26.6.05

CARTA ABERTA AO COIRATO

A Comissão de Avaliação de Teses de Mestrado e Doutoramento Caramelo, depois da análise e avaliação da tese apresentada num comentário apresentado aqui no nosso baldio, decidiu dar o grau de Doutor ao senhor Alberto, visto ter apresentado e defendido com aproveitamento a tese sobre "O coirato" que muito enaltece a cultura caramela. O texto integral é já de seguida apresentado:
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alberto said...
A sandes de coirato é uma sandes que tem lá dentro um coirato.A sandes é pão, que é feito de trigo e fermento e água e sal. A sandes é uma coisa boa porque entre outras utilidades serve para lá meter coiratos dentro.O coirato é couro (ou coiro) que se cozinha num prato. Daí o termo coirato. O coirato põe-se dentro da sandes e tem pelos. Os pelos do coirato costumam ser curtos e rijos. É estranho que homens como os que vão ao futebol, machos inveterados que batem nas suas mulheres quando os seus clubes perdem, metam pelos na boca. Mas a vida é assim.A sandes de coirato é um elemento fundamental do Caramelo. Há registos históricos, alguns deles remontando ao período do Império de Nabucodonosor, encontrados em pequenas placas de barro, que referem a não realização da festa de gigantones por não haverem suficientes sandes de coiratos.Para além da festa, a sandes de coirato é um pilar da Civilização Ocidental. Num texto de 37 a.C. o historiador Romano Couratus Maximus refere uma revolta no Circo Máximo pela falta de sandes de coirato e, já na Idade Média, um Conclave demorou nove meses, uma semana, cinco dias, onze horas, três minutos e vinte e um segundos pelo facto de os cardeais, devido ao seu isolamento, terem tido dificuldade de pedir sandes de coirato. Os muçulmanos não comem sandes de coirato por Maomé estar ao serviço de potências europeias da época que lhe ofereciam grandes manadas de camelos em troco de ele dizer que o porco era impuro, de forma a haver mais porcos disponíveis para consumo na Europa. E bem recentemente, o fim triste da estação espacial MIR deveu-se a excesso de carga na mesma, por armazenagem de excessivas quantidades de coiratos e sandes.As sandes de coirato também se comem bem se acompanhadas por “vinho Cascalheira”do Cajo.Eu gosto de vinho e de sandes de coirato, posso ir a festa dos Gigantones.
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8 comments:

Anonymous said...

O factor novo na história dos primeiros Caramelos é os árabes. Em 711 DC, chegou à Península Ibérica outro povo que a conquistou. Os primeiros Caramelos vencidos só muito lentamente recuperaram o território. Na terra e nas gentes ficaram os vestígios da sua permanência Bizantino. Os muçulmanos absorvem a cultura tradicional das regiões por eles conquistadas, dando origem a sua própria religião.
O desenvolvimento da produção e de comércio sob domínio dos muçulmanos foi de certa forma mais fácil para os judeus. Factores políticos, económicos e religiosos fizeram com que a minoria judaica fosse protegida e conseguisse se integrar economicamente, se urbanizando e marcando presença nos sectores da manufactura e do comércio. Os Muçulmanos estiveram cerca de 800 anos na Península Ibérica e por isso influenciaram muito a população local. Muitos dos habitantes da Península Ibérica chegaram mesmo a converter-se à religião islâmica, a falar o idioma (língua) árabe e a aceitar totalmente os seus costumes. A influência muçulmana foi muito forte nas terras a sul do Tejo e em terras Caramelas, por essa zona ter sido reconquistada mais tarde. Aí se formaram grandes e populosas cidades muçulmanas como Córdova, Granada, Lisboa, Mértola ou Silves. Os seus habitantes viviam em ruas tortas e estreitas, com escadinhas, casas muito juntas e quase sem aberturas para o exterior. Em Portugal, toda a zona do Algarve e Baixo Alentejo ainda hoje revela fortes marcas da influência muçulmana.

