A Voz do Catarro Sem Cuspo (panfleto clandestino da pátria caramela, saído do stencil do Jquim), informou em primeira-mão que as facções clandestinas das juntas de freguesia do Pinhal Novo, Poceirão e Marateca, amais os cabecilhas da Comissão de Moradores da Venda do Alcaide e Lau, reuniram à mesa do restaurante do campo do Pinhalnovence. Nessa reunião, negociaram as condições de atribuição de estatuto de Caramelo aos militantes alentejanos que desde a década de 40 combateram a nosso lado pela pátria e pela autodeterminação do nosso povo. Assim, foi decretado que a partir de 9 de Outubro os alentejanos serão também caramelos desde que:
1- Tenham as cotas da sua coletbidade em dia (porque todo o caramelo é de boas contas).
2- Não se distingam dos caramelos originais na vida do dia-a-dia (a não ser quando estão a cantar).
3- Defendam o título de caramelo com bravura e asseio, mesmo que tenham um chiqueiro no quintal.
4- Nunca mais chamem os caramelos de “ratinhos”, “saloios” ou “picamilhos” sob pena de repatriamento aos seus montes de origem.
5- Não se percam dentro do Marcado Mensal.
6- Vivam dentro dos limites territoriais da caramelândia desde 1940;
7- Comam sopa caramela pelo menos uma vez por semana.
8- Tenham pelo menos um meio-bidom em bom estado, com carvão àvondo pra uma coiratada de 20 hómes.
No panfleto pode ler-se mais adiante, no suplemento político “O Cuspo da Bélha”, que “os algarbios ainda nã son caramelos mas pódim bir a ser, sagente pinsar nisso à séira” e mais à frente concluiu “… todos os que foram paridos no nosso territoiro, por exemples atrás duma moita, no marcado… dentro da rulote das farturas ou no meio das ervas, sejum eles quim forim, som caramelos de naxença quer quêrom quer não.”
A F.L.C. informa aqui que a partir de 9 de Outubro o estatuto oficial de caramelo já não alude apenas às gentes e descendentes oriundos d’Entre-Douro-e-Minho; Cantanhede; Figueira da Foz e Leiria, mas também do Alentejo em geral e todos aqueles que nasceram no nosso territóiro.
1- Tenham as cotas da sua coletbidade em dia (porque todo o caramelo é de boas contas).
2- Não se distingam dos caramelos originais na vida do dia-a-dia (a não ser quando estão a cantar).
3- Defendam o título de caramelo com bravura e asseio, mesmo que tenham um chiqueiro no quintal.
4- Nunca mais chamem os caramelos de “ratinhos”, “saloios” ou “picamilhos” sob pena de repatriamento aos seus montes de origem.
5- Não se percam dentro do Marcado Mensal.
6- Vivam dentro dos limites territoriais da caramelândia desde 1940;
7- Comam sopa caramela pelo menos uma vez por semana.
8- Tenham pelo menos um meio-bidom em bom estado, com carvão àvondo pra uma coiratada de 20 hómes.
No panfleto pode ler-se mais adiante, no suplemento político “O Cuspo da Bélha”, que “os algarbios ainda nã son caramelos mas pódim bir a ser, sagente pinsar nisso à séira” e mais à frente concluiu “… todos os que foram paridos no nosso territoiro, por exemples atrás duma moita, no marcado… dentro da rulote das farturas ou no meio das ervas, sejum eles quim forim, som caramelos de naxença quer quêrom quer não.”
A F.L.C. informa aqui que a partir de 9 de Outubro o estatuto oficial de caramelo já não alude apenas às gentes e descendentes oriundos d’Entre-Douro-e-Minho; Cantanhede; Figueira da Foz e Leiria, mas também do Alentejo em geral e todos aqueles que nasceram no nosso territóiro.
AS CERIMÓINAS DE OFICIALIZAÇÃO DO CARAMELO ALENTEJANO, DECORRERÃO NA NOSSA CAPITAL, JÁ NO DIA 9
12 comments:
O Zé Barrigas é arraçado de algarvio. O Algarve é o único sitio onde se diz "avondo" ou parecido.
Tenho "avondo" quer dizer que tenho que chegue.
Tá bem!
Mas debiamos fazer uns testes ós homes, porque assenão tamos a aceitar matezaria que nã tem nada a ber, ora ai bai a minha ideia:
-O home debe d´açartar com uma padrada n a cabeça doutro a cerca de 20 metros.
-Matar um pardal com um tiro de Flober a 50 metros.
-Saber acinder um meio-bidom sem a ajuda de acendalhas.
-Nã dixar quimar os cuiratos.
-Saber artilhar uma menarda pá cumptição.
-Saber sacar cabalos de ródimpé im cima da mesma.
-Ir ber os jogos dos clubes da Nação Caramela pelo menos quando jogam im casa.
-Ter capacidade pa bariar e indar á cachaporrada cum os adeptos das equipas adbersáiras.
-Saber de cor o itenerário de todas as tascas brabias da região.
-Apresentar-se nas famosas casas de balho da Nação, de meia branca (cum o pente é claro) e camisa aberta até meio dos petos.
Se cunseguir passar no teste cum destinção é um burdadero caramelo.
Este Ze Manel é muita brabio.
