7.2.12

PUDINS DO PENSAMENTO “O NÓ”


Uma crónica sob total responsabilidade do escritor João das Porras, sobre o existencialismo caramelo e outros distúrbios da realidade, só pra intelectuais de primeira apanha.

São um quarto prás cinco aqui, a 500 metros do cruzamento da Palhota. O meio-bidom incandescente, com a grelha forrada de coiratos e carapaus, mostra a harmonia típica dum presépio vivo à porta do café “Estilhaços de Chouriço”. Esfrego as mãos e experimento os efeites do sol de imberno a aquecer-me os joanetes. Sinto a experiência deste Sol como uma resma de reformados entropecidos na longínqua aspiração de lembranças... uma espécie de matilha de Alzeimers a ganir dentro dum elevador da estação do Pinhal Novo, avariado a meio percurso. Inclino a cabeça como se um barbeiro esquizofrénico me empurrasse o parietal para me aparar a patilha, só com uma nabalhada, e olserbo o firmamento caramelo. Depois concentro-me na brutidade da brisa a raspar na ponta dos ramos, enquanto os porcos, cá em baixo na terra, concentram-se na sensualidade dos seus focinhos, à procura de plásticos e outras verduras pra traçar. Eles são seres libres e sadios, senhores das pastaiges do Lau, o que é o mesmo que dizer que a qualidade dos presuntos, do toicinho e das costeletas, estão totalmente entregues à sua responsabilidade. A meu lado, amontado na cadeira virada ao contrário, está o Zémanel Apagão algemado à sua garrafa de sumol. O fumo do presépio nutritivo vai perfumando a rua ao nível das ventas até se enfiar no cérebro do Apagão que aproveita pra lhe dar umas garfadas fictícias. Ele é o Apagão porque há um apagamento de si próprio, uma espécie da mudez oculta que vai percorrendo o pavio dum patardo histérico enfiado no meio dos tímpanos. Para ele, o nada é um exílio por desbravar. Desbrava agora com todos os Nadólogos do mundo em assembleia, trocando as suas surdinas para o mesmo fim: o relaxamento das sombras até ao apagão absoluto.

Surge agora o Clementino Passadiço amais os seus comparsas. Chegam todos num motim de minardas que imprimem um coro minimalista, muito próprio dos fundamentos musicais dos motores de rega, e amplificados pelos Bardoada que se oubem hoije a quilómetros de distância.

As minardas calam-se. Os homes cumprimentam-nos à entrada do café:

- Atão comé que ei?

- Oh, Coiz! – diz a minha garganta anunciando os sentimentos só pela a voz, ou, se quisermos, o óbvio romantismo celebrado pelo grunhido dum javali quando encontra um cacho de bananas.

Lá dentro do café as mines acabaram de ser abertas e a espuma ainda escorre pelos gargalos gerando um momento hipnótico a todos os homes. Há uma tensão própria no ar que se confunde entre uma cavadela cósmica e o pasmo natural duma motosserra em repouso em cima duma mesa de cabeceira. Dos primeiros goles rompem as primeiras cumbersas de cordoaria paralela, à procura dum nó sem propósito. Entram mais e mais homes, para inaugurar novas variantes do mesmo alinhamento. Eu entro também. As mines à rodada permitem o milagre do desdobramento da ignorância que se vai reinventando uns com os outros sob a mesma substância ativa: uma espécie de espuma de sabão macaco a lubrificar uma enciclopédia hipnotizada. A força centrífuga das rodadas tem um efeito arrebatador no pensamento que faz este deslizar para novos pensamentos, que escorregam para outros assuntos, que escapolem para abruptas opiniões, mas sempre com as mesmas palabras, e expressões. A economia vocabular não vem por acaso: é uma defesa natural, é uma regra de ouro para não se divagar em labirintos meta-transubstanciados à moda de Vitorino Nemésio.

