13.1.06

ONDE ESTÁ O NOSSO TÚNEL?

(aperta em cima da códaque pra veres até os póros)

Apesar da oferta do Cimento-cola (olserba a códaque) para colar as pedras umas às outras e reconstruir o nosso túnel, não tivemos o efeito esperado. As escavadêras trataram de levar os escombros do monumento para parte incerta. O facto mais estranho é que não se viu um único reformado paradinho a olserbar estas obras, o que leva a crer que foi montada uma manobra de diversão para que estes olserbadores desviassem a sua atenção. Fontes próximas da FLC informaram-nos que houve uma afluência anormal de autocarros na paragem dos pinheirinhos, e há quem jure que viu várias excursões carregadas raparigas generosas a oferecerem aparelhos auditivos e bilhetes para uma noite na Sela. Até à data ainda não foi confirmado mas nós acreditamos ser manobra para distrair estes cidadões caramelos sempre atentos ao desimbolbimento das obras públicas.
A FLC procurou seguir o rasto das preciosas pedras usando um falso calhau atado a um cordel de 500 metros. Neste momento temos vários batedores à procura da ponta do cordel e aguardamos por notícias a qualquer momento. Entretanto (e como não sairam os 16 milhões de contos a nenhum dos nossos irmãos) fazem-se apostas nas coletbidades sobre o paradeiro do túnel.


Atão aonde é que tá o túnel?

- No quintal dum empreiteiro (para fazer uma garagem);
- Na pedreira pra fazer bacias;
- No castelo palmelão (na pousada) pra fazer um anexo clandestino pra quartos;
- Enterrado logo alem;
- Na compratiba das farinhas para os Amigos de Baco fazerem um carro pró Carnaval;


A parada já vai alta e a adesão é total. Aposta tu tamém.

24 comments:

Anonymous said...

Carta Aberta ao Primeiro Ministro

Lisboa, 8 de Janeiro de 2006

Exmo Senhor Primeiro-Ministro,
Engenheiro José Sócrates,
Os abaixo-assinados estão cada vez mais perplexos com a política da Senhora
Ministra da Cultura, Prof. Dra. Isabel Pires de Lima, ou seja do Governo de
que V. Exa é Primeiro-ministro.

Face ao compromisso público de que "a opção política fundamental do Governo
é qualificar o conjunto do tecido cultural, na diversidade de formas e
correntes que fazem a sua riqueza", considerando mesmo que "a cultura
constitui um dos vectores principais, se não principal, para a afirmação de
Portugal no mundo", que nos é dado verificar?

Dez meses depois da tomada de posse, não descortinamos um pensamento, não
vemos uma estratégia, não vemos trabalho, não vemos direcção - vemos
hesitações, decisões precipitadas, nomeações incompreensíveis, linhas de
acção contraditórias.

Vemos o inaceitável desprezo com que as companhias de teatro e dança estão a
ser tratadas (em 2005, o caso dos "sustentados" da Região Norte e a
inexistência de apoios pontuais ultrapassaram o legítimo).

Vemos, no cinema, no livro, na dança, nas artes plásticas, no teatro, os
concursos serem anulados à revelia do prescrito. Há no ICAM resultados de
concursos por atribuir há vários meses e concursos anulados por terem sido
ultrapassados os prazos legais para o seu anúncio obrigatório.

Vemos a anulação sucessiva de apoios aos mais frágeis, projectos pontuais na
dança ou teatro, primeiras-obras no cinema.

Vemos a indiferença arrogante de quem não quer ver os inadiáveis problemas
da vida artística em Portugal.

Vemos os vários Institutos dependentes do Ministério desnorteados,
esvaziados, soçobrarem na sua própria inércia e burocracia.

A repentina (mas, ao que lemos nos jornais, longamente negociada)
substituição do Director do Teatro Nacional D. Maria II, sem poder ser
invocado nenhum motivo estatutário relevante, contrariando disposições
claramente expressas no Programa do Governo, demonstra o desconhecimento e
desrespeito pelo que são os prazos de acção e o mandato de gestão de um
organismo cultural público, e levanta uma insustentável dúvida que se vem
juntar às muitas indignações anteriores: para quem está a trabalhar o actual
Ministério da Cultura?

Este acto aberrante tem alto valor simbólico e é por isso que nós, membros
activos da comunidade artística, protestamos veementemente contra esta
política que avança aos solavancos e no meio de contradições.

