13.11.05


Uma códaque de 1968 amandada por um activista caramelo pra dentro da nossa caixa de correio. Representa a Torre de Cuntrole; as travessas para o atravessamento clássico da ferrovia, e os outros pondos de olserbação de grande importância já transformados em entulho.

19 comments:

Secretariado Caramelo said...

Se os cámones querim binder murraça, mas agente manda-os cabar batata.

Anonymous said...

ê taméim cheguêi a apanhar quimbóios naquélas gares e a amandar as beatas dos kentukis quê f'máva pás trabeças... ainda ê era nobo...

Anonymous said...

Deviam instalar lá em cima era uma repartição da Tasca do Xico e lá colocar aqueles poetas que lá andavam na noite de São Martinho a fazer barulho e que vergar a mola ... nada, e tou a falar desde professores a pintores / explicadores / trabalhadores da camera etc, podendo ligar o sistema sonoro da estasão e dar um microfone a cada um para que quem tivesse na estação tivesse a levar com eles o dia e as noites todaz. Só assim poderia houbir melhor as conversas atrás no balcão ..... por detrás das garrafas. VÃO TRABALHAR MALANDROS!!!!

Anonymous said...

àhhh, e já me esquecia, nos intarbalos iam aos reformados jogar à malha e dizer umas quadras. Assim era só velhos a cair e davamos mais trabalho ao Rofila...

Anonymous said...

Meus senhores, antes de mais muito boa noite. Durante muito tempo a vontade de participar foi sempre superior em relação, talvez á preguiça ou até à vergonha, mas hoje perante o tema exposto e tendo em consideração a minha antiga profissão (agulheiro na CP), finalmente chegou a hora de opinar.
O tema "Torre de Comando", sempre suscitou em toda a comunidade muitas opiniões, algumas correctas outras nem tanto.
Partindo como sempre do início, a Torre surgiu com a introdução, se a memória não me falha, por volta de 1938 de um novo sistema de sinalização "Vulgo a reles" da alemã Siemens. Nessa altura aconteceu na nossa terra, a instalação de um sistema pioneiro no que toca a controlo quer de agulhas, sinais e outros equipamentos ferroviários. Ainda me lembro dos Engenheiros alemãs que cá permaneceram durante o período de instalação. Durante muitos anos, quase até 2003, a torre foi a principal identidade desse sistema, mas também o símbolo da estação e porque não também do Pinhal Novo. Para muitos a subida à torre era um momento mágico e inesquecível. Era realmente como dizem alguns "Bloguistas", a verdadeira Olservação dos Cumbóios. Desde o ano de 1938, atrás citado, até ao século actual, tempo de modernização ferroviária, a nossa torre foi passando de geração em geração, até ao dia em que as novas tecnologias já dela não necessitaram, restando em nome de uma estação mais moderna, a sua demolição. Dando lugar a linhas de alta velocidade onde passarão comboios com cores bem mais modernas.

Durante muitos anos, ninguém da torre quis saber, de um momento para o outro uma comissão, que ninguém sabe muito bem de onde surgiu, achou por bem, e pelos vistos nos meandros correctos, decidir que a nossa torre seria património não sei se municipal ou local, ou não sei bem o quê. Não critico o objectivo essa comissão, critico sim o "timming", e porque??? Porque neste momento, não temos Torre (alguém sabe dela???) e também não temos uma estação digna dos investimentos lá realizados. Temos sim uma torre perdida algures entre linhas, onde ninguém pode entrar e com equipamentos dignos de museus e em avançado estado de degradação, bem como inserida numa estação que deveria ser um orgulho e que é sim senhora, uma estação permanentemente inacabada. Neste momento parece-me justo perguntar:

1 - Será correcto, tendo em contas o "Timming" em que surgiu, a atitude da referida comissão, será que não tiveram como suporte unicamente motivações políticas??? Será que não agiram tendo em mente alguma recompensa, algo que lhes foi prometido por terem sido o capuz de outra força???
2 - Será correcta a resposta da REFER a tudo isto, privando a população de, por exemplo elevadores que permitam à população, neste caso a mais idosa, encarar a via férrea quase como os berlinenses encaravam o muro de Berlim? Com as devidas diferenças é claro, num os comunas de G3, aqui escadas intermináveis que desencorajam qualquer idoso ou atrofiado das pernas. Chegou a altura de ambos os lados reflectirem ou tomarem uma posição. De um lado quem defende a Torre, já ficou imune à destruição de muito património, talvez bem mais valioso, como por exemplo o que existia onde hoje é a urbanização da Salgueirinha, outros, neste caso a REFER, como empresa publica, hoje vemos claramente que se há algo ou alguém pelos quais não tem a mínima consideração é a população de Pinhal Novo.