Detenho-me a contar: somos nove homes e binte cumbersas! Mas a contaminação do saber provocante vai-se contraindo, contraindo... vai apertando no sentimento unânime para misteriosa vontade de caçar o momento exato e domá-lo como os tentáculos dum pintassilgo a tentar estrangular um jacaré. SURGE O NÓ! É o nó apoteótico. Ele aperta no ápice em que as cumbersas coexistem nas suas realidades perpendiculares, cruzadas numa nítida caganita de coelho suspensa no ar. É a Crise... é essa epopeia de certezas impertencentes e existenciais. Só a Crise tem o combustível renovável capaz de encher os dias de ópio popular. Ela é perfeita! Talvez seja a coisa mais perfeita porque é intraduzível como o amor à Caramelândia, intraduzível como a arte implícita numa bandeira nacional, feita só com maços de SG Ventis!

Imobilizo-me num propósito bifurcado entre a perfeição e o Nó indesatável do ser. Pergunto-me:

O que é que a bida tem lá dentro?

Cresce-me um aperto unívoco de saciar esta pergunta só com presunto. Depois procuro a resposta nas coisas mais improváveis, como o hálito (próprio do café “Estilhaços de Chouriço”), o orvalho do balcão, ou o conteúdo psíquico do calendário pendurado do Talho “Almorroida Suicida”. Depois excluo os objetos e passo para as criaturas cuja prática da existência possa revelar-me a resposta.

Olserbo ora prá’qui, ora prá’li.

Encontro um centro de referência: debaixo da mesa, um cão lambe a genitália (os “tomates” para ser mais exato) numa terapia canina para alimentar o seu próprio ego. É o círculo fechado da vida em perpétua motivação. Um Nó a desatar-se. Mas é apenas um exemplo de felicidade crepuscular que não chega a atingir o cantar do canário que costura toda a simultaneidade viva...

- Nã éi? Hã? – pergunta-me o Clamentino Passadiço. Depois reforça com voz abafada de sandes de coirato – Anda aquele Emídio Rangel a ganhar uma reforma de trinta mil euros e ainda dizem que há crise?!

- Não há nada mais perfeito que a Crise! – respondo.

- Tás parbo, ou comes merda de galinha? – retorquem todos com salpicos de torresmos.

Depois continuam as bozes em decrescendo até desaparecem pelo breu invernal, amontados nos tiçanitos das suas minardas. Aproveito os rebordos da hora para acabar a última mine do momento. Toda a confusão quieta como a lentidão dum cágado a aprender a andar de trator.

O meu nó aperta ainda mais a pergunta até que... As fitas da porta do café afastam-se, quase por autorrecriação. Pouso a garrafa no balcão e assisto à fantasmagórica entrada daquela figura apagada, enorme, de polainas e garrafa de sumol na manápula. Antes de ele dar o segundo passo, pergunto-lhe:

- O que é que a bida tem lá dentro?

O Apagão responde:

- O caminho.


Desatou!

19 comments:

Anonymous said...

Em primeiro lugar, porque os trabalhadores caramelos, não aceitam ser caluniados pela presidente da camaran que ainda recentemente disse que os caramelos eram piegas. Em segundo lugar, porque estão convictos de que aquilo que se está a passar em termos de politicas económicas na caramelandia não resolvem problema nenhum e, em terceiro lugar, porque estão convictos que há outras alternativas e outras saídas que têm necessariamente de passar por políticas que valorizem o trabalho e dignifiquem os trabalhadores caramelos", disse algumem em algum lugar a alguma hora com alguma ideia.

Toino das Mines said...

Boa tarde pandleraige!
pa mim uma mine!
Tou ca sede e hoje ainda tou seco. Com este frio a maquina da rega incrabou e tibe a arranja-la. Bou agora buer umas grades e andar de motorizada com os pes da rojo. Este home dos pudins pensa bem, por bezes nem entendo o que diz, mas be-se que sabe pinsar. Eu sei pinsar quando bebo mines, fico um filosofo e se com quatro grades penso bem, com oito ou nobe penso melhor. mas esses home que falam bem, cuidado com eles, porque os poiliticos falam bem, mas nada dizem, como se diz aqui na flc, punhada neles!!! bou agora andar de motorizada e ber se encontro uns parbos para buer minis e andar na punhada. Bou agora e depois bou ber se a bomba de rega incrabou e depois bou buer mais umas grades e se tiber ideias boas benho aqui e escrebo. Mas agora bou buer mines. Bou.

intelectual caramelo said...