Vemos instalar-se o mais retrógrado dirigismo populista numa área que o
Governo, no seu programa, se comprometeu a tornar "menos dependente da
lógica de nomeação governamental directa".

Não queremos mais isto.

Queremos um Ministério da Cultura que reconheça os problemas do sector e
que, com trabalho, rapidez e seriedade, os enfrente.

Temos o direito de exigir, Senhor Primeiro-ministro, um Ministério de
Cultura como aquele a que se comprometeu perante os legítimos representantes
dos cidadãos, um Ministério capaz de "qualificar o conjunto do tecido
cultural na diversidade das formas e correntes que fazem a sua riqueza", e
não o somatório de contradições, desconhecimentos, desrespeitos e
incompetência que têm caracterizado o desgoverno da Profª Drª Isabel Pires
de Lima.







ASSINE E DIVULGUE SE CONCORDAR
http://new.petitiononline.com/minist/petition.html
http://new.petitiononline.com/minist/petition.html









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Mafaldex: envie nosso mail, please! Assine!!
Abç EV
----- Mensagem Reenviada de rui-rebelo@netcabo.pt -----
Data: Sun, 8 Jan 2006 23:24:55 -0000
De: Rui Rebelo rui-rebelo@netcabo.pt
Responder para: Rui Rebelo rui-rebelo@netcabo.pt
Assunto: Queremos um Ministério da Cultura capaz Petition
Para: "Undisclosed-Recipient:;"@

Carta Aberta ao Primeiro Ministro



Lisboa, 8 de Janeiro de 2006



Exmo Senhor Primeiro-Ministro,

Engenheiro José Sócrates,



Os abaixo-assinados estão cada vez mais perplexos com a política da Senhora
Ministra da Cultura, Prof. Dra. Isabel Pires de Lima, ou seja do Governo de
que
V. Exa é Primeiro-ministro.

Face ao compromisso público de que "a opção política fundamental do Governo
é qualificar o conjunto do tecido cultural, na diversidade de formas e
correntes que fazem a sua riqueza", considerando mesmo que "a cultura
constitui
um dos vectores principais, se não principal, para a afirmação de Portugal
no
mundo", que nos é dado verificar?

Dez meses depois da tomada de posse, não descortinamos um pensamento, não
vemos uma estratégia, não vemos trabalho, não vemos direcção - vemos
hesitações, decisões precipitadas, nomeações incompreensíveis, linhas de
acção contraditórias.

Vemos o inaceitável desprezo com que as companhias de teatro e dança estão a
ser tratadas (em 2005, o caso dos "sustentados" da Região Norte e a
inexistência de apoios pontuais ultrapassaram o legítimo).

Vemos, no cinema, no livro, na dança, nas artes plásticas, no teatro, os
concursos serem anulados à revelia do prescrito. Há no ICAM resultados de
concursos por atribuir há vários meses e concursos anulados por terem sido
ultrapassados os prazos legais para o seu anúncio obrigatório.

Vemos a anulação sucessiva de apoios aos mais frágeis, projectos pontuais na
dança ou teatro, primeiras-obras no cinema.

Vemos a indiferença arrogante de quem não quer ver os inadiáveis problemas
da
vida artística em Portugal.

Vemos os vários Institutos dependentes do Ministério desnorteados,
esvaziados,
soçobrarem na sua própria inércia e burocracia.

A repentina (mas, ao que lemos nos jornais, longamente negociada)
substituição
do Director do Teatro Nacional D. Maria II, sem poder ser invocado nenhum
motivo
estatutário relevante, contrariando disposições claramente expressas no
Programa do Governo, demonstra o desconhecimento e desrespeito pelo que são
os
prazos de acção e o mandato de gestão de um organismo cultural público, e
levanta uma insustentável dúvida que se vem juntar às muitas indignações
anteriores: para quem está a trabalhar o actual Ministério da Cultura?

Este acto aberrante tem alto valor simbólico e é por isso que nós, membros
activos da comunidade artística, protestamos veementemente contra esta
política que avança aos solavancos e no meio de contradições.

Vemos instalar-se o mais retrógrado dirigismo populista numa área que o
Governo, no seu programa, se comprometeu a tornar "menos dependente da
lógica
de nomeação governamental directa".

Não queremos mais isto.

Queremos um Ministério da Cultura que reconheça os problemas do sector e
que,
com trabalho, rapidez e seriedade, os enfrente.

Temos o direito de exigir, Senhor Primeiro-ministro, um Ministério de
Cultura
como aquele a que se comprometeu perante os legítimos representantes dos
cidadãos, um Ministério capaz de "qualificar o conjunto do tecido cultural
na
diversidade das formas e correntes que fazem a sua riqueza", e não o
somatório
de contradições, desconhecimentos, desrespeitos e incompetência que têm
caracterizado o desgoverno da Profª Drª Isabel Pires de Lima.


ASSINE E DIVULGUE SE CONCORDAR
http://new.petitiononline.com/minist/petition.html

Anonymous said...

Boa tarde ó pandleraige.
Pa mim ei uma mine.
Atão mas o quei que isto do Sócrates e mais nã sei quem tem a ber com a nossa luta e pesquisa do túnel?
A mim o que me interessa ei adonde ei que o tunel tá.
Ca par mim debe tar a ser planeada alguma escultura numa rotunda e os homes querem para lá montar as pedras pa nos darem arte.
Quase que aposto e posto memo.
Pa mim ei mais uma mine.

Anonymous said...

Concordo com o Toino das Mines.
O tunel ou vai para uma rotunda ou para lado nenhum.
As rotundas são os nosso museus.

Anonymous said...

Concordo com o Toino das Mines.
O tunel ou vai para uma rotunda ou para lado nenhum.
As rotundas são os nosso museus.

Anonymous said...

Aposto que está nos armazens da Camara na volta da Pedra, para fazer de mesas para os empregados jogarem à Sueca quando o trabalho aperta.

Anonymous said...

tretas

Anonymous said...

As Pedras em raiz

Na ignorância
Perdida
Súplicas que não sabiam
Sentenças irregular
Bruto censuro
Das pedras
Das raízes

Os gritos de planear
Passados
Não sentes
Corro ligeiro
Frígido rumor
Perfaçam antes de enfrentar

Falam
De vida suas, nossas
Gritam o que tu recusas á sentir
Ponte do desassossego que caminhavas
Deitada a abaixo
Não á queriam ouvir!

Calhaus afectivo descosendo memórias
Pedras desatadas
Obstáculo aos fingidos
Vozes afogadas
Abertas na madrugada entrada
Grânulo, em que me resumo e atalho

As pedras também contam.
Falam de nós, ecos das memórias
Um dia deixá-las falar
Até ao epílogo
Colmar as raízes

Anonymous said...

Com ou sem as pedras, ficámos sem mais um pouco do nada que nos restava. O caminho que nos querem dar, já chegou ao fim nas intermináveis paisagens de betão sem beleza e sem identidade.

Anonymous said...

Houve um tempo em que um resistente império vermelho travou a expansão da McDonald's e da Coca-Cola, garantindo assim que uma parte do planeta não sofria dos pesadelos da junk-food. Agora, empaturrados de obesidade adquirida a crédito de dinheiro plástico, não sabemos quem nos quer mal... esquecemos que não havendo esquerda, a direita deixa de o ser, já que uma é referência da outra. Por isso aqui ninguém bate nos komunas (mas também ninguém leva injecções atrás da orelha).

Anonymous said...

É uma vergonha o que fazem do nosso património, já nuca mais vou Votar para a câmara de Palmela, os comunas são uma vergonha.

Anonymous said...

Esta escrito nas promessas da junta, vamos ver…. Gastam tanto dinheiro para fazer propaganda, será que os comunas também estão financiados pelos do império do cimento como o Corigues, para depois nos venderem o nosso território Caramelo a preço de ouro. Ou Gastam o em rotundas cheias de cubos levantando-se para nos dizer o vazio que devemos ter na nossa cabeça para eles melhor nos controlar, e ainda no falam do tempo do fascismos, mas nesse tempo sabíamos quem era o maléfico.
Eu também vou fazer como o Gastão voto em branco cada vez que houver eleições.
Merda de pais que é o nosso, todos um burlões de políticos e outros….

Anonymous said...

quero o nosso túnel
Será que meu sonho influi?
Será que meu plano é bom?
Será que é no tom?
Será que ele se conclui?
E as pedras extraordinárias que
Andam nos meios onde se sabe
Será que elas evoluiram?
Será que elar evoluiram para uma casa tacho?
E se elas evoluiram, será que isso me inclui?

Anonymous said...

Ontem li, no jornal o Público, que em Portugal o pão aumentou 10%, os títulos de transporte 2,3 %, a gasolina 3,7 cêntimos por litro e não cito os outros aumentos. O que me chocou foi este aumento do pão, uma necessidade primária...
Alguém sabe-me explicar porquê esse aumento?

Sempre achei o povo Português calado e dou-me conta que eu faço parte desse povo.
é por isso que nos roubam o nosso património e o povo mesmo caramelo fica calado. Ainda bem que a FLC e outros poetas doidos por ai….

Anonymous said...

Sou um intelectual ou como queiram chamar. O que é certo é que a nossa dita terra, é cada vez mais um dormitório e o que é certo é que os nossos dirigentes comunas querem que assim seja, pois dessa forma podemos e devemos andar todos a dormir, enquanto eles nos roubam património e depositam betão atrás de betão e ouro nos bolsos de construtores e de politicos corruptos que passivos a tudo isto, esperam apenas que lhes caia algum nos bolsos.
Como alguns camaradas meus de luta (posso dizer camarada sem ser comuna) aqui dizeram, acima de mim, o nosso povo nada faz e assim é muito fácil de governar, pois falamos em revoluções e em liberdade, mas não nos manifestamos para nada, bando de apáticos esmorcidos espongiformes.

Anonymous said...

É mesmo assim, reunimos no sábado a noite no Costa cervejaria, e depois vi que há um estendal com notas escritas lá nos três pinhos das quais não compreendi bem deve ser poesia de aqueles malucos de poetas inteiros, é que tem a cabeça e os pés.
Escrevam as revindicações, tudo o que lhe passa pela carola meta isso num saco de plástico, e pendurem os no estendal não esqueçam as molas. Tragam placares…
E se continua assim não votamos mas sem ser em branco, viva a revolução Caramela. Queremos o nosso património, só promessas.

Anonymous said...

Eu tambem sei fazer poesia.

capricho
opiniões
mais locuções para o chefe, por favor
mais sentenças para toda a gente
mais termos
quero promessas
quebro decisões
rasgo ideias
invento juras
as minhas expressões
não convém onde faleçam
as minhas provérbio falam por mim
são a minha fartura
a verdade que brigarei até ao fim
até ao remate
até ao fecho
voz de contenda
oposição de expressão
actividade de proposições
parecer até ao fim
mais fisionomias para o chefe, por favor
mais julgamento para toda a gente
são as compromisso, filho de ninguém
as minhas crenças aborrecem as tuas divisa
luta de súplica
ocupação sem fim

Anonymous said...

O futuro será necessariamente a renovação dos edifícios antigos... edifícios novos desperdício, luxo... perdição!

Anonymous said...

em ruína estamos nós , sem euro nem beuro

Anonymous said...

Assim são as evoluções. Para alguns isto é progresso, para mim é retrocesso, pois se perde parte de uma história que só pode ser "lida" nas paredes de cada ruína...

Anonymous said...

Como diz o Ti Manuel Valente está escrito nas promessas da Junta. Acardito que o Alvarinho é home de palabra, portanto bou ficar à espera que o arco da ponte apareça qualquer dia numa rotunda.
Já agora peço a todos que nã percam a esperança que ainda temos 4 anos p'la frente e é no fim que se fazem as contas.

Mary Lamb said...

Andaba eu tão sogadita a pensar na bida... e aparemcem estes shôres a perguntar plo tonel...
Na tá nadega? Ora bai lá ber!

Anonymous said...

Bendito seja este espaço. É a única luz que nos resta no meio da escuridão que nos sufoca cada vez mais sem darmos por isso. Mais nada nos resta. Antes ainda nos restava os ditos jornais da terra, hoje nem isso. Muitos criticavam o Jornal do Amorim, mas era bom que ainda o podesse-mos ter uma vez por semana. Talvez assim este blog não fosse tão precioso e as secções de esclarecimento um perigo monstruoso. Bem hajam.

Anonymous said...

Aposto que os calhaus vão para um rotunda...marabilha de qualquer vila ou támém para ajudar a construir o castelo da caramelândia.

Anonymous said...

Já estou farto de vos, o nosso Alvarinho prometeu, eu sei que nos os comunas nem sempre cumprimos as nossas promessas e há tantos tachos a alimentar para depois votarem para nos, vos tendes de vos escrever no partido e alinhar com o nosso profeta Joseph Estaline. E vão ver que a vida lhe sertã do melhor na alta Europa.