3 - Será correcto deslocarmos a Torre para o buraco já construído a Sul da estação?? Não seria antes o local para colocar o castelo de Palmela??

Há muitas duvidas, muitas questões. Julgo ser a altura e este o local para as debatermos. Dou os parabéns a que tem participado e me fiz pôr os dedos a mexer. Por ultimo, como frequentador da Malha nos reformados, teria muito prazer em lá encontrar esses poetas de que falam, bem como todos os restantes .... bem hajam. E vamos à discussão mostrar que também existimos. Por fim, vai uma minisita, mas nos reformados, porque nos outros lados não é para a minha reforma. Até breve ... até sempre.

Anonymous said...

Muito bem falado Manel Agulheiro, a torre ao que diz a historia é muito importante, na evolução tecnológica, deveriam manter lá no sítio, mas restaurar as partes técnicas e o resto. Temos que lutar para guardarmos o pouco de património antigo, ainda a muito para fazer… e como se diz não pode ir tudo para o castelo de Palmela… nos também temos alma e raízes.

Anonymous said...

Trabalhei muitos anos nesta Torre, todos os dias subia e descia os 42 degraus de escada, pelo menos 2 vezes.
Estou de acordo com a sua preservação, apesar de não ter assinado qualquer documento para o efeito, contudo, penso que, no seu actual estado de degradação, ficaríamos melhor servidos com uma réplica a construir no espaço do jardim em frente ao Beira Gare, onde efectivamente pudesse ser visitada por quem o desejasse.
As códaques de 1968 estão muito bem esgalhadas.

Anonymous said...

O Manel Agulheiro fala de património valioso no local onde está hoje a urbanização da Salgueirinha, mas não nos diz qual era esse património.
Eu só conheci o charco onde a malta ia ao banho e apanhar rãs, mas talvez o nosso amigo Zé Ratoera Sem Mola esteja alimbrado doutro património mais importante e nos queira dizer qualquer coisa sobre isso.

Anonymous said...

.. Saudades do passado, todos temos um pouco, um passado que é nosso, que nos ajuda a construir como somos, com as suas lágrimas e os seus sorrisos

Anonymous said...

pega nas saudades e transforma-as em esperança. e `a tristeza diz adeus, ate mais tarde...

Anonymous said...

Boa tarde ó pandleraige.
Pa mim ei uma mine.

Atão posso intrar na bossa cunbersa, assintar-me ó bosso lado?

Já bi ca porra da conbersa hoje aqui tá balente.

ò tu da tasca! Serbe lá uma rodada aqui pa esta pandleraige caramela, quê pago, ca cunbersa tá muita balente.

Boa tarde ó mê amigo Zei Ratoera e tamém as boas tardes ò Manel Agulhero. Esse home disse boas bardades, aquele objecto que mais parecia um cogumelo achatado birado ó cuntrário debia ser máis respeitado, e esses homes parbos que cosntruiram a estação debiam dexar de pinsar que a nossa capetal é Berlin. Bão lá Bardam..com as bossas ideias parbas de dibisões e bejam lá mas ei se colocam escadas, dessas que andam sózinhas e elebadores pá malta na se chatear. Se for preciso ê bou lá e parto aquilo tudo, na dbem saber que a caramelaige se lhe dá na parboera parba, ei capaz de ser biolenta.

Bem, já me tou pá qui a enerbar, tenho de ir buer umas mines.

Anonymous said...

ê ódepois pago.

Anonymous said...

A minha opinião é semelhante à do Senhor Manuel Agulheiro.
A estação parece o Muro de Berlin, com a leve diferença de que no Muro de Berlin, estavam os comunas com as G3 em punho, prontas a disparar contra o povo. Aqui na estação, as escadas são o muro de Berlin, e os comunas estão mais omnipresentes, mas continuam lá.
Porque apregoam tanto a defesa da Torre? Porque fazem disso o seu cavalo de troia em relação à defesa do património arquitectónico caramelo?
Será que não há mais património para defender? E onde está aquela construção que havia perto da linha do comboio, quando imaos para o Barreiro? Alguém disse que o vão colocar numa rotunda, mas quem querem enganar?
Eu sou frequentador do Costa Bar e penso que devo pensar e discutir estas coisas aqui neste blog, que tantos assuntos tem trazido à praça pública.
Defendo o patrimonio, mas não o utilizo para me promover politicamente, como infelizmente o fazem os nossos politicos.
E as rotundas? Será que tudo o que é importante tem de estar nas rotundas? Que moda é esta que nos querem impingir? A cultura redonda da rotunda, sem principio nem fim, onde quem decide a direção são eles, aqueles que elegemos para guardar tachos? Ao menos, cozinhem neles alguma coisa para o povo, não nos deiam só os restos.

Anonymous said...

Ouvi na Tasca, alguém (que
não consegui identificar por causa do raio de uma teia de aranha nas garrafas)dizer que na rotunda que vão construir em frente à Cerapa, vão colocar um monte de entulhe das obras do Castelo com uma assinatura de um escultor famoso, para o hóme ganhar uns cobres da câmara e dizerem que temos mais um monumento. Vou continuar à escuta e brevemente farei novas revelações.

Anonymous said...

O Sr. Manel Agulheiro fez nesta coletbidade uma das melhores cumbersas que já óbi. Muito bem, sem desprimor tá claro ao Ratoera e ao Toin Mines. Mas o Agulheiro tocou na ferida. Bá lá ber atão uma mine pra este gentio todo.

Anonymous said...

Bum dia ai ó repaziada!!!
O patrimóino a que o Sr Manel Agulheiro se refere na actual urbanização da Salgueirinha debe de ser um complexo sistema de rega por aquedutos e três grandes tanques de água que serbiam pa regar toda a herdade dos Andrades.
Acho que é a isso que o Sr Manel se refere, não tenho a certeza.

Anonymous said...

Iniciarmos o novo mandato dos nossos autarcas, continua tudo na mesma. As mudanças para novas modernices, infelizmente não significam alterações imediatas da mentalidade, da conduta humana, ou de melhorias significativas dos comportamentos, apesar de passarem exactamente mais de 30 anos da Era Comuna. Os que não podem bem com as pernas ainda ficam do outro lado da linha, pois há quem argumente que tal ocorreu que somos mais livres, apenas as gaivotas podem voar por cima de esse novo muro de Berlim em país Caramelo. Também se está fazendo grande confusão entre o início da democracia, é como se a História da caramelandia só começa á partir de 1974. Agora, com os novos Projectos Culturais sabe-se menos e cada um interpreta as coisas à sua maneira. Por este andar, tal como para resolver o problema do património Caramelo, ainda podemos assistir a um referendo para decidir o local do Arco da Ponte...Quando era rapazinho e frequentava a Escola Primária (então havia Escolas Primárias, isto é, primeiras, agora não. Há Básicas...), calculava com os meus colegas qual seria a nossa idade no ano 2000. Não imaginávamos quantas alterações, modificações e inovações iríamos viver até agora...Olhando para trás não vemos comparação possível entre a vida de há cinquenta anos, ou sessenta e actual. Para melhor ou para pior? Não sou Velho de mentalidade e sempre defendi o progresso. Porém, lamento os bens que perdemos e não soubemos salvar.

Anonymous said...

Quero gritar DEMOCRACIA, LIBERDADE, PAZ por quem lutou e não está presente (não foram só os comunas que lutaram).
Tenho orgulho de ter nascido num país que conquistou a sua liberdade com um cravo na espingarda.

Fascismo nunca mais. Viva o 25 de Abril.

Anonymous said...

Também eu votei no PCP, principalmente pela promessa de colocação do Arco da Ponte em qualquer sítio. Não numa rotunda, porque já não tenho paciência para disparates em ciam das ditas cujas.
Agora, aqueles que como eu votaram na reeleição dos camaradas, devem exigir o cumprimento de todas as promessas.
Bem sabemos, que a maior parte não vão cumprir, mas pelo menos a do Arco temos de a exigir.
Felizmente a FLC, soube colocar este tema na praça, para que todos possam debatê-lo. Os do poder queriam que o povo nem desse por nada, como sempre.