Sou um intelectual caramelo. Obrigado flc, por publicarem estes textos, para pessoas do meu nivel, que gostam de textos mais complexos. Isto demonstra que a flc sabe ezcrever e que deve ser feito por intelectuais e que sabem ezcrever. mas sou adepto da ponhada e acho que isto vai para frente se sairmos da conversa fiada de isto e aquilo que eu acho isto. os meus amigos dizem que eu tenho de beber minis, mas eu gosto mesmo de ser intelectual e eu acho isto.

Anonymous said...

Estes intelectuais querem umas punhadas! os nossos presidentes e politicos tambem querem ser intelectuais e acham que o povo deve ficar burro. Por isso, eu acho que mais vale beber minis e falar de bola do que se armar em intelectual e depois ver como as contas do estado ficam. Por isso os caramelos devem ser brutos e parvos e assim sermos masi espertos. ou acham que se formos espertos vamos a algum lado???????

Carlos Chapéu said...

Os político o que querem é que seja mos analfabetos, assim fazem o que querem de nos, já noutros tempos de menos um meio século, já nos entreterem 40 anos com Futebol, Fátima, e fome, é que um cervo mal nutrido não pensa em mais nada de que beber e comer e assim eles podem fazer o que bom lhe apetece, como baixar a qualidade da saúde, para andar mos preocupados com as dores, e com o ensino escolar e cultural para assim os nossos pensamentos ficarem limitados a uma autocrítica...é preciso evoluir, penso que para isso era bom os dias de bola na televisão apaga-la e irmos para o Jardim com uma garrafa da Cascalheira ou uma grade de mines, pão e queijo e chorrisco e fazer-mos um piquenique em conversa uns com os outros, penso que assim ficavam em pânico, já que gastaram tanto do nosso dinheiro para esse malditos estádios de futebol que agora estão as moscas..... Pensem faz bem a cabeça....

EX-Comuna militante com as cotas em dia said...

sim, o senhor chapeu fala bem e os estadios que fizeram parecem alguidares vazios. Mas quem gosta de bola pode gostar e ver e beber minis, mas tambem pensar. Gosto da ideia de irmos todos beber minis para o jardim, e assim conversava-mos e eles, os que mandam ficavam cehios de medo porque viam a gente a falar e a divertirse e depois calavam-se com medo de levar umas punhadas. e acho que as pessoas se deviam juntar, para contar historias e coisas e todos juntos, porque se cada um fica no seu canto, eles fazem o que querem, e dizem que a crise isto e aquilo e os outros, o povo vai para o cafe e fala da crise, a crise, e a crise, como se pode ver neste texto que parabens, muito bem escrito, porque sim, vamos ao cafe, todos bebem minis e o tema da conversa ou se faz da bola ou se faz da crise, a crise isto e aquilo e ninguem fala nada, como se fosse algo que o povo tem, a crise, mas eu acho, como o sr. do chapeu que temos de ir para o jardim, beber e cantar e falar e assim, sair da crise. quem se quiser juntar a esta gente, junte-se, escreva para aqui, na colectividade da flc, e juntos venceremos, sem comunas, sem politicos, sem conversas redondas sobre a crise. juntem-se!!!!!

