9.4.08

Gabinete de Pinsamentos Unibersitários

Logo após o Tratado de Bolonha, a FLC foi cumbidada bárias bezes pelos Conselhos Científicos de unibersidades espalhadas pelo mundo, pra apresentar informação importante no baldio oficial e assim ajudar todos os estudantes que se interessem por assuntos caramelos. Deribado à importâinça de tais combites, a FLC montou de imediato, na intiga sede do Pinhalnovense, um gabinete de trabalhos unibersitários.
A informação que se segue, serve pra ajudar o estudante do ensino superior (e comunidade im giral), que prefere sempre consultar os baldios da internet em bez de andarim feitos parbos a ler libros, aí perdidos por essas bibliotecas onde uma pessoa nã pode falar nem assobiar, nem comer pão com manteiga, nem arrotar, nem ber a nobela “Coiratos com Açorda”, nim nada.



Hoije a FLC bai tratar de uma das mais notáveis invenções da história do Caramelo: O Palito.
O Palito I

A invenção do palito remonta à pré-históira, mais propriamente à Idade do Coirato, estando relacionada com os hábitos alimentares da espécie caramela. Esta invenção tecnológica revelou-se altamente revolucionária, não só porque desenvolveu uma minuciosa técnica do manuseamento do palito entre a dentadura e as engibes, mas principalmentes porque facilitava ao caramelo recuperar valiosos bocados de coirato infiados nos dentes, permitindo com isso que a criatura pudesse fazer quase uma segunda refeição. Por tal facto o caramelosapiens, tornou-se desde cedo um home balente e sadio em comparação com outras espécies parbas que não usavam este precioso instrumento.
Contudo, mesmo já na Idade do Chispe, fazer um artefacto de tal complexidade não era uma tarefa fácil, portantos, quem tivesse um palito, jamais o tirava da boca: usava-o ao canto da boca quer nos momentos mais íntimos do acasalamento caramelo, quer durante o sono (não fosse alguém pela calada da noite apoderar-se do palito alheio pra escarafunchar na sua própria cramalheira).

É neste período histórico que nasce o materialismo arcaico,”que consistia em dar toda a importâinça social ao caramelo brabio que ostentasse um palito na boca como sinal exterior de riqueza1. Tal comportamento revelou-se fundamental para a formação da civilização caramela que superou todos os bendabais e chigou aos nossos dias.

Ao longo da históira, muitas dúbidas houve sobre o uso deste utensílio, mas a importante descoberta do esqueleto duma caramela, no Lau (datado do princípio da Idade da Intarmiada), veio a revelar muita coisa nova. O crânio dessa caramela apertava ainda, na sua sorridente dentadura, um belo dum palito que, segundo testes laboratoriais, tinha resíduos de intarmiada de javali. Em primeiros, este facto desmente a ideia de que o palito estava reservado só aos homes, e prova que, nas cerimónias fúnebres, o Caramelo-defunto levava o seu palitinho na boca como artefacto importante a ter no mundo do além.

Atão até ao próximo capítulo e nã percas tu o teu palito.

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1 Parbas, Toin das Ideias “Psicanálise da cultura oral caramela”, Arraiados, Curral dos Leitores, 1976, p.462

2 comments:

Anonymous said...

Estas cumbersas de palitos deixam-me logo com cumichão atrá da orelha esquerda (ou será direita?).

Não se pode pinsar muito é palitos! Pois alimbramo-nos logo dos palitos que por ai tem prantado nas cabeçorras dos incautos cornudos?

xiça !

Anonymous said...

ê cá, ainda nã é sabido, mas ando a tirar o mestrado im culturas brabias, e já tou a desinbolber uma tese com o título "Do coirato à mine - desimbulbimento de uma cultura rija"; ósdespois imbio um exemplar à FLC para publicá-la.
Pensam que é só descarregar fossas estanques do pobo mais o JOPER? han? .. náh.. o soç tamém é um gaijo culto.. inté sei de cor o nome dos jogadores do plantel cumpleto do Pinhalnovense...
ou se sabe ou nã se sabe (frase culta..)