Robert Scoble | Contributing Writer | 2005-09-27 It's interesting to watch the reactions to the Wall Street Journal article about how messed up Windows development processes were.
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Gosaria de ler esse livro.
Sou um poeta popular e resido em Pinhal Novo ha muitos anos e gosto muito dos encontros de poetas populares da camara.
Vou la estar e se puder tambem levo uns versos meus para ler.
A Ti Maria Balbina escreve bem.
Ahhh!!!!
Mulher braba e bera cumá ferruige.
A Ti Balbina éi grande mulher brabia.
Os seus bersos nã percebo quê nã sei ler.
Quim está a escreber isto aqui é o meu neto, o Atoino Balurdio, que ele é que sabe destas coisas modernas.
Agora ee goato muito destas cunbersas que aqui a caramelaige tem, passo as tardes a ler e a rir com as minhas comadres e o meu neto, o atoino, tem de me estar sempre a ler o que os homes aqui escrevem.
Sou admiradora da Balbina e vou estar lá, se ouver transporte da câmara, porquwe agora é eleições e os homes dão tudo o que a gente quer e temos de aproveitar, que sou velha ma não sou parva. Esses politicos querem é o nosso dinheiro.
Há aqui na coletbidade um cliente balente e caramelo que eu gosto de ber os seus comentários que é o Zé Manel Ratoera.
Se o home se candidatasse à Junta eu votava nele.
Eu também escrebo poesia e também bou ao incontros da camara e da junta, às coisas que eles oferecem ao povo, para ver se a gente ficamos contentes e depois votamos neles e eles ganham e ficam outra vez a mandar na gente e a gente ficamos contentes por ter alguem a mandar em nós e assim não temos de pensar o que devemos fazer, porque eles pensam por nós e tudo por nós, que é como quem diz, tudo pelo povo.
Mas o que eu queria mesmo era, se me deixassem, escrever um poema meu, e dedicá-lo à Ti Balbina, que é uma mulher brabia.
Aqui bai ele:
Ó Ti balbina Acocorada
Mulher balente e destemida
se não fosse caramelo
e tibesse de vender na reforma agrária
No sábado de manhã ia à largada
se gostarem podem le-lo até ao fim.
eu tenho muitos e vou aos encontros da camara, que são muitos encontros,
uma vez por ano, para a gente andarmos contentes e não nos esquecermos de votar neles, que eles saõ muito boa gente e deixam-nos dizer a nossa poesia, muitas vezes, uma vez por ano.
Atenção às bocas ....
Eu tambem vou aos encontros e nao sou da opiniao que sao poucos. Acho, na minha modesta opiniao, se me é permitido expressá-la aqui neste território que ainda desconheço, que a câmara até faz muitas coisas pelo povo e que depois do 25 de Abril tudo está muito bom.
Não se pode só falar por falar e este senhor que diz que vai há poesia mais valia era escrever num poema estas coisas em vez de criar polémicas numa época em que todos devem agradecer à câmara e às suas gentes pelo trabalho que têm feito no nosso concelho, e que nos dão muita arte e cultura.
Então vamos lá:
Saccções da poesia há tantas
Só é pena ser só uma bez por ano
Mais bezes é de borla a imperial
No "Chico" a cair pelo cano
O blog é local de discussões
Por vezes politicas são defendidas
Sempre sem dar nas vistas
"Cores" devem ser escondidas
Ratoeira Sem Mola a presidente
Da nossa Junta da Freguesia
A primeira promessa seria abrir
Nas caramelas as belas "padarias"
Só assim não vai lá o Hóme
Embora seja dó péi do Fijão
Se mais botos forim pracisos
No Satélete, do porco benha o culhão
Para ter a maioria
E batermos nos tambores
Só falta mesmo prometer
Reabrir os pequenos cantores
Tá boa tá. Belos versos. Esta coletibidade é bem frequentada.
Muitos bons versos camarada Staline.
Ve-se que é um conhecedor da história da nossa capital.
Muito bem.
Bá lá a ber esta minsages enbolta da poesia caramela pra ó dispois tar tudo a conbersar de politica. A minha abó a cocorada bibeu uma bida de amarguras i prantou essa bida na poesia braba e dura da bida do caimpo, agora na me benham cá amandar grabilha prós olhos, pois nâ á nin nunca hoube o mberdadeiro apoio á cultura caramela. è berdade sim, les bibem e pensam por nóis e ó dispois á 1 dia pra ler poesia. Biba a arte caramela pura e dura.
Cá bai uma quadra:
ò boçes da grabata
ó boçes que mandam
benham ber a chibata
pra ber o coiçe quéla amanda
pra ber o cóice quéla amanda
pra ber com ternura
na se metam cum a malta caramela
senão nin andam a pindura
pois isto é fácil falar
ma é dificil d´óbir
pois prá ginte acreditar
muita coisa ainda bai cair.
Ai bai, bai.
À poeta!!!
Sim senhor, o neto da ti Balbina sabe escever bons versos balentes e brabos.
Muitos bons versos.
Ahhh rapaziada, acho ka não...
Assim até dá gosto ler versos...
Porra, que grande satisfação...
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