E tem boas ideias.
Concordo com o que o home diz.
Nao se pode aceitar qualquer um na nossa nação caramela.
Temos de berificar sus homes são realmente dignos desse apelido grandioso que é o ser caramelo.
Este Zé devia candidatar-se a Presidente da Junta de Pinhal Novo, a nossa terra precisa de um presidente brabio e arreigado de pandleirices urbanas.
O ca gente somos é homes rurais do campo.
Estou de acordo com tudo. Acho que os alentejanos têm o direito e o mérito de serem tambem caramelos... até porque, segundo me disseram, foram eles que inventaram o termo "Caramelo". No entanto o teste do Zé Ratoeira parece-me justo. Interessante este blog.
Não sei quem é esse "Ratoeira sem mola", mas como utente do Estabelecimento do Sr. António Brinca, julgo desde já lamentável o facto de este senhor não considerar um requisito importante, o ser cliente assíduo da loja em causa. Poderei até ir mais longe, e se me permitem, julgar ainda mais escandaloso, não focar a reforma agrária, o fazer as compras na reforma agrária. Não me querendo alongar mais, chamo a atenção de que numa altura em que se esgrimem valores e opiniões num ambiente de eleições autárquicas, não me parecer de bom grado propormos este senhor para um cargo de tamanha responsabilidade na nossa nação. Nas mentes menos informadas poderão surgir névoas que terão reflexos negativos no momento eleitoral. Não estraguem os frutos de uma campanha inteligente, a democracia não deve ser entendida de forma leviana, nem interpretada por quem não conhece as tradições ou se quer fazer passar por caramelo. Pergunto de onde virá – Lá do alto, de onde se observa dois rios e onde as sardinhas nascem na terra. Mais não digo, construam as vossas opiniões, mas nunca, nunca se deixem influenciar!!!!!
Peço desculpa ao Sr Toine Fidel Guevara e a todos os demais Caramelos por esta falha impardoável de me ter esquecido da loja do Toine Brinca e da Reforma Agráira.
Mas dexo aqui frizado que sou Caramelo legitimo, naxido e criado na grandiosa capital da Nação Caramela, mais propriamente no beco da Taberna do Feijão, não querendo nada cum aquela bixeza que habita no morro que se bê daqui á distancia e que nos impara dos bentos maritimos.
Quanto à candidatura à Junta, pode o Sr ficar descansado, pois eu cá gosto mesmo é de buer umas mines e bir aqui ó bloig cumintar.
Sou mesmo eu, esqueci-me foi de escrever o nome.
Eu cá sou apoiante do Zé Ratoera.
Pronto, o Senhor Toino Guevara tem toda a razão no que disse em relação ao esquecimento do Ratoera sobre a loja do Toino Brinca e da nossa Reforma Agrária.
No entanto, se o próprio Ratoera concorda que para se ser um bardadero caramelo também é necessário fazer compras na loja do Toino Brinca e ir à Reforma Agrária é porque também ele é um bardadero caramelo.
Muito boa ideia a sugestão da loja do Toino Brinca.
Já agora para quem não sabe (embora um bardadero caramelo deva saber onde fica) onde fica esta loja, fica perto do jardim e do Zé Beu, que agora abriu mas sem nada que agrade a um bardadero caramelo.
Acho também que o Ze Ratoera sem Mola se deveria candidatar à Junta, pois nunca é demais um candidato caramelo e assim o povo caramelo tem mais por onde escolher.
Mas obrigado aos dois, ao Toino Guevara e ao Ze Ratoera, pois sinto-me cada vez mais um home caramelo.
Hoje de manhã fui fazer compras à Loja do António Brinca. Comprei artigo caramelo, como já não se encontra em mais lado nenhum.
Viva o Povo Caramelo e as lojas caramelas onde os caramelos e caramelas e a gaiataije caramela debem comprar e dar denhero à nação caramela para assim se defender melhor dos ataques culturais.
Pois eu tou-me cagando para que me chamem caramelo ó não. Sô alentejano nacido na Salvada e nã preciso de ser caramelo. Inda os caramelos andavam "de lado para lado"( qué como quem diz de colhão para colhão)já os alentejanos assavam intrameadas, aliás, foram encontrados restos de coiratos junto a umas antas, ali para os lados de Évora. Até os romanos ficaram espantados com a sabedoria dos alentejanos, na técnica da assadura.
O Senhor "Alentejano Bruto" deveria ter cuidado com o que afirma, pois se foram encontrados coiratos com tantos anos, só prova que o assador da altura, os deixou quimar, ou seja, dixou lebatar a labareda no fogareiro (que não devia ser meio bidom de certeza). Logo assim se prova, que os romanos ficaram chocados com o mau tratamento dádo ao porco, ou parte deste, e que caramelo é caramelo. Há artes que somente alguns conhecem...outros ouvem falar. Em caso de dúvida, é favor consultar a programação da TV caramela - Programa de Culinária.
É bardade!
Quem na conhece a arte do coirato, que veja na Televisão Caramela, no programa de culinária.
O apresentador é o Mestre Chico Atoine, grande cozinhero caramelo.
Fogareros- meio bidon - é com ele.
Os alentejanos são um bom povo, mas da arte do meio bidon e da coiratada, quem sabe somos nós.
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