EX-Comuna militante com as cotas em dia said...

sim, o senhor chapeu fala bem e os estadios que fizeram parecem alguidares vazios. Mas quem gosta de bola pode gostar e ver e beber minis, mas tambem pensar. Gosto da ideia de irmos todos beber minis para o jardim, e assim conversava-mos e eles, os que mandam ficavam cehios de medo porque viam a gente a falar e a divertirse e depois calavam-se com medo de levar umas punhadas. e acho que as pessoas se deviam juntar, para contar historias e coisas e todos juntos, porque se cada um fica no seu canto, eles fazem o que querem, e dizem que a crise isto e aquilo e os outros, o povo vai para o cafe e fala da crise, a crise, e a crise, como se pode ver neste texto que parabens, muito bem escrito, porque sim, vamos ao cafe, todos bebem minis e o tema da conversa ou se faz da bola ou se faz da crise, a crise isto e aquilo e ninguem fala nada, como se fosse algo que o povo tem, a crise, mas eu acho, como o sr. do chapeu que temos de ir para o jardim, beber e cantar e falar e assim, sair da crise. quem se quiser juntar a esta gente, junte-se, escreva para aqui, na colectividade da flc, e juntos venceremos, sem comunas, sem politicos, sem conversas redondas sobre a crise. juntem-se!!!!!

Anonymous said...

concordamos, vamos todos comer e beber e fazer a revolta!!!!!Isto da crise, podemos passar isto, se buermos e comermos e todos juntos, sem politicos nem parbos.

Anonymous said...

http://www.facebook.com/photo.php?v=342148345807663

Julieta da luz ocaramelo said...

Eu também concordo para essa revolução pacifica sem partidos e ideologias, e penso também se todos os caramelos e outros português apagassem em forma de processo a TV, durante um mês por exemplo. Se juntasse numa grande Alegria nos pátios, nos jardins com merenda ou não, sempre se pode trazer instrumentos de musica acústica e fazer a festa entre todos, eles ficavam fulos já não tinham miguem para lhe vender o peixe podre que nos propõem entre does reclames, também podíamos jogar a bola e outras brincadeiras, até namorar, porque assim os solteiros, os divorciados e quem deseja podem encontrar a vizinha ou o vizinho ao vivo num momento cheio de felicidade.... de bem estar e de amor que passa é que precisamos.

Frederico Castro said...

È verdade essa caixa de pandora cada dia que passa é mais estúpida, sim era bom que tivesse-mos a coragem de lhe dar punhada, e viver mais a nossa vida próximo de casa, e fazer-mos da Caramelandia o lugar repleto de felicidade... e assim tinha-mos tempo de pensar e sermos mais criativos com esta vila do Pinhal Novo, temos por cá mentes e gente com dons para muita cultura o que não temos é dinheiro para que eles se desenvolvem nas suas artes, temos músicos, escritores (ver este blog que deve ser feito por pessoas sabias)gente de teatro, artistas plásticos (só ver aquela escultura de ferro que está a entrada do jardim)e deve haver arquitetos, construtores, e agricultores (o que é triste é de ver tanto terreno baldio) e muitos outros dons e varias profissões, sim um apagam da TV dava tempo para fazer de esta vila uma vila que o mundo gostasse de visitar... os políticos deveriam é pensar melhor e aproveitar todos esse dons e organiza los para o bem de todos.....

Luis Martins said...

Deixem vir a primavera, agora ainda faz muito frio... mas é uma boa ideia....

Luís Pinto said...

Sairmos todos de casa nas noite de primavera, apagar todas as luz e ir aproveitar a claridade dos jardins, porque essa eletricidade o povo também a paga com os seus impostos, e que esta as moscas, era bom assim dava-mos punhada na EDP, da qual estamos fartos dos aumentos... e assim não enviávamos uma parte do nosso dinheiro para a china... o grande apagam privado....

António Borges said...

‎"Marcha da Desobediência Civil"

Sexta feira dia 20 de Abril se iniciará a "Marcha da Desobediência Civil". O ponto de encontro, para todos aqueles que sentem as injustiças, e desejam participar, será a Capital do seu Distrito.
Até a Capital da Corrupção Política Lisboa, se fará com tempo, o tempo de por as ideias claras, de sentir e fortalecer a União, entre todos e os diferentes Grupos.