Anonymous said...

O que me faz rir é esses skinheades portugueses, com o racismo deles vi bem a fisionomia que alguns devem ser de descendência Moira. Faz rir, mas vontade, pouca tenho. Se a democracia não é grande coisa, o fascismo é mesmo, NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO.

Anonymous said...

a tese de doutoramento do alberto sobre o coirato é deliciosa.
As minhas incursões na área são raras, não só por causa dos pêlos, mas pela dificuldade de digestão e assimilação do material. Mas que são um monumento da cultura caramela não há dúvida.
Se calhar foi na altura que desancamos os mouros a pontapé de volta pá terra deles, que descobrimos tão bom aproveitamento do coirato (alcoiratu), uma forma de apreciar o que deles se podia aproveitar.

Anonymous said...

É na Cascalheira que o povo se concentra, logo pela manhãzinha, para organizar a vindima. São mais mulheres do que homens, aqui a prática da colheita fala mais no feminino, e há muitas raparigas novas que acompanham as mães, com elas aprendendem o gosto pela tradição.
viva o vinho

Anonymous said...

As uvas chegaram!
O sucesso da vindima Caramela está dependente das forças da natureza e este ano tivemos a felicidade de ter condições climatéricas perfeitas. Como tal, podemos dar-nos ao luxo de planear a volta do meio bidom. Todos os dias, podemos escolher uma parcela ou até mesmo apenas algumas secções de cada parcela para vindimar, dependendo das uvas terem ou não atingido um grau de maturação ideal. Esta flexibilidade, juntamente com o amadurecimento tardio de algumas castas, tais como o cascalheira, é uma boa indica para a produção de excelentes vinhos.

Fixemobil said...

Abaixo a sandes de coirato!
Viva a Sandes de Choco! ;)

Anonymous said...

Socialismo do lado da oferta

"Suply side economics" é uma corrente económica segundo a qual, pelo menos na sua versão mais popular, o estado deve estimular a produção de riqueza baixando os impostos.

Não funciona. Os impostos deviam ser o preço dos serviços do estado. E o preço dos serviços do estado não pode ser estabelecido por razões políticas como a vontade de estimular a economia. Tem que ser estabelecido por critérios económicos. Se os serviços do estado são vendidos ao preço "errado", o estado está a induzir os agentes económicos a produzirem bens e serviços que na verdade ninguém valoriza.


PS - É claro que, como não existe um mercado para os serviços do estado, o preço tem que ser estimado indirectamente, mas esse é outro problema.

Anonymous said...

Como um presidente, que defendeu a necessidade da diluição do reino Caramelo na Europa, porque os nossos Tachos desarmados eram absolutamente inúteis para defender a produção do país, parece que poderá acabar a defender a negociação com os Tachos, porque as nossas forças de criatividade conseguem garantir a agricultura, no Estado Autónomo Caramelo. De facto, se nem o presidente tem liberdade de movimentos os dias de festa por causa de enchente, para que é que havemos de ter GNR?
Para grandes males, grandes remédios. Já morreram na Caramelandia mais agentes na cama de que no Iraque. Se somos capazes de efectuar operações de politicamente incorrecto e garantia da insegurança, em países estrangeiros, também seremos capazes de o fazer no reino Caramelo. Basta haver vontade taoista.
Mas claro, se não houver vontade Caramela, COMO NÃO HÁ, ou como NÃO TEM HAVIDO, e se continuarmos a viver na infame ditadura do politicamente correcto, talvez seja melhor negociar, e pedir uma força das Nações Unidas para proteger os Caramelos bêbados da GNR.
Livrai da Ira dos Mansos.
Enquanto forem os Tachos a sair à rua, a sua saída pode ser apenas um sinal, mas não terá significado de maior. O problema, é que se continuamos por este caminho, um destes dias, vamos encontrar nas ruas os Caramelos que começam a ficar fartos da comida do Pato Donald que chegou a Caramelandia.