Este ano, a esquadra operacional para a ambientação carnabalesca (da FLC), decidiu limpar o céu caramelo de toda a espécie de nubéns e araiges, deixando apenas uns restos de mau tempo em cima do Castelo de Palmela. Sabendo disso, a nossa capital ficou a cagulo de tanto bisitante (muitos deles, só saem em dias de sol e, quando há nubéns, gostam de ver o corso pela telefonia). Eles binham em cachos de todo o lado e "só com trinta marcados do Pinhal Nobo ao mesmo tempo, e mais uma aparição de Fátima, é que se conseguia superar este gintio", disse Norberto das Nalgas, comandante do pelotão de vendedores de balões.
A FLC distribuiu pelas entranhas do corso, 232 agentes à paisana, assegurando a normalidade e a força da mais alta expressão do mundo caramelo moderno. Bamos lá intão ber a nossa reportaige.


Já se percebe melhor porque é que a GNR está ao comando do corso. É porque, logo atrás, os motards do Motoclube do Pinhal Novo, se transformaram em mines. Eh pá! Debe estar praí bem mais de duas grades de mines a apoquentar a guarda.




A ideia era: subir e descer um taipal com um balde de massa de cimento, fingindo que se estava a encher uma placa clandestina (antes que a Câmara palmelona descubrisse). O que aqui se pode ber é uma actibidade importada da América que é subir e descer sempre o mesmo degrau. Gracinda Adiposa (porta boz dos bendedores de banha da reforma agrária) disse "é uma actibidade parba que não leba ninguém a lado nenhum, e na serbe pra nada".

A primeira aparição genuínamente caramela:
uma pudaleira-alegórica com elementos rurais. Olserbem as ramaiges ao volante.


O carro alegórico dos Amigos de Baco, com um foguetão(??) feito de canas.

Eis aqui um carrinho de mão alegórico como prelúdio de um futuro carnabal.
A entrada em grande da segunda parte do corso, totalmente apoiada pela FLC. É a parte clandestino-espontânea que todos mais anseiam.
A abrir caminho, pode-se ber com todo o pormenor como um caramelo transforma um computador Magalhães.
Considerando que esta codaque não deixa ler bem o que está escrito ali, aqui vai: "O Caralhães de cana larga e intermete". Mesmo assim, não chega nem de perto à obscenidade propagandista dos computadores Magalhães.

Lá vai ele destemido.

Uma alusão ao caso Freeport e à crise, com um toque arquitectónico de um pombal.

As motarizadas em grande estilo. Já deram mais de mil voltas à Caramelândia e ainda estão aqui para dar mais uma volta ao Parque José Maria dos Santos. Nesta imaige está a acontecer uma rábula do "pegas ou não pegas, hã?" ... e ela pega ou não pega.




É bom que se veja que o beículo está equipado com um belo de um sobreiro para fazer sombra e o chofer usa uma técnica de condução dos carrinhos de rolamentos.




