Após uma antiga cumbersa na coletbidade (no título “GRANDE APREENSÃO NA E.N.252” de 10 de Julho) e depois do caramelo comentador anónimo ter amandado pró nosso quintal o aborrecimento por não haver qualquer resposta, decidimos em cinco minutos numa reunião reunida nos Batutes, actuar de acordo com a sua proposta. Ficou assim dito:
O Nacional-Palmeirismo é uma invenção do Construtorismo-Civil que quer recuperar o estilo senhorial do ultramar e ilhas do Pacífico, fazendo os seus projectos inspirados nos postais e catálogos das agências de viagens. Estes anti-caramelos querem expandir seus domínios sobre a nossa terra amandando pràgente tretas imperialistas como pontas de lança do seu negócio. Isto engana os luso-estrangeiros mal informados (que não sabem nada da Nação Caramela), fazendo-os sonhar que vão viver à beira mar tropical cheio de mulatas de fio-pepsodent metido nas nalgas. Mas é um engano porque os caramelos aqui praticam o mergulho nos charcos do Terrim à sombra das canas e o grunhir das arrãs. Porque tudo isto é uma realidade, a capital caramela começa cada vez mais a parecer-se com uma colónia do antigo império quando na realidade o que conta são outras ingrículas e hortícolas.
Nós, os caramelos, em processo de libertação e independência, somos levados à obrigação de reivindicar as plantas nativas do nosso território, que não só são só as mais bonitas, como as mais asseadas e com melhores sombras. Como disse o nosso cumbersador, «o sobreiro e os citrinos são bons exemplos», a FLC está de acordo e acrescenta ainda a parra trepadêra e a lona das barracas dos tendeiros como árvores de sombra eficaz.
Como legítimos usufrutuários do território e conforme a resolução da ONU já definida para a Estrada Nacional 252, faremos no dia 16 de Agosto uma manifestação brabia, buendo 900 grades de mines distribuídas pelas 3 rotundas (300 grades por rotunda) com fim de regar com a mijaneira caramela todas as palmeiras à borda da estrada, delineando assim as nossas fronteiras e banindo as plantas para outros continentes. Durante a manif. haverão cabines próprias para as senhoras cramelas junto a cada tronco. Para esta manifestação já está confirmada a presença de figuras respeitáveis.
Por isso, se és verdadeiramente caramelo não fiques à sombra da bananeira. Contra o Nacional-Palmeirismo, astreve-te e vem com agente pregar uma mijadela à roda da palmeira.
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6 comments:
Bamos lá trocar o que não é nosso pelo qué berdadeiramente nosso. Palmeiras não, laranjeiras, limoeiros e sobreiros sim. Vamos exigir o melhor prá nossa terra. Queremos sombras e um cenário verdejante todo o ano.
Eu bou la tar.
E bou buer mines pa me dar a mijanera pa secar essas arvores que tao a descaraterizar a nossa terra de forma saudosista-imperialista-colonialista.
Senao secarem bamos la e arrancamos tudo.
Eu nao bou botar se nao tirarem essas arbores de ca.
eu sou a favor dos limoeiros que quando bem tratados e podados dao uma linda sombra e uma linda vista. Um pomar de limoeiros é que era. Viós caramelos.
e um loureiro tamem ficava bem.
Que ninguém falte. Estou de acordo com os citrinos, mas alguns loureiros também ficam bem e assim ficavamos com um bairro de loureiros, enquanto os palmelões só tem uma sociedade dos "loureiros".
vai uma palantação de marmelêros? as varas davam para berdascar quem nozes sabêmos!
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