12.8.05

O Nacional-Palmeirismo

Após uma antiga cumbersa na coletbidade (no título “GRANDE APREENSÃO NA E.N.252” de 10 de Julho) e depois do caramelo comentador anónimo ter amandado pró nosso quintal o aborrecimento por não haver qualquer resposta, decidimos em cinco minutos numa reunião reunida nos Batutes, actuar de acordo com a sua proposta. Ficou assim dito:
O Nacional-Palmeirismo é uma invenção do Construtorismo-Civil que quer recuperar o estilo senhorial do ultramar e ilhas do Pacífico, fazendo os seus projectos inspirados nos postais e catálogos das agências de viagens. Estes anti-caramelos querem expandir seus domínios sobre a nossa terra amandando pràgente tretas imperialistas como pontas de lança do seu negócio. Isto engana os luso-estrangeiros mal informados (que não sabem nada da Nação Caramela), fazendo-os sonhar que vão viver à beira mar tropical cheio de mulatas de fio-pepsodent metido nas nalgas. Mas é um engano porque os caramelos aqui praticam o mergulho nos charcos do Terrim à sombra das canas e o grunhir das arrãs. Porque tudo isto é uma realidade, a capital caramela começa cada vez mais a parecer-se com uma colónia do antigo império quando na realidade o que conta são outras ingrículas e hortícolas.
Nós, os caramelos, em processo de libertação e independência, somos levados à obrigação de reivindicar as plantas nativas do nosso território, que não só são só as mais bonitas, como as mais asseadas e com melhores sombras. Como disse o nosso cumbersador, «o sobreiro e os citrinos são bons exemplos», a FLC está de acordo e acrescenta ainda a parra trepadêra e a lona das barracas dos tendeiros como árvores de sombra eficaz.
Como legítimos usufrutuários do território e conforme a resolução da ONU já definida para a Estrada Nacional 252, faremos no dia 16 de Agosto uma manifestação brabia, buendo 900 grades de mines distribuídas pelas 3 rotundas (300 grades por rotunda) com fim de regar com a mijaneira caramela todas as palmeiras à borda da estrada, delineando assim as nossas fronteiras e banindo as plantas para outros continentes. Durante a manif. haverão cabines próprias para as senhoras cramelas junto a cada tronco. Para esta manifestação já está confirmada a presença de figuras respeitáveis.

Por isso, se és verdadeiramente caramelo não fiques à sombra da bananeira. Contra o Nacional-Palmeirismo, astreve-te e vem com agente pregar uma mijadela à roda da palmeira.

6 comments:

Anonymous said...

Bamos lá trocar o que não é nosso pelo qué berdadeiramente nosso. Palmeiras não, laranjeiras, limoeiros e sobreiros sim. Vamos exigir o melhor prá nossa terra. Queremos sombras e um cenário verdejante todo o ano.

Anonymous said...

Eu bou la tar.
E bou buer mines pa me dar a mijanera pa secar essas arvores que tao a descaraterizar a nossa terra de forma saudosista-imperialista-colonialista.
Senao secarem bamos la e arrancamos tudo.
Eu nao bou botar se nao tirarem essas arbores de ca.

Anonymous said...

eu sou a favor dos limoeiros que quando bem tratados e podados dao uma linda sombra e uma linda vista. Um pomar de limoeiros é que era. Viós caramelos.

Anonymous said...

e um loureiro tamem ficava bem.

Anonymous said...

Que ninguém falte. Estou de acordo com os citrinos, mas alguns loureiros também ficam bem e assim ficavamos com um bairro de loureiros, enquanto os palmelões só tem uma sociedade dos "loureiros".

Anonymous said...

vai uma palantação de marmelêros? as varas davam para berdascar quem nozes sabêmos!