A Comissão de Moradores da Sul-Ponte amais o Bairro Andrade, encomendou ao Gabinete de Projectos de Bidons da Móbil um meio-bidom especial para superar as necessidades de todos os que querem ser caramelos mas não podem porque não têm espaço para pôr o seu meio-bidom em casa, pois vivem em pequenos apartamentos nos prédios. O meio-bidom, monta-se e desmonta-se de acordo com as normas tradicionais para o desenvolvimento dos músculos dos braços, podendo ser guardado, ainda em brasa, dentro do guarda-fatos ou debaixo da cama, quando acabar a assadura. O modelo é gratuito e vem com uma grelha super aderente dos frigoríficos avariados da antiga HR. Pode ser adquirido em todas as coletbidades do nosso reino ou na Cumpratiba das Farinhas, bastando para isso o mostrar o cartão de qualquer coletbidade caramela com as cotas im dia.
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8 comments:
Quem tiver algum meio bidon da shell, que esteja interessado em vender ou trocar deve deixar aqui a informação. Estou a fazer colecção e só me falta este, que é o mais díficil, porque já não se fabricam.
Faço colecção de coiratos assados em meio bidon 1 por evento caramelo, que bem secos pelo sol, meto-os nuns frascos de vidro recuperados da indústria de consumo, e dês que comecei a 10 anos já por cá tenho quase mil, se um dia abrem um museu Caramelo, já sabem.
Bum dia ai ó repaziada!!
Só nã tem um meio bidon em casa tamém quim nã quer, inté parece que nunca foram ás largadas da Moita pa ber o sestema de roldanas nas árbes, basta fazerem o mesmo nas bossas casas, atam um roldana ó tecto e adepois quando acabarem o petisco é só puxar e dar um nó de porco e fica pronto pa outra.
Mas isto foi só uma ideia!!
Acho que tenho um desses da Shell lá no quintal da nha abó a fazer de cantero pa uns pés de salsa, coentros e ortelã, mas posso lá ir e trocar por um desses jarricans de plástico e agente fica cum ametade cada um.
Pode ser ó Manhoso?
Tens é de arrinjar as duas grelhas.
Bom dia ò pandleiraige.
Pa mim ei uma mine.
Poeem na conta, quê ódepois benho pagar.
Atão bela ideia, essa do fogarero im casa. Ê tenho um tamém da Shell que róbei numas obras aqui há uns tempos. Os homes dixabam aquilo à chuba e tá com ferrugem que lhe dá um aspecto balente e até dá tempero às entremiaidas. E tenho no quarto com o sistema do Ze Manel Ratoera, mas o sistema da FLC é muita eficaz e parece-me brabio um home guardar o bidon depois de uma balente coiratada.
Na sede das Baratas Espias Comunas vulgo Tasca do Xico, deveriam lá colocar um desses de puxar para o tecto, sempre dava para libertar a cozinha do Manaites e colocar lá dentro uma barraca daquelas de meter a chapa e ver as brazucas a despirem-se.
Um bidom de puxar pró tecto é mesmo uma gand ideia pra todas as pastelarias da nossa terra. Há que desimbolber a coisa.
O amor que sinto
é um labirinto.
Nele me perdi
com o coração
cheio de ter fome
do mundo e de ti
(sabes o teu nome),
sombra necessária
de um Sol que não vejo,
onde cabe o pária,
a Revolução
e a Reforma Agrária
sonho do Alentejo.
Só assim me pinto
neste Amor que sinto.
Amor que me fere,
chame-se mulher,
onda de veludo,
pátria mal-amada,
chame-se "amar nada"
chame-se "amar tudo".
E porque não minto
sou um labirinto.
mikas a dit...
Vivemos num bravio de tendências e pronunciações, um irracional frenesi de trejeitos e dobrarão.
Sentir-se como que entaipados neste ângulo do cosmos, aonde só uns moderados eleitos têm a conjuntura de enxergar a localidade de cima para baixo. Nunca cogitamos nisso ou, invulgarmente o actuamos, nunca temos prazo para o fazer!
Coabitamos solitários no meio de uma numerosa horda, adjacentes do desassossego e, tal vez mais, vazios, despojados de desordens.
Não assistimos.
Escapamos.
Acabe, oiça e mire!
Salve! Admita e enxergue!
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