10.6.08

A TRADIÇÃO DA MIJINHA CLANDESTINA

A FLC em luta pela defesa da cultura caramela, quis mais uma bez recuperar os hábitos ancestrais do nosso povo no decurso das Festas do Pinhal Novo, especialmente os costumes da mijinha atrás das moitas, a mijinha contra as árbes e contra os postes.

Foi com toda a determinação que a FLC exigiu à Comissão de Festas que não colocasse nenhuma retrete nas festas, e que a Junta de Freguesia fechasse permanentemente as retretes à frente da estação, no interesse de toda a gente recuperar os velhos hábitos da mijinha clandestina que remontam à pré-história. Após horas de negociações, ainda conseguiram colocar uma retrete de plástico escondida atrás do palco e manter abertas as retretes da estação até à meia-noite. Mesmo assim os agentes da FLC consideraram um sucesso, já que, depois da meia-noite, foi possíbel constatar que o pobo caramelo rejeita o conforto e o requinte das retretes de plástico, e prefere a velha tradição da mijinha clandestina. Portantos, foi com grande satisfação olserbar as caramelas agachadas por todo o lado: atrás das relotes das farturas, atrás das moitas, dos carros, dos carrosséis, e até camufladas com balões, todas elas a pregar uma mijinha proporcionando belas poças doiradas. É de notar que algumas delas exerciam este ritual com tal à-vontade que, enquanto pregavam a mjinha, lembiam a brancura duma bola de algodão-doce.

Quanto aos caramelos foram olsebadas as variantes mais comuns desta cultura, como o repuxo desenhado contra a parede, a demarcação territorial no tronco das árves, a mjinha festiva contra os arraiais e, numa versão moderna, contra os pneus dos carros mal estancionados. Tudo feito a preceito, sem largar o copo de emprial, nem o cigarrinho na beiça.

Foi assim, em jeito de balanço, que a FLC considerou a mijinha clandestina a segunda mais velha tradição celebrada nas nossas festas (a mais velha de todas é a budeira, porque, pra haver mijinha, é preciso buer primeiro). Para o ano a luta continua e esperamos que não haja qualquer retrete aberta para que as Festas Populares do Pinhal Novo sejam totalmente brabias.

6 comments:

Anonymous said...

Bom dia e malta da Frente de Libertação Caramela, já viram, desta vez o jornal do pinhal diz que os caramelos já tem monumento, mas não pode ser caramelo porque dizem que é ligado os Catalãs, o eu sou parvo e isso será os caramelos Espanhóis, estive lá ver a obra, só sei uma coisa, é que andava a procura da minha picareta, agora já sei onde esta, se apanho aquele rapaz, o artista, é que tem um nome esquisito que nuca me lembro, mas esperem, tenho aqui o jornal do Pinhal… o Kim Prisu… já lhe peço onde encontro aquela picareta…. É que ela é mesmo parecida a minha, mas o meu vizinho também tem uma igual, fico em duvidas….

Anonymous said...

é Manuel não sejas racista, os novos caramelos não são fascistas, e os Catalãs, são nossos amigos, e os gigantones agora fazem parte como a sopa da nossa cultura de meio bidon .

Zé do Cão said...

Eu, cando fui à festa, amandei não foi uma mijinha, foi cá uma mijedela mesmo ao lado da mánica do BPI caté espilrrou prós sapatos. Os gajos amanhé são obrigados a pôr lá crioline e cloreto, qué um cheirinho danado.
É a paga que lhas dou, por eles estarem a atrasar-se no dia do pagamento aos reformados.
Assim, contribui prás festas e para o bem das residentes da nossa nação.
Ó zé barrigas, gostei do teu artigo
queria encontrar-te para buermos umas minis e despois acabarmos à punhada,como dois guerreros que somos.

Anonymous said...

o zé do cão é pior de que o cão amarelo que esta lá naquela obra dedicada aos bardoadas, o gajo que fez aquilo já sabia que os cães iam provavelmente por lá mijar, então assinalou o sitio, mas estou a ver que o zé do cão não sabe... viva as festas do povo nos comes e bebes em cacofonia sonora

Ze Barrigas said...

Ó Zéi do Cão, um cumbite desses nã se nega ninguém. Uma sessão de puhada amistosa cum home até vê mines (em bez de de ver estrelas), e acabar a cumbersa a roer coiratos, isso é de balor.

Anonymous said...

isto é um ganda blogue , corrosivo , quanto baste , a vocei , a minha boina !
jrmpm