27.10.05

Classificados Caramelos

Edição especial para coleccionadores

Aqui poderá comprar, vender, trocar e anunciar produtos caramelos.
Coloque o seu anuncio em frentecaramela@clix.pt

Vendo
colecção completa de 11 retratos da equipa de futebol do C.D.P,
dos anos 70.
A colecção inclui o retracto de Chico Atoine, famoso avançado goleador.
Contacto: Tou no Costa Bar de manhã ou 9347345422
Albino Sebastião

Vendo
cd clandestino dos Ervas Daninhas, numerado e assinado pelo vocalista.
Só a quem provar ser apreciador e conhecedor da história do Punk caramelo.
Contacto: Anastácio Rebelde

Vendo
tesoura antiga (já usada) da barbearia do Alvarinho.
Oferta de mézinha caseira caramela para fortalecer os pêlos do peito.
Contactar: artigantigocaramelo@caramelandiamail.cr

Vendo
edição anónima clandestina (fotocopiada na Junta) da história do Heavy Metal Pinhalnovense. Inclui prefácio com ensaio do Aníbal do Som sobre a acústica das garagens caramelas.
Contacto: Toino do Ferro (2132134569)

Vendo
vídeo com os bailes de carnaval de Rio Frio de 1991 e da S.F.U.A. de 1980.
Para as 10 primeiras encomendas, oferta de um extra de 10m com uma sessão de bardoàda “à antiga portuguesa” filmada à porta da S.F.U.A no final do baile.
Contactar: Os Fox

Vendo
1º acordeon do famoso tocador e abrilhantador de bailes e matinés dançantes, Belarmino Pançudo. Peça uníca, de valor incalculável, em muito bom estado.
Preço mínimo: 500 euros.
Contacto: Jquim do Balado (Lau)

Vendo
meio bidon cromado com as pegas em cobre caramelo.
Vem equipado com suporte para mines e cigarro.
Oferta de grelha de frigorifico topo de gama dos anos 50, e luvas de pedreiro usadas, mas em bom estado.
Contacto: Café do Ti Bezuntado (Palhota)

Vendo nabalhinha comprada na Cantina da Estação em 1980 e aprovada pela Comissão Caramela de Gastronomia (C.C.G.). Traz recibo comprovativo de compra e pedra de afiar.
Contacto: Salaciano Balístico (Valdera)

17 comments:

Anonymous said...

Atão boa tarde a todos e um copo de tinto do Caçoete. Era até pra pedir uma rodada pra todos mas só cá tão estes cámones dos Helderes a querer impingir cássetes gravadas de missas parbas. Mas o que eu queria dzer era que, por acaso, preciso duma nabalhina ca minha já só tem o coto de tanto cortar maçã riscadinha.

Anonymous said...

Boa noite ó pandleiraige.
Pa mim ei uma mine.
Eu tamém sou coleccionador.
Tou a ber o anuncio do meio bidon cromado e ei capaz de ser uma peça balente pá minha coleção.
Quando for ó Lau, passo lá a ber se encontro esse tal de Bezuntado é ca raio o home se chama.
Já agora, comprimentos ó Da Ninhada, que se quiser pagar alguma coisa, aprobeite agora antes que eu me bá imbora e ó depois nã marme im parbo e pergunte se ele nã se lebra de que disse que ia pagar uma rodada.
E alembro-me da Cantina da Estação, quando apanhaba gandas bubaderas lá ó balcão e bia belas nabalhinhas caramelas pa cortar o panito.
Boa venda aqui, e só produto caramelo. Melhor que isto só o marcado, mas agora tem lá bicheza de toda a espécie, até a ciganaige apanha medo.

Anonymous said...

Oi pessoal.
Aqui no Costa já temos um blog.
Agora não me lembro da morada, mas se perguntarem a alguem devem saber.
O blog aqui é muito bom, e dá para falar dos caramelos que vão muito ao Costa. Se aquilo é uma leitaria. Não, aquilo é um local para a malta beber e estar lá a enbezanar-se, e cada um faz com um pé mesmo nele e não beber de forma genial sem correr o risco supor ser vadio e por não ter o minimo gente para fazer contas. Se me perguntarem 7x9 eu não sei e depois apanhava pancadaria quando era novo e digo com um certo orgulho, e passei a minha vida toda sem fazer contas e não passei fome. A minha experiência foi essa, sou das poucas pessoas em portugal que não recebeu nenhuma herança e sem saber fazer contas e sem nenhuma vontade de ser um pintor a sério. O meu projecto de vida, mas durante muitos anos vivi de empregos, fiz publicidade numa empresa de cervejas e o que eu queria era embezanar-me e portanto ia de jangada e previligiava a liberdade e soube tirar partido do mal estar. O breton se cá voltasse caia de espanto com o mau uso que se faz hoje da liberdade. Como na nossa câmara só se lembram da liberdade quando querem ir para o poder. Isso seria dificil, vemos a nivel da politica, há um grande fracasso a nivel geral e portugal não vemos o que acontece.
Agora gostava de ter uma visão melhor do mundo e do Costa Bar e da câmara.

Anonymous said...

Atão bum dia ai ó repaziada!
Tenho duas latinhas de bisgo, feito com sola de Seilão, é do melhor para os bicos de lacre e bardilhões.
Se alguim tiber por aí um jogo de push pá Macal Mnarel que possa binder ê cá cumpro, é q'arrazei cum um nobinho, na recta da Aldeia Noba da Aroera, num despique de librete pa librete

Anonymous said...

No Teatro Caramelo os actores estão mortos e falam. Até onde vão no que dizem e fazem e que cenas se levantam deles naquele ponto em que se preparam para desabar? E onde desaba esse teatro moribundo? Que textos mortos são esses que constituem o que chamamos literatura ou pontos de partida e tão longe se encontram da poesia do nosso universo Caramelo? Como pode o teatro libertar-se da literatura ou do ensaio literário ou filosófico ou plástico e fazer-se teatro? Essa coisa viva que se desprende do corpo dos actores, do diálogo destes com os textos e com o espaço e uns com os outros, com o olhar que vem de fora e também com o seu próprio olhar de dentro e com a sua memória? E que espaço morto é esse? E espectáculo? É o que todos esperamos.

Anonymous said...

Tinha os olhos de um castanho profundo que nos deixava sem fala. Os movimentos de macho Caramelo do Costa Bar que sabe muito bem o que faz. O perfume Yves Sainto Lourenço que embriagava tal um moscatel do Cajo. Enquanto nos passava a mão pelos cabelos loiro oxigenado, nos olhava com um desejo ardente que nos aumentava a pulsação dizia que tinha namorada a todos os seus amigos, a mulher que amava, “a mulher da minha vida”. Pois tinha. Pensávamos na sorte que ela tinha porque desejávamos tanto ter aquele papel de oficial em vez de sermos uma das muitas amantes de um dia.”.
Era um sedutor. Seduzia pela honestidade de um pinoquio. A honestidade que tinha em dizer, em esclarecer, quase à exaustão, que aquilo não passava de sexo. Fazia a mulher sentir-se tão bela. Dizia que a desejava. Afirmava que o corpo dela o deixava em fogo. Mas, lembrava, vezes sem conta, que, apesar do seu corpo pertencer a quem o quisesse, o seu coração só tinha uma dona. Essa dona que as outras invejavam. Essa dona era aquela garrafa de cerveja que nunca largava no Costa bar.

Anonymous said...

Aqui está um belo ensaio para o teatro caramelo. A partir daqui é possível fazer uma peça bem interessante.
O ensaiador já pode começar a trabalhar, que isto tem que se lhe diga.

Anonymous said...

Nunca aqui escrebi. Nã sou de escreber.
Mas como sou o bosso Rei quero dizer que aprobo a bóssa exestência e que tão a prestar um bom serbiço ó nosso pobo.
Tou a oinsar na bossa condecuração ofecial.
Depois marco uma audiênça pa bócês me dizerem o ca pensam.

Anonymous said...

Cão passageiro, cão estrito
Cão rasteiro cor de luva amarela,
Apara lápis, fraldiqueiro,
Cão liquefeito, cão estafado
Cão de gravata pendente,
Cão de orelhas engomadas,
de remexido rabo ausente,
Cão ululante, cão coruscante,
Cão magro, tétrico, maldito,
a desfazer-se num ganido,
a refazer-se num latido,
cão disparado: cão aqui,
cão ali, e sempre cão.
Cão marrado, preso a um fio de cheiro,
cão a esburgar o osso
essencial do dia a dia,
cão estouvado de alegria,
cão formal de poesia,
cão-soneto de ão-ão bem martelado,
cão moido de pancada
e condoído do dono,
cão: esfera do sono,
cão de pura invenção,
cão pré fabricado,
cão espelho, cão cinzeiro, cão botija,
cão de olhos que afligem,
cão problema...
Sai depressa, ó cão, deste poema!

Anonymous said...

http://www.lapanse.com/pages/archive_blog/2004_10_31_archive_blog.html

Anonymous said...

bendo bideo clandtino de runões para censurar e lexar os que não são comonas. trenta anos de fita grabada in palmela, poceirão e pinhal nobo.
ofresso cssetes audio de réniões na cópratiba, sfua, vomveiros, etc..

Anonymous said...

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