António Borges said...

O caminho será curto ou longo, mas sempre com Alegria e Muita Positividade.
Mas o que serão essas centenas de Kilometros, comparado com o sentimento que está dentro de Nós, o de um Futuro com Liberdade e Dignidade? Que tanto desejamos, para os nossos filhos, para nós e os demais cidadãos?
Durante todo o trajeto se riram e falaram de Nós, mas começaram não só a falar, começaram a pensar, o porquê dessa ação que estamos a fazer, a "Marcha da Desobediência Civil"...
Em alguns dias todos aqueles que se cruzarão connosco, iram comentar os cartazes que empunhamos, e aí com ou sem vontade, levaram fotos nos seus telemóveis, riram de nós ou não, mas divulgaram, pouco a pouco a mensagem!
Falaremos a quem estiver interessado a ouvir, muitos desempregados, e indignados, assim como os reformados, não terão nada a perder!

António Borges said...

A "Marcha da Desobediência Civil"... será comentada em todos os media, nacionais, e estrangeiros, e mais uma vez gozaram, riram de todos nós!
Os diferentes movimentos da Internet, serão particularmente, os nossos companheiros, em divulgar as informações assim como o porquê da "Marcha da Desobediência Civil"... Até a Capital da Corrupção Política Lisboa...
Em poucos dias Portugal e os Portugueses, iram querer saber mais, sobre a evolução, e aderência a "Marcha da Desobediência Civil"...
TEMOS TODOS OS ARGUMENTOS PARA FAZER OS QUE DEVE SER FEITO...!
UM PORTUGAL SEM CORRUPÇÃO E POLÍTICOS CORRUPTOS...!
INSTAURAR A DIGNIDADE NO NOSSO PAÍS! TEM 9 SÉCULOS DE HISTÓRIA!
A todas(os) Vós, faço humildemente o apelo...
Coragem é precisa, sem Felicidade, não à Liberdade e Dignidade...!

António Borges said...

O FUTURO PRECISA DE TODOS NÓS... NÃO TEM FUTURO SEM DIGNIDADE...
Pensa em ti se desejares.... e Luta...!!!
Pensa no teu Filho e por Amor Luta por o Seu Futuro....!!!
Não à Lideres ou Heróis... Só pessoas com Coragem e Dignidade!
Pensa em ti se desejares.... e Luta...!!!
Pensa no teu Filho, e por Amor Luta, pelo o Seu Futuro....!!!
A Coragem em Nós e nos demais tem que ser Acordada assim como a Dignidade....
O esboço tem que ser terminado, com sugestões de todos Nós...
A segurança neste longo percurso, será uma prioridade, coletes e lâmpadas sinalizadoras, a fim de garantir toda a segurança aos demais!

Hugo said...

Sim é preciso ir a punhada, mas podemos também ficar a punhada por aqui, e essa ideia de apagar a TV e todas as luzes de casa e ir na primavera para os Jardins da capital Caramela, e nos juntar-mos, eu cá toco guitarra, e sei que há muitos cá na terra que também tocam certos instrumentos de musica, pedia-se tocar em pequenos ou grandes grupos por ai espalhados, havia ai uns 10 anos passados um grupo que tocava djembe nas traseira do antigo Marcado municipal, isso era bom que recomeçasse, mas agora a nossa nova juventude só quer brincar com jogos de computador... tem medo da rua... era bem o grande apagam da primavera...

Movimento da rua do povo said...

que boa ideia!
eu quero juntar-me a este movimento! Que nome tem? O movimento da rua livre? Com tocadores e toda a gente em conversa pela liberdade, aproveitar enquanto se pode andar na rua de forma gratis, porque isso os da politica tambem quererm que se pague. E assim, um traz o queijo, outro o vinho, outro o petisco, e a gente anda a cantar e deixam de se intoxicar em casa com o lixo da tv. Pensem nisto, juntem-se a